Très excité - Contos Eróticos

Férias na Itália | Parte II *

Às 10h lá estava Edward de volta ao nosso hotel, nossos amigos todos prontos e animados para seguir viagem até Capri, menos eu e Fionn cujo tínhamos acabado de acordar.

Tivemos de arrumar nossas malas e nos arrumar para seguir viagem. Ainda tivemos de resolver as questões do hotel, tendo de fechar nossa conta antes do previsto. Mas valeu apena, por mais que não tenhamos aproveitado Roma o máximo que pudéssemos, eu não imaginava o quão incrível podia ter sido estar em Capri, desde o momento que vi aquele incrível mar azul cristalino. 

Mas eu estava um pouco cansada para acompanhar meus amigos no mergulho, e acabou ficando apenas eu e Ed na casa, todos haviam resolvido ir para a praia, enquanto Fionn deu a desculpa que iria comprar algumas coisas para preparar um jantar e Ed havia emprestado seu carro para que ele pudesse ir e voltar rápido. 

Mas aquilo também fazia parte do meu plano e de Fionn, em me deixar ações na casa com Ed para que pudéssemos conversar a vontade e tentar começar a podar a ideia de um possível sexo a três. 

Eu não fazia a mínima ideia de como fazer isso. E a verdade é que a ideia de transar com Ed me deixava nervosa. 

Não como se eu nunca tivesse imaginado isso, pois penso em como seria desde quando éramos apenas adolescentes e toda aquela tensão sexual entre nós só crescia, mas nada nunca acontecia e eu nunca saberia dizer o que de fato sentia por ele naquela época. 

O vi sentado no jardim, parecia estar lendo algum livro. O jardim era enorme e tinha uma das vistas mais lindas que já vi em toda a minha vida, diretamente para a praia. Também havia muitas rosas e árvores, era um ambiente confortável e relaxante. 

Eu me deitei em uma espreguiçadeira que estava ao seu lado e logo notei seu olhar indo para minhas pernas, eu trajava apenas um biquíni e um vestido de praia transpassado e todo rendado, com muita transparência.

— Porque não foi para praia?

— Estou um pouco cansada. 

Ele sorriu daquele jeito safado que me recordo bem.

— Posso imaginar.

— O que quer dizer com isso?

— Você e Fionn mesmo viajando com amigos estão tipo em uma lua de mel, não? – o olhei com atenção. – vi vocês ontem, a conversa que parecia ser cheia de provocação e o beijo que aconteceu um pouco antes de vocês irem inventar a clássica desculpa que estão cansados quando na verdade estavam indo transar. Estou errado?

— Não, mas perdeu a chance de fazer parte.

Ele me olhou com atenção por alguns segundos, mas não disse nada e logo em seguida voltou sua atenção para seu livro. Eu me senti péssima, ele não entendeu ou realmente estava me rejeitando? Talvez eu tivesse sido muito direta. 

Mas éramos assim, estávamos sempre jogando inderetas e provocando um ao outro.  Eu não estava acostumada aquela reação sua, normalmente ele iria devolver de um jeito mais perverso. 

Não sei dizer quanto tempo passamos em silêncio, mas eu fingia tomar um banho de sol enquanto cogitava a ideia de sair dali me sentindo rejeitada. Mas então, escuto ele fecha o livro com certa brutalidade e se vira em minha direção. 

— Posso fazer uma pergunta?

— Claro.

— Porque me ligou? Foi minha mãe? Ou isso é um jogo como antes?

Sério?

— Como assim Ed?

— Não sei, acho que entendi as coisas errado. – ele suspira. – quando disse que estava vindo com algumas pessoas, eu pensei que seriam apenas algumas amigas. Mas você trouxe seu namorado e nem me apresentou ele como se fosse o seu namorado, eu só descobri isso ontem a noite quando os vi se beijando!