Acordei com o despertador do Diego soando pelo quarto, rapidamente ele o desligou e se levantou parar ir ao banheiro. Eu estava morrendo de preguiça e fiquei mais uns poucos minutos na cama, em seguida, fui até lá para escovar os dentes.
Peguei minha escova, sim, o Diego já havia comprado uma escova para mim, a sua desculpa era que da última vez que ele comprou uma para ele vieram 3, então eu podia pegar uma. Entrei na sua frente, para o irritar, pegando a pasta e ele me encarou pelo espelho.
- Você é folgada hein - ele falou com a boca cheia de espuma e eu ri.
- Só com você - eu disse e dei espaço para ele usar a pia.
Ambos com a higiene bucal feita, ele se aproximou de mim e me deu um beijo.
- Bom dia, dormiu bem? - eu estava presa entre ele e a pia, onde seus braços estavam apoiados.
- Maravilhosamente bem e você? - perguntei.
- Também - ele respondeu.
- Que horas é o treino? - indaguei triste por saber que ele teria que sair.
- 10 horas - ele informou e eu o puxei para cama.
- Então temos um tempinho - eram 8 da manhã.
Apoiei minha cabeça no peito de Diego e ele começou a fazer carícias no meu braço. Eu estava adorando esse chamego todo que estávamos vivendo.
- Você vai me deixar muito preguiçoso desse jeito - ele comentou.
- Com tanto que você fique comigo - eu sussurrei próximo aos seus lábios e ele sorriu.
- Finalmente eu consegui - ele falou vitorioso e eu ri dele.
- Pois é Diego, você me fez acreditar no amor novamente... - eu admiti.
- Você não sabe quantas noites eu pensei nisso, que um dia realmente aconteceria - ele falou sincero.
- E eu tenho que de agradecer Di - eu olhei para ele.
- Eu não fiz nada demais - ele rebateu.
- Você me fez recuperar a confiança que eu havia perdido, isso é muito para mim - eu tentei soar o mais sincera que consegui, eu queria que ele sentisse o quão grata eu sou por ele.
- Aquele cara que foi idiota - ele bufou - você não merecia ter passado por tudo aquilo - ele subiu a mão para o meu cabelo.
- É, eu só rezo para que não estraguemos isso - confessei.
- Não vamos Mari, não vamos - ele me garantiu - eu sabia que íamos dar certo.
- Sabia? - perguntei erguendo a sobrancelha.
- Desde a nossa primeira noite, você - ele pausou - você me deixou completamente apaixonado naquele dia.
- Ao ponto de fazer sua irmã me caçar no insta - eu ri.
- Valeu a pena - ele depositou um beijo na minha testa - agora eu quero saber quando vou conhecer seus pais.
- Não imaginei que você iria querer fazer isso logo - o encarei - normalmente os caras querem fugir dessa parte.
- Você sabe que eu não sou os caras - ele pontuou - e eu quero conhecer eles, quero te apresentar também para a minha família.
- Mas eles já me conheceram - eu o lembrei.
- Como minha amiga, agora posso dizer que é minha namorada - ele falou e eu não contive o sorriso.
- Awn que fofo - eu não me aguentei - quem te vê na cama não imagina você falando umas coisas dessa.
- Ei - ele chamou minha atenção - há espaço para as duas coisas.
- Claro que há - eu concordei - e eu amo os dois.
- Que? - ele perguntou com um sorriso preenchendo todo o seu rosto.
- Que o que? - eu me fiz de desentendida.
- O que você disse, repete? - ele pediu.
- Não sei - continuei o jogo - o que você acha que ouviu?
- Não Mariana, você sabe muito bem o que disse, repete - um sorriso estampava seu rosto e ele vinha para cima de mim.
- Por que você não diz? - perguntei sugestiva.
- Dizer o que você disse? - ele devolveu com uma pergunta.
- É - eu concordei.
- Mas eu não lembro, preciso que você fale de novo - ah então ele entrou no jogo.
- Então caímos os dois em caso de amnésia, não me lembro também - eu estava adorando brincar com isso, o seu desespero era extremamente engraçado.
- Ah não Mariana você só pode estar de palhaçada - ele falou bravo e eu ri.
- Poxa Di, me ajuda a lembrar - pedi fazendo beicinho e ele selou nossos lábios.
- Se não quer dizer, não diz - ele falou irritado, mas eu sabia que era só cena.
- Tá - eu concordei me mantendo neutra.
- Ah não Mari - ele resmungou se jogando novamente no seu lado da cama, me puxando para ele e encarando o teto - você ainda vai falar de novo - aparentemente ele desistiu.
- O que? - perguntei e ele jogou o travesseiro na minha cara - nossa Diego, menino bruto - reclamei mesmo tendo sido super fraco - mas relaxa, eu amo você mesmo assim.
- Ah eu não acredito - ele falou rindo - não é que ela finalmente repetiu? - eu joguei o travesseiro de volta na cara dele.
- Eu também te amo - ele admitiu.
Eu esperava que ele falasse isso em algum momento, mas ainda assim, o meu corpo e psicológico não estavam preparados pra ouvir aquelas palavras. Eu queria gritar e sair correndo, para que todos soubessem que sim, ele me ama.
- Repete? - eu pedi com um sorriso enorme no rosto.
- Não - ele respondeu.
- Vingativo ele - eu falei - mas tudo bem - nos ajeitamos novamente na cama, voltando a posição anterior comigo aconchegada em seus braços.
- Eu amo o fato de que você não vai embora - ele sussurrou ao me abraçar.
- Diego, você sabe que eu não vou morar aqui, né? - perguntei brincalhona.
- Nossa não pode mais nem tentar ser romântico - ele revirou os olhos e eu comecei a espalhar beijos pelo seu rosto.
- É Di, acho que você pode oficialmente dizer que eu sou sua - falei sentada no seu colo.
- Pode ser mais clara? - ele pediu e eu sabia o que ele queria ouvir.
- Posso - encarei a imensidão dos seus olhos castanhos - eu te amo Diego, meu namorado.
Trocamos alguns outros beijos, mas logo ele teve que se arrumar para ir ao treino, tomamos café da manhã juntos antes dele partir e eu peguei um Uber, já que extrapolamos o tempo ficando juntos e não daria para ele chegar no horário se me levasse em casa.
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aí, meu coração tá apaixonadinho pelo Diego 🥰.venho por meio desta informar que falta apenas mais um capítulo.
e eu não estou preparada para finalizar essa fic.
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positions - Diego Costa [short]
FanfictionO amor é imprevisível e, por isso, temos que estar atentos. Você pode o encontrar inesperadamente e demorar para se dar conta de que sim, ele está presente. Mariana está quebrada e sem muitas esperanças, a insegurança já se tornou seu sobrenome de...