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O que fazer quando se não tem mais certeza de nada?

Enquanto eu dava os passos em direção ao Lysandre, meu coração palpitava.

Eu não sabia quem ele era de fato. Se sentia algo por mim ou se apenas me salvou por pena.

E lá estava eu, olhando diretamente naqueles olhos tão incríveis e únicos. Ele olhava para mim também. Mas nenhum de nós disse ou expressou qualquer coisa.

"Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne."

Assim disse o pastor nesse momento.

Até ele me mandar repetir as palavras que ele dizia.

- Eu, Elleutheria... Aceito você, Lysandre, como meu legítimo esposo.... e prometo amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da minha vida... até que a morte nos separe. - eu disse olhando nos olhos do Lysandre e ele parecia analisar todos os meus sentidos e reações enquanto dizia essas palavras o que me deixava mais nervosa.

- "Eu, Lysandre, aceito você, Elleutheria, como meu legítimo esposa e prometo amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe. - ele disse

Ouvir ele dizer o meu nome foi estranho, porque ninguém me chama assim. Eu sabia que o meu nome não era um nome bonito, mas eu gostava por ser único. Então, confesso que gostei e ouvir ele através da voz do Lysandre.

Castiel entregou as alianças para Lysandre.

Ele pegou minha mão e eu me incomodei porque elas estavam um pouco suadas pelo meu nervosismo. Ele colocou o anel na minha mão esquerda e eu fiz o mesmo em seguida.

- Eu vos declaro: Marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Lysandre se aproximou sem pressa. Meu coração acelerou. Ele encaixou nossos lábios enquanto tocava suavemente meu rosto e minha boca pedia por mais, só que ele se afastou.

Tudo bem, foi só um beijo para selar o nosso acordo. Não foi nada demais.

Ele pegou minha mão e foi me conduzindo para fora da igreja enquanto os convidados pareciam estar em êxtase.

Eu tentei sorrir para não transparecer incômodo.

Ele abriu a porta do carro que estava nos esperando e me ajudou a entrar.

Ele entrou, fechou a porta e suspirou.

- Você está bem? - ele perguntou me fitando

Eu olhei para ele de volta enquanto respirava fundo.

- Sim! - eu respondi

- Que bom. - ele disse e deu mais um suspiro

- Eu... Não sei como posso agradecer pelo que você fez. Você não tem motivos para me ajudar, mas ajudou e... Obrigada. - eu disse

Ele ficou olhando pela janela.

- Tudo o que fiz foi para te deixar o menos infeliz possível. - ele disse

- Bom... Creio que você conseguiu porque estou tão aliviada... - eu disse

Ele me olhou novamente.

- Fico feliz... - ele deu um sorriso tímido

- Lysandre... Por que você fez isso? - eu perguntei mudando o tom da conversa

Eu precisava saber o verdadeiro motivo disso. Se era só porque o Dake era um louco ou se... Havia algo mais...

- Porque... - ele começou a dizer - Nós chegamos, conversamos sobre isso mais tarde. Agora é hora de brincar o fato de você não ter caído nas mãos daquele... Você sabem quem. - ele disse abrindo a porta do carro e saindo

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