Vizinhos

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A liberdade de viver sozinha está ligada a um dos melhores prazer da vida, ficar pelada.

Eu claramente era a vizinha pelada que você deve achar ser louca.

Chegar em casa para mim se tornou sinônimo de tirar a roupa desde que comprei meu apartamento.

Meu apartamento é de frente para o mar e ficava na cobertura, então não tinha vizinhos de frente para bisbilhotar, e o apartamento ao lado está desocupado há alguns meses, isso me fez relaxar nos cuidados, e a varanda que costumava ser o único lugar a qual não aparecia pelada, passou a ser frequentado pois não haviam risco de alguém me ver.

Eu sempre fui uma mulher libertina, e eu estava com saudades de transar, principalmente por conta daquele maldito isolamento, foi justamente culpa disso que meu vizinho não se encontra em casa, como muitos, ele viajou para o interior para ficar com a família, eu sendo cabeça dura não fui achando que isso fosse passar rápido. E cá estou eu trancada nesse apartamento vivendo de compras online e sem meu amado vizinho para me divertir.

Amado?

Oras, dois solteirões podem se divertir uma vez ou outra, não é mesmo? Havíamos nos esbarrado uma vez no corredor, e após uma noite de vinhos nos tornamos companheiros sem compromisso, o famoso sexo casual. Um lado meu sente falta dele, se ele estivesse aqui ao menos uma companhia eu teria.

No momento, eu estava apenas deitada na rede na varanda do apartamento, lendo um livro que minha amiga havia aconselhado. Era romance e estava realmente interessante, mas eu não esperava que a cena de sexo fosse tão detalhada ao ponto de me deixar excitada.

Cá estou eu, deixando o livro no chão e simplesmente me masturbando enquanto ouvia apenas o som do mar e a música que Alexa tocava.

Eu já citei que adoro ficar pelada em casa? Pois é, nem tive trabalho para tirar a roupa, assim que toquei em minha vulva, pude constatar o quão molhada estava.

Minha mente vagou, fechando os olhos eu imaginei justamente meu vizinho ali comigo. Ele tinha uma habilidade incrível com a língua, que me fazia gozar rapidinho.

Meus dedos se deslizam facilmente de tão lubrificada que eu estava, por estar na rede eu não tinha uma posição um tanto confortável, não sabia como deixar as minhas pernas, mas assim que consegui um jeito, eu me deliciei na sensação, sem sequer conseguir conter seu nome.

- Ah... Deniz...

Sorri aliviada e relaxada.

- É uma honra estar em seus pensamentos em um momento como esse.

Me assustei ao ouvir sua típica voz rouca, e assim que abri meus olhos me deparei com ele encostado no parapeito de sua varanda, erguendo sua xícara com chá em minha direção como forma de comprimento.

- Mas que merda Deniz! Há quanto tempo está aí?

- O suficiente para apreciar a bela vista, está um dia bonito, não acha? - eu sabia bem que ele não falava sobre a vista só mãe e dia ensolarado. - mas se me queria porque não me chamou?

- Eu nem sabia que tinha voltado. - disse me levantando e se aproximando do parapeito do meu lado do apartamento.

Seu olhar todo me percorreu com desejo, mesmo com meu cabelo bagunçado e alguns pêlos a mais nas pernas e no monte pubiano. Ele poderia me julgar? Não, estamos isolados há meses.

- Você está deslumbrante.

- Vai a merda!

- A merda já não sei, mas adoraria ir te foder. - eu sorri para ele.

Très excité - Contos EróticosOnde histórias criam vida. Descubra agora