CONCLUÍDA || +18 || Se apaixonar por uma dançarina da noite não estava nos planos de Christopher. Depois de uma noitada com os amigos, seu olhar acaba cruzando com uma jovem doce e ardente, Dulce Maria, mais conhecida como Maria dos Prazeres.
|| "E...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Christopher ficou ali ao meu lado enquanto eu voltava a olhar o quarto. Era tudo o que sonhei para ela, que poderia não entender o que era tudo aquilo, mas que certamente se sentiria acolhida com muito amor em um ambiente totalmente pensado para ela.
(...)
— então, você já decidiu? Vai ficar aqui? — ele me encara.
— eu... — lhe encaro.
— espera... — ele me interrompe — eu tenho mais uma coisa pra te mostrar...
— Christopher... o que combinamos sobre comprar tudo pra ela? Eu também posso fazer isso..
— não... não é isso... vem. — ele caminha me chamando.
— e essa porta? — pergunto quando ele me encara de frente a outra porta trancada.
— abra... — ele diz.
Abri e vejo um belíssimo quarto de hóspede, todo delicado, fino, e arrumado. O que dava a entender que seria o meu quarto, seu ficasse lá.
— esse quarto é pra mim? — lhe encaro.
— se decidir ficar sim... — ele coloca a mão nos bolsos. — não sei se reparou, mas fica ao lado do quarto dela, e tem uma porta secreta, na qual você pode entrar à noite para vê-la, sem ter que cruzar o corredor, acho que você não se lembra disso né? — ele ri.
— não... não... eu lembro que só era uma quarto simples, você nunca me mostrou isso. — digo.
— talvez eu ja soubesse que teria o momento certo pra isso. Quando foi reformado a tempos atrás eu achava que um dia faria sentido, e agora, realmente... assim você vai ter mais privacidade com ela, sem ter que cruzar comigo no corredor... — ele muda a expressão. — e como pode ver a porta tem um trinco por dentro, para ninguém entrar.
— mas a casa é sua, cruzar com você no corredor seria óbvio, não é?— afirmo.
— então isso é um sim? — ele ergue as sobrancelhas.
— é... espero não me arrepender disso. — suspiro.
— não vai não... e obrigada Dulce, espero que vocês fiquem bem aqui. E se sinta em casa... — sorri.
— obrigada... na verdade ainda não entendi porque você mudou tanto comigo, no começo foi tão duro, tão irreversível... espero que não esteja com esperanças de voltar comigo.
— eu fui injusto. E agora estou sofrendo as consequências. Mas eu não vou tentar nada que não queira, infelizmente eu procurei isso. — ele me encara.