❝ ᴛʜᴇ sᴇᴠᴇɴ ɴᴀᴛɪᴏɴs + ᴋᴛʜ ❞

✝ 𝖘 𝖊 𝖛 𝖊 𝖓 ✝

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— Ela está descansado. Parece que a ferida irá demorar dois dias pra cicatrizar totalmente.- A voz da Princesa soou, acomodando uma boa notícia aos ouvidos de seu irmão e amiga.

— Uma boa notícia.- A humana abriu um pequeno sorriso, feliz pela novidade.— Está confeccionando o que, Jungkook?

— Ah, isso?- Levantou o pano branco, que estava ficando longo o bastante para aquecer uma pessoa. Exibiu os dentes branquinhos, semelhantes às de um coelho.— Estou fazendo para Olivia.

— Você, costurando?- Heejin disse, num tom de brincadeira.— Céus, vai ver é por isso que ela está melhorando.

— Notei que a temperatura dela estava abaixando um pouco por conta do remédio que eu e Yuri fizemos pra ela, então a prometi que faria um manto igual ao nosso. Além do mais, Olivia é uma fugitiva, precisa de algo pra esconder seu rosto.- Voltou a costurar, tecendo gentilmente o capuz.— E eu costuro, você que não vê, irmã.

— Me fala uma vez que você costurou algo para mim, só basta uma.- A Jeon se sentou no chão, abraçando os joelhos contra o corpo.

— Essa roupa que está usando. Acha que mamãe fez pra você? Vai sonhando. Aquela coroa só sabe dar ordens e escrever cartas pros líderes dos outros Clãs, nem ousa a tecer algo pra nós dois.- Respondeu, concentrado no que fazia.

A Jo olhou pra sua amiga, a vendo de boca aberta e sem palavras.— Xeque-mate, Hee.

— Ya! Nem se atreva a ficar do lado desse bastardo, Yuri!- Exclamou, revoltada.

Arrancou uma risada da viajante.

— Você é hilária, Heejin!- Bateu no joelho, caindo na gargalhada.

— Odeio, os dois.- Cruzou os braços, inflando as bochechas e fazendo biquinho, igual uma criança birrenta.

Os três ficaram em silêncio, aproveitando a música que a floresta fazia. Pássaros cantam, esquilos roem e a água do pequeno rio corre, causando uma paz interior nos viajantes.

Era poucas vezes que puderam aproveitar de um momento assim, e então, a forasteira decidiu embarcar na melodia da natureza, cantarolando.

A voz suave e grossa alcançou os irmãos, que se sentiram mais relaxados do que nunca.

— Quando você me disser, a lua brilhará no céu estrelado ~ - Começou a cantar palavras que vinham á mente.— E meu coração tocará essa melodia para ti ~

Era estranho. Sentia, dentro de seu coração, que já recitou essas palavras. Elas pareciam tão familiares, dando uma sensação de déjà-vu.

— No fim de nossas vidas, juramos sob o amor de nossos pais, que um dia nos encontraremos ~ - Cada vez que dizia, um sentimento estranho crescia.— Se um de nós partir, prometeremos que a eternidade esperaremos. Sob o Eclipse, nosso reencontro acontecerá e nosso amor nascerá, como uma rosa...~

Terminou, e então fechou os olhos, respirando fundo.

Aonde tinha aprendido a cantar? Nunca teve uma voz boa, e não era próxima de música, então... o que aconteceu neste momento?