Abro os olhos e estou acordado, carismado, inspirado, ensanguentado.
Ainda estou vivo e explico o que sinto. E nunca serei, inspirei, contarei, explicarei.
Estou vivo e explico o que sinto. Vivendo, ansiando, respirando, aprendendo, atendendo, entendendo.
Caramba, ainda estou vivo e explico a arte de viver.
Sendo assombrado, perturbado, incomodado por esta serpente de duas caras, duas línguas, duas realidades que me lembra anualmente, mensalmente, semanalmente, diariamente constantemente de que não sou real e que explico o que eu digo ser real da minha desonesta realidade e a irrealidade e desonestidade da minha realidade irreal. As minhas palavras falsas mascaradas de pura mentira e eu digo e respiro o que inspiro e explico nunca ser real.
A desonestidade de minhas impuras palavras.
"Eu vou dizer a verdade.", Sussurro, impuro, tremendo, respondendo a irreal realidade surreal. E respiro respondendo que estou certo do que nunca de fato foi real.
Suando, tremendo, soando de forma aterrorizada; assombrada pelo sentimento e o pensamento que nós dois sabemos o que é e não irreal. E o que estou pensando não é real.
"Não é real.", respondo, contando, suspiro, inspiro. Escapa-me.
"Quando planeja dizzzer a realidade? A realidade irreal?", Ele diz, ansiando, respirando, suando a real realidade. Ignorando o que me deixei escapar, o que me deixei transpirar. E transpiro. E inspiro.
"Nunca direi", disse com a pena do que serei e do que direi e do que disse que nunca seria. Ansiei, transpirei, inspirei, respinguei, desrealizei, cuspirei, respirei, conspirei, não direi.
Não direi; insano, sei.
Me aterrorizou, me escapou, os pensamentos sóbrios de uma mente insana ansiando por ser real algum dia em uma realidade insanamente irreal.
Engoli em seco e anseio (,ansiando, aprendendo) pela realidade que nunca vai ser real em um mundo cruel e adormeço, adoeço, enlouqueço, devaneando, divagando, devaneio, realizando, irreal, desrealizando.
Expressei, contarei, o que nunca serei, explicarei.
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A Mastigar Crisântemos
ПоэзияUma jornada pelo desconhecido, tentando descobrir quem realmente somos. Será que existe mesmo um lugar no mundo para nós? Sorrio pro além, ele sorri de volta.