Espelho, Espelho...

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A ampla sala do apartamento estava com a iluminação baixa, uma música sensual tocava em algum canto da casa enquanto Vanessa terminava de conferir sua roupa no espelho retangular de bordas de ouro que tinha despojado na parede da sala. Ele permitia ver seu corpo por inteiro.
Usava um vestido longo que moldava bem seu corpo, realçando suas curvas, ela terminava de colocar os brincos quando reparou que sua sandália de salto estava aberta e se agachou o suficiente para fechar.
— Querido, pega minha bolsa, está em cima da cama e pode desligar a música? Nós temos que ir, vamos nos atrasar. – disse enquanto fechava o fecho.
Foi quando ouviu os passos pesados, suas mãos firmes envolvendo seu quadril, ela o olhou através do espelho antes de se levantar.
— Não devia ficar empinada desse jeito.
— Eu só estava fechando a sandália. – disse ao se virar para ele e lhe deu um selinho. – pegou minha bolsa?
— Hm… Não, perdi um pouco a noção quando te vi assim. – ele apertou um pouco mais seu quadril, a fazendo sentir sua semi ereção. – você não faz ideia do quão sexy está nessa roupa, ou o quanto sempre fui louco para de foder em frente a esse espelho.
Suas mãos se elevaram para seus seios, provocando seu mamilo por cima do cetim do vestido, que reagiram evidentemente ao toque ficando eriçados.
— Será que temos um minutinho?
— Um minutinho? – não conteve um gemido com a provocação. – com você nunca é um minutinho.
Um sorriso canalha estampava seu rosto afirmando, e ela nunca imaginou que aquela cena através do espelho pudesse ser tão sexy, observando as mãos de seu amado deslizaram em torno de seu vestido. Do lado da perna que tinha uma enorme fenda, ele fez bom proveito deslizando as mãos para dentro e encontrando sua carne começando a ficar molhada de desejo.
— Eu não sou o único que está querendo.
— Você sabe como meu corpo sempre reage a você.
— Você não é a única. – ele lhe apertou mais, apenas evidenciando o quão mais duro estava.
— Mas temos que ir, sua mãe vai me matar se chegarmos atrasados. Sabe bem que ela sempre me culpa.
— Tem certeza? – sua respiração se prende quando ele puxa sua calcinha a rasgando e logo o espaço é tomado pelos dedos dele que  se deslizam facilmente para dentro dela.
— Você… – suas pernas se afastaram mais, o permitindo se mover com mais facilidade. – você é louco.
— Aham… por você.
Com as pernas trêmulas, pareciam gelatina enquanto ele não parava de lhe foder com dois dedos ao mesmo tempo em que massageava seu clitóris. Vanessa adorava em como ambos evoluíram sexualmente falando, estavam juntos desde os 17 anos e agora já beirando os 30 tudo o que sabiam tinham aprendido juntos, se fossem esquecer os dois anos que passaram separados durante os 22 e 24 anos, agradecia mentalmente pela vida os terem colocado juntos novamente.
Era coisa de outro mundo o quanto os dois se entendiam, principalmente quando o assunto era sexo. A maneira como ele sabia exatamente o que fazer, os dedos se movendo avidamente enquanto a encarava através do espelho, fitando a amada de boca aberta, gemendo seu nome com a cabeça pendida para trás.
O salto dela quebrou quando seu corpo se desequilibrou quando a sensação do orgasmo chegou. E só por maldade ele afastou seus dedos e os levou até a boca, sentindo seu gosto enquanto a encarava através do espelho.
— Seu canalha. – xingou pronta para se virar de frente para ele.
Mas os planos de Pedro eram diferentes, no momento que segurou firme em seu quadril e a prensou contra o espelho.
— Eu tenho algo melhor para você. Segura o vestido.
Apressadamente ela levantou o vestido, sustentando um bolo de tecido acima de sua cintura. Um sorriso cretino brincava nos lábios dele enquanto se ajoelhava.
— Você não… – não foi capaz de terminar, quando a mão dele envolveu uma das penas a sustentando no próprio ombro.
A sensação seguinte foi de puro prazer, enquanto ele chupa e lambe como se estivesse sedento e realmente estava. Sempre estava quando se tratava dela.
Vanessa segurou firme em seus cabelos, se aguardando para sustentar o que estava sentindo, sem saber como está sendo capaz de se equilibrar naquela situação.
— Ah… – gemendo alto, se agarrou mais a ele quando seu corpo tremeu em uma explosão de orgasmo, mas ele continuou com um trabalho eficiente de língua limpando toda.
— Você é tão boa… tão gostosa. – ele beija seu pescoço. – e é toda minha.
— Preciso… recuperar o fôlego. – ele riu contra seu pescoço. – e mudar de sandália. Está me devendo uma nova.
— Te compro quantas quiser.
— É? Tem que pegar outra ccimha também!
— Acha mesmo que vamos parar agora? – disse enquanto desafivelar o cinto. – Foda-se se minha mãe vai reclamar do atraso. – ele abaixou as calças. – pois eu não tenho pressa em acabar aqui.
Ele a levou para mais perto do espelho, as mãos que estavam firmes em seu quadril passa para suas costas, a deixando inclinada e com as mãos apoiada no espelho.
Voltou a levantar seu vestido, deixando toda sua bunda exposta, onde uma palmada foi distribuída seguida de uma carícia na região vermelha marcada por sua mão.
— Caralho! – ele geme quando entra nela. – puta que pariu!
Era duro. Forte. O tipo de sexo avassalador que ambos amavam.
Vanessa pressionava o espelho, o sentindo entrar e sair de forma bruta que amava. Havia tempos que não transavam daquele jeito. De estocadas longas e brutas que faziam ambos ir ao céu e voltar.
Os dedos firmes na cintura dela, deixariam marcas, os dedos dela firmes no espelho, faziam tanta pressão que ouviram o vidro trancar, mas não se importaram.
— Eu amo você. – ela disse, entrecortado por gemidos, enquanto ele dizia as coisas mais obscenas.
— Porra! – nada mais que palavrões e gemidos saia de sua boca.
Estava insaciável, se movendo para frente e para trás.
Aínsa com o salto quebrado, quando sentiu o ventre se contrair com mãos um orgasmo se aproximando, Vanessa tentou se equilibrar melhor, já sem forças para sustentar o corpo.
— Eu estou quase… – disse despertada pelo alívio.
Todos os seus sentidos foram embora quando os dedos deles se encontraram com seus clitóris, estimulando enquanto não parava de lhe foder.
— Ah, meu Deus! – gozou pela segunda vez, apenas estimulando que gozou junto logo depois, sentindo suas terminações nervosas sendo estimulada pelo aperto dela.
— Ah… – ele beijou suas costas, na região que era exposta pelo vestido. – você é maravilhosa.
— Você sabe… eu adoro quando faz isso.
— Te foder por trás desde jeito? – ela riu afirmando enquanto se afastava. – ah não venha cá.
Envolveu seu quadril com uma das mãos enquanto a outra acariciava seu rosto que estava corado.
— Temos que ir.
— Temos mesmo que ir? – ele foi o que fez o bico lamentando. – eu posso ligar para minha mãe e…
— Nem ouse. – lhe deu um selinho. – vamos, eu vou um instante no banheiro e trocar de sandália.
Lhe deu outro selinho antes de sair. Foi ao banheiro apenas para se limpar, pegou uma calcinha limpa e outra sandália de salto. A maquiagem precisava ser retocada assim com o cabelo que estava um desastre.
— Vanessa! – e gritou por ela. – se é para ir vamos!
— Já vou. – disse pegando os materiais. – por sua culpa vou ter de me arrumar no carro.
Voltou para a da cheia de coisas e ele apenas ria.
— Do que está rindo?
— Será que vamos ter azar?
Ao olhar para onde ele indicava foi que pode notar, o espelho estava realmente rachado.

Très excité - Contos EróticosOnde histórias criam vida. Descubra agora