Estávamos abraçados no sofá e eu só conseguia pensar que eu não queria sair dali. Eu já estava de partida, na manhã seguinte de volta para minha cidade, uma vida longe de Léo e cheia de trabalhos. Acho que nunca me acostumar com o relacionamento a distância, se encontramos apenas durante um final de semana a cada mês.
Nem tinha ido e já era capaz de sentir saudades. Almejando não ter de lhe deixar. É neste momento que percebo que mudei e que virei grudenta?
Olho para Léo com sua barba por fazer, cabelos bagunçados e olhar sereno. Não era grude, era apenas amor. Eu sentia falta dele de todas as maneiras.
Momentos como esses nossos são bons, mas nada supera o passado lado a lado.
- Você está bem? - ele questiono olhando para mim, passando a ponta de seu nariz no meu me fazendo sorrir.
- Só… estava pensando no que fez comigo.
- O que fiz com você?
- Me deixou completamente apaixonada, isso não se faz. - lhe dou um tapa do ombro o fazendo gargalhar. - merda Léo, eu vou sentir sua falta.
- Eu também sinto. - ele me dar um selinho. - na verdade já estou com saudades e você ainda nem foi.
- Vamos nos ver em breve não vamos? - digo me sentando em seu colo e ele afirma enquanto envolve meu quadril o apertando por baixo de sua camisa que eu usava.
- Sim, eu não aguento ficar meses sem você. - ele passa a ponta de seu nariz sobre meu ombro, e sinto meu corpo se arrepiar a medida que a pequena carícia passa por meu colo e vai até meu pescoço. - Sem sentir seu cheiro, sem sentir teu beijo, sem sentir tua pele contra a minha.
Gemi quase que involuntariamente quando ele me pressiona contra si mesmo, logo começo me mover contra seu colo, lhe provocando, me provocando.
- Ah Juh… eu te quero a todo momento. Tem dias que eu me contento em ouvir tua voz, mas na maior parte do tempo, quase que todos as noites eu te queria ao meu lado nem que fosse por um instante. Porque eu sinto falta de você por completo.
- Você vai sentir falta disso. - sussurro em seu ouvido ainda fazendo um lapdance e como resposta posso ouvir seu gemido.
- Muita.
- O que faz quanto sente falta?
- Os meus banhos são mais longos.
- Éh? Sabia que os meus também? - seu olhar se encontra com o meu e ele parece surpreso com minhas palavras. - quase todas as noites, no banho ou em minha cama, eu me toco pensando em você, e me satisfaço gemendo seu nome… mas é sempre frustrante quando abro os olhos e não te vejo comigo.
- Oh meu Deus… E como você faz?
- Você quer ver?
Ele afirma de forma desesperada enquanto eu me levanto e começo a me despir. Eu me sento no outro sofá, de frente para ele e ergo minhas pernas.
- Eu começo tocando meu corpo, sentindo cada textura, cada curva… - digo de olhos fechados fazendo cada processo que eu costumo fazer, exatamente do jeito que faço quando estou sozinha. - sinto meus seios enrijecerem, e os dou a atenção que merecem, e é como se eu pudesse ouvir sua voz a dizer o quanto gosta deles. Mas então minhas mãos vão descendo por minha barriga e eu afasto minhas pernas quase que automaticamente. E eu sempre fico surpresa com o quão molhada estou porque só a ideia de te ter ali comigo me deixa assim… ah, é gostoso.
Eu começo a me masturbar, em movimentos circulares sobre meu clitores, jogo a cabeça para trás enquanto afasto mais minhas pernas, e já não sou mais capaz de dizer algo, os únicos sons que saem de minha boca são gemidos e seu nome.
- Oh deus… - aperto os dedos de meus pés quando introduzi dois de meus dedos em mim, eu podia me sentir quente e pulsante, eu queria algo melhor que meus próprios dedos, então lhe ouço gemer e ao abrir os olhos ele está lá, se tocando enquanto me ver, de alguma maneira aquilo me estimula e passo a lhe encarar enquanto me masturbo gemendo seu nome. Seu olhar é desesperado enquanto acelera seus próprios movimentos.
Então chegamos lá, quase que em sincronia, com sua voz rouca chamando pelo meu nome e eu pelo seu.
- Acho que descobrimos a maneira de matar a saudades pela distância.
- O que quer dizer? - ele questiona ainda ofegante e eu me levanto indo de encontro a ele e me ajoelhando a sua frente.
- Sexphone. Porque ainda não tentamos isso?
- Tem certeza? É que eu confesso não ter muita confiança nessas coisas.
- Podemos tentar uma vez e ver no que dar, mas por agora… - eu passo minhas mãos por suas pernas. - eu quero você ao vivo, não por uma tela.
- Você é inacreditável.
Eu me desfaço das poucas peças que me restavam e sento sobre seu colo. Nesses momentos agradeço aos anti-concepcional da vida, ou esses dias eu estaria ferrada.
Léo apertava firme meus quadris me ajudando no movimento, eu não sei porque, mas tinha algo naquela posição que me fazia se sentir poderosa, sempre amo quando estou por cima, mas não me queixo quando Leo muda de posição. Ele me encostou contra o sofá, me fazendo ficar um tanto empinada para ele, e logo o posso sentir investir em mim. Eu olhava pela janela, vendo as luzes da cidade, uma cidade agitada, mas não era apenas sobre isso, o vidro também nos refletia, eu podia me ver descabelada, eu podia lhe ver jogando a cabeça para trás enquanto gemia meu nome me fodendo. Eu estava de joelhos no sofá, de costas para ele, com os braços erguidos para trás envolvendo seu pescoço, para que eu pudesse lhe beijar mesmo naquela posição, e eu podia ouvir seu gemido exatamente contra meu ouvido. Era naquele momento que eu agradecia o fato de não ter vizinhos. Tínhamos a vista da cidade e podíamos transar à vontade.
Então eu pedi para que mudássemos de posição, fiquei de quatro para ele. Eu ainda podia ver nosso reflexo, podia ver enquanto ele desacelera o ritmo e beijava minhas costas para prolongar nosso momento. E eu só conseguia pensar no quanto queria passar mais tempo com ele, no quanto eu queria que a nossa distância fosse sempre essa, milímetros, e no quanto eu amava ter seu corpo junto ao meu. O quanto eu lhe amo.
- Léo… mais! - posso lhe ver sorrir pelo reflexo, mas ao invés de acelerar eu sinto uma de suas mãos ir para meu ponto de prazer e passar a estimular. A junção de seus movimentos lentos com o estímulo em meu clitores fez minhas pernas tremerem.
- Eu gosto… gosto de te ver arrepiada, de te ver descabelada, e a maneira que geme meu nome e pede por mais. Gosto de saber que te deixo de pernas bambas, gosto de saber que é em mim que pensa quando se toca, é em mim que pensa quando estou longe… ah meu anjo, eu amo te foder.
E bastou sua última palavra para que ele voltasse a acelerar, e eu já não conseguia sustentar meu corpo. Gemia segurando firme no sofá e sentindo meu ventre se contrair em seguida da explosão de sentimentos, do êxtase de satisfação me atingir. Foi gemendo por seu nome que tive meu orgasmo, já sem força alguma. E ele voltou a desacelerar, me permitindo sentir cada arrepio do orgasmo, cada tremor e impulso. E quando eu voltei a recuperar os sentidos, ele voltou a se mover, tão intenso quanto antes, e meu corpo sentia tudo em dobro por conta do orgasmo recente e só então pude sentir seu próprio orgasmo. Léo finalmente tinha atingido seu ápice e passou alguns segundos dentro de mim, mas ele ainda não estava satisfeito em me ver totalmente satisfeita. Naquela noite ele parecia querer me dar o máximo de prazer possível.
E foi assim que ele se afastou de mim, apenas o suficiente que me permitisse deitar no sofá, e então ele afastou minhas pernas e logo sentir seu toque de volta. Mesmo com um toque singelo minhas pernas tremiam, meu ventre se contrai.
Movimentos circulares, lentos e torturantes, então lhe sinto introduzir dois de seus dedos e como compainha sua língua toca meu clitores. Oh céus, eu realmente estava no paraíso.
Mal conseguia manter meus olhos abertos, eu era capaz apenas de puxar seus cabelos e gemer seu nome. Mas quando me forcei a olhar para baixo, lhe vi de olhos fechados, parecendo totalmente satisfeito em me dar prazer.
Não bastou muito tempo para que eu gozasse mais uma vez e dessa vez praticamente apagasse em satisfação.
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Très excité - Contos Eróticos
RomanceColetânea com 30 Contos de romance eróticos para que apenas relaxe em meio a leitura. Contos de uma parte. 1. Casamento em Dobro 2. Amor de Verão em Lockdown 3. Entre Amigos 4. Vizinhos 5. Espelho, Espelho 6. Amor à Distância 7. O toque 8. Viag...