De Repente Assim

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A luz adentrara o quarto, os feixes de luz iluminara o rosto de Tord que fizera uma careta, após relutar contra a luz, finalmente abrira os olhos cansados, a cabeça dilatando com as memórias sobrevoando o raciocínio lógico. Se levantara, mas mal ficara de pé, saiu cambaleando para cozinha, se apoiando pelas paredes do corredor, com os olhos quase se fechando. Quanto mais se aproxima da cozinha, mais ele sente o cheiro fresco e quente das panquecas. Ele parou em frente a entrada da cozinha, Edd e Matt parara o que estavam fazendo para encarar perplexos o garoto que tinha ido embora um dia antes, "o quê ele esta fazendo aqui?" se perguntaram, mas optaram em ficar quietos, pelo menos naquele instante.

- Tod? O que você está fazendo aqui? - indagou Matt com seu jeito ligeralmente "burro" na percepção de Tord.

- Tord... - ele dera uma pequena pausa para botar os pensamentos de volta a ativa- Adivinha quem voltou?!

- Ué, Tom o deixou voltar? - perguntou Edd confuso ao ver o antigo amigo de volta.

- Sim! Estou de volta, e não se preocupe com Tom... Já nos entendemos- Ao pronunciar isso, Matt e Edd se entreolham, confusos.

Antes que pudera pronunciar, Tom adentra a cozinha com as mãos nas costas, a dor era perceptível após lembre-se que a noite passada ele já dissera que o sofá era duro demais, seus olhos fundos e cansados mostrara que ele passara a noite acordado, e Tord queria saber o porquê. Entrou sem palavras, não quer trocar olhares com ninguém.

- Tim? Está tudo bem - fala Matt confuso com toda aquela cena.

- É Tom, e sim, estou bem - Diz ele colocando um pouco de café em uma xicara azul - Só não dormi bem.

- Olha, em meu antigo escritório havia um sofá comprimido, ele é confortável. E essa noite vou devolver sua cama - Tord põe um pouco de cereal em uma cumbuca pequena, ele volta a olhar Tom que bebe o café.

- Por que vocês dois não dormem juntos?- Edd pareceu convencido sobre sua opinião e esta disposto a contra argumentar sobre isso.

Após Edd pronunciar, Tom engasgou com o café e começou tossir desesperadamente, nunca imaginara que dormiriam juntos, Tord apenas arregalou o olho, mas levara um susto com Tom quase morrendo a sua frente.

- Pera? O Que? EDD! - exclamou Tom.

- Tom, Tord não vai dormir no sofá e muito menos você, é até nós comprarmos uma nova cama pro Tord - Edd se levantou e colocou o prato sujo de panqueca.

Tom apenas fechou a cara, irritado, pois sabia que não teria como arguntar com Edd, todos ali sabem que quando Edd coloca algo na cabeça é impossivel ele tirar.

- Que seja... - disse Tord sem pensar.

****

A noite já caira e eles nem ao menos se falaram pelo dia. Estavam arrumando a cama de solteiro para os dois dormirem, envergonhados em ter que fazer tal ato, embora tenham se entendido, não chegaram ao ponto de dividirem a mesma cama. Então ficou decidido que Tom dormiria na parte superior e Tord na inferior, assim não poderia acontecer algo, como dissera Tom. Desligaram a luz e deitaram-se, ambos calados sem demonstrar uma sequer agunia diante aquele constrangimento.

- Tord? - sussurou Tom - Está acordado?

- Sim... - falou Tord com medo da possivel conversa que comecara ali.

- Por que você saiu do exército? existe um motivo. - indagou Tom, ainda curioso.

- Eu acho que tudo o que aconteceu foi um motivo - Tord retira a coberta e se senta na cama - Tipo, Paul e Patrick eram meus amigos lá, e tudo o que eu fazia era dar ordens para o campo inteiro sobre o que devíamos fazer, mas chegou um momento em que eu percebi que todos ali só me temiam, não eram meus amigos, mas tinha algo que estava por vim que eu me recusei a fazer, mas fui obrigado...

- E o que foi? - dissera Tom se levantando e se sentando ao lado dele.

- Este assunto confidencial, entretanto, eu tinha a missão de retornar aqui e buscar o robo gigante, e como nós sabemos, deu errado - ele da um suspiro, Tom o encara, esperando a continuação - Quando retornei, estava confuso sobre tudo, sobre quem eu era e sobre o meu propósito ali... Eles queria fazer algo horrível e eu não podia deixar. Eu tentei utilizar minha posição para impedir tudo, mas não consegui, então resolvi sair para não contribuir com isso.

- Espera, eles podem fazer algo ainda? - Disse Tom alarmado com aquilo.

- Não, eu roubei os arquivos e queimei tudo, a papelada para ser assinada foi feita por mim e só eu conseguia que ela fosse assinada, agora o plano dele foi por água abaixo, aqueles merdas se fuderam - Tord olhou para Tom.

- Hmm, e que tipos de questões você teve consigo mesmo?... - Tom exitou em falar, mas continou após uma longa suspirada.

Tord coroado, não queria falar o que acontecera, e Tom percebera isso, mas reformulou a pergunta, esperando a mesma resposta da pergunta anterior.

- Na noite passada, você disse que... que gostava de mim... isso é verdade? - Tom olha para o lado, com medo do que podia acontecer.

Tord o encara, e de repente o beija, Tom não consegue impedir, seus lábios molhados e doce o contaminava vom um sentimento estranho, seu coração disparado gritava pelo amor reconhecido, então Tom o agarrou e retribuiu o beijo, ambos se deitaram, o beijo continuara sem um fim previsto, mas eles não queriam que acabasse. Tord se sentara em cima de Tom e tirara a Camisa, a partir daí, eles estavam prontos para seguir em frente.

Tom e Tord - Renúncia Clandestina Onde histórias criam vida. Descubra agora