CAPÍTULO 21

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FELICITY ON

- Eu passei o último mês pensando nisso – Respondo pegando a xicara de café – Não tem muita coisa que me prende em Central city, o problema é mais o Nate.

- Você não disse que ele estava gostando de vir para cá nos finais de semana? – Minha mãe questiona.

- Ele gosta, mas é diferente – Explico – É só os finais de semana, o restante da semana ele passa lá com os amigos.

- É complicado mesmo, querida – Ela concorda – Mas se não propor isso a ele, não tem como você saber. Ainda estou impressionada que eles tenham se dado bem tão rápido.

- Eu não faço ideia do que o Oliver fez para conseguir essa proeza – Comento terminando meu café – Mas fico feliz pelos dois – Vejo o horário no meu celular e me levanto rápido – Ai meu Deus. Preciso ir, estou atrasada. A noite a gente se vê. Eu te amo

   Combinei com o Oliver de o encontrar com o advogado, ele quer que o Nate tenha o Queen em seu sobrenome, mas a burocracia disso não é nada simples e fácil.
   Eu realmente fico feliz em saber que os dois estão se dando bem, mesmo Oli falando que ele ainda não consegue se aproximar por completo, pois o meu filho é muito arisco com ele, eu sei que isso está fazendo bem para o Nate, da ver no rosto dele. Todos os finais de semana, desde que ele tirou o gesso, Nate passa aqui em Starling. No início, eu confesso que não gostei muito da ideia, mas era só os ciúmes bobo falando mais alto.
   A secretaria do Oliver me recebe assim que eu saio do elevador e me leva ate a sua sala.

- Esse lugar mudou bastante – Comento assim que o vejo.

- É, depois da morte do meu pai, minha mãe mexeu em quase tudo – Ele responde sorrindo – Laurel vai se atrasar um pouco. Quer alguma coisa? Eu posso pedir para pegarem para você.

- Não precisa. Eu não quero nada – Respondo me sentando – E o Nate? Como ele está?

- Está em casa com a Sara. Falei que precisaria vir resolver alguns assuntos e os dois resolverem ficar por lá mesmo – Oli responde voltando a se sentar – Os dois se dão tão bem que as vezes ate me assusta.

- Isso é um alívio – Falo rindo – Você não teria um muito de paz se eles se odiassem.

- Com certeza não! – Ele concorda – Mas pelo andar da carruagem, é companhia um do outro é bem mais interessante do que a minha.

- Eu não os culpo – Brinco ele leva a mão ao peito.

- Essa doeu – Ele fala fingindo estar ofendido – Mas falando sério agora. Pensou sobre o que eu falei?

- Não é tão simples, Oli – Respondo com pesar – Eu não posso fazer isso se ele não quiser.

- Já falou com ele?

- Ainda não, ia esperar esse final de semana passar para tocar no assunto – Falo e ele concorda – Mas se tocar no assunto com ele, desde que você seja discreto, não faz mal.

- Descrição é o meu segundo nome – Ele brinca – Mas e você? Vai ficar bem com isso?

- Bom, eu não vou perder o meu emprego e a minha mãe mora aqui – Falo sem muito apego a minha cidade – Não tem nada que me prenda em Central city. Porem, se o Nate aceitar, aí preciso procurar um apartamento urgente.

- Vocês podiam ficar lá em casa – Ele sugere – A casa é enorme...

- Não é uma boa ideia Oliver, você sabe disso – Falo sentindo a tensão tomar conta do lugar – Não é como se fossemos só bons amigos.

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