Diego me deixou em casa depois do jantar, tomei um bom banho e logo adormeci no conforto da minha cama. No dia seguinte, acordei com alguém batendo em minha porta, peguei o celular, eram 9 horas da manhã.
- Entra - gritei.
- O Gabriel está aí - minha mãe informou e eu a olhei com um semblante de dúvida.
- Eu não tenho o que falar com ele - disse imediatamente.
- Eu não vou expulsar o menino Mari - ela se via em uma situação complicada, ele frequentou bastante a nossa casa nesses últimos dois anos. Fechei meu olhos e respirei fundo.
- Ok - eu cedi.
Me levantei e fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal rapidamente e troquei de roupa. Ao ir para a sala, me deparo com meu ex-namorado no sofá. Minha mãe havia saído e meu pai também não estava, devem ter ido a feira.
- Preciso falar com você Mariana - seu tom era urgente.
- Eu já te disse que não temos nada para conversar - rebati.
- Mari, me ouve por favor - ele se aproximou, pegando em meus braços, tentei me soltar, mas seu toque ainda me afetava - isso entre nós está me matando, eu sei que errei, mas você sabe que o que temos não é qualquer casal que tem - ele fitava meus olhos de maneira intensa - eu te amo Mariana, acredite em mim. Eu prometo que vou mudar por você, eu não vou te decepcionar se você me der outra chance.
- Sai daqui Gabriel - eu pedi fechando os olhos, quebrando o nosso contato.
- Mari... - ele sussurrou próximo ao meu rosto.
- Eu já pedi para você sair - eu encarei seus olhos, sentia os meus marejados enquanto eu possuía um nó na garganta - Se você se importa comigo, faça isso.
- Ok - ele disse depois de me analisar por um certo tempo e ultrapassou a porta.
Assim que eu fechei a mesma, as lágrimas começaram a cair pelo meu rosto. Eu me sentia despedaçada e insegura. Toda a confiança que eu esbocei na noite anterior havia ido por água a baixo, era difícil ouvir isso e mais árduo ainda encarar a realidade de que eu ainda nutria algo por ele.
Não sei onde eu estava com a cabeça quando liguei para o Diego, eu só poderia estar louca, mas não pensei nisso a tempo, ele já havia atendido a ligação.
"Mari?" - ouvi sua voz, o que me trouxe um pouco de calmaria.
"Você está livre?" - perguntei.
"Estou, aconteceu alguma coisa?".
"Posso ir te ver?" - ignorei sua pergunta.
"Claro, estou em casa" - ele avisou.
"Ok" - disse por fim e desliguei a ligação.
Pedi um Uber, o caminho foi demorado, mas ajudou para que minha cara não estivesse tão inchada, devido ao choro. Quando cheguei, interfonei para o seu apartamento e o porteiro liberou minha entrada, ao sair do elevador ele já me esperava.
Diego veio na minha direção e me deu um abraço caloroso, daqueles que aquece até a alma e calma os pensamentos mais indesejados. Entramos no seu apartamento, ainda em silêncio e nos sentamos no sofá, um de frente com o outro.
- Gabriel esteve em casa essa manhã - eu finalmente disse algo, Diego me olhava atento, esperando que eu falasse - falou algumas coisas, mas, em resumo, que me ama.
- E você? - ele perguntou curioso.
- Mandei ele ir embora - disse e bufei, jogando a minha cabeça para trás. Havia um peso em cima do meu peito.
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positions - Diego Costa [short]
Fiksi PenggemarO amor é imprevisível e, por isso, temos que estar atentos. Você pode o encontrar inesperadamente e demorar para se dar conta de que sim, ele está presente. Mariana está quebrada e sem muitas esperanças, a insegurança já se tornou seu sobrenome de...