Seu rosto estava bem próximo do meu. Eu conseguia sentir sua respiração. Estava ofegante.
Meus lábios queriam encostar nos dele, e eu senti raiva por causa disso. Era quase irresistível não beija-lo.
- O que... O que você está fazendo? - eu perguntei
Ele se aproximou mais e encostou nossas testas suavemente. Eu fechei os olhos.
Senti sua mão direita no meu pescoço e um arrepio sobreveio sobre o meu corpo.
- Por que?? - eu perguntei
Antes de qualquer resposta, ele encostou seus lábios nos meus, suavemente. Ele colocou sua mão esquerda em minha cintura, encostando meu corpo no dele.
Ele se afastou bem lentamente, como se fosse uma tortura afastar a boca dele da minha. Então, ele me olhou nos olhos.
- Naquele dia... Eu queria muito beija-la. Eu queria ter você em meus braços... Eu me arrependo, profundamente, de ter dito todas aquelas coisas. Não posso mais fingir que não quero te ver todos os dias...
Minha única reação diante disso foi beija-lo profundamente. Meu corpo inteiro se entregou a esse beijo. Já não suportava mais ficar distante dele.
Entre suspiros e beijos, e algumas tentativas falhas de desabotoar os botões da camisa dele, entramos no meu quarto. Meu corpo estava borbulhando apenas com beijos e algumas carícias dele sobre o meu corpo. Eu não tinha mais ideia de espaço, tempo... ou qualquer outra coisa.
Assim que eu consegui tirar a camisa dele e toquei em seu peito, eu já sabia que não queria mais tirar as mãos.
A pele dele era macia e quente. O que me dava vontade de deixar ele mais exposto ainda, sem nenhuma roupa.
Mas foi a vez dele de tirar a minha blusa.
O jeito inteiro dele era tão carinhoso e ao mesmo tempo tão feroz. Meu coração batia forte.
Seus toques, seus suspiros e seus gemidos me deixavam louca. E o seu olhar penetrante, me dava confiança ao mesmo tempo que me fazia corar.
O seu corpo em cima do meu, minha mão, hora em seu peito, hora em seu pescoço, trazendo-o para mais perto. Não sei dizer quanto tempo durou.
Só sei que quando acabou, ele me trouxe para perto e me abraçou. Eu sorri. Estávamos satisfeitos e calmos... Nossa respiração estava profunda e cansada de toda a movimentação que ocorreu antes.
Minha cabeça encontrou o seu peito e fiquei ali.
- E então... O que será que Shakespeare diria depois disso? - eu perguntei em um tom brincalhão
Pude sentir que ele sorriu.
- Acho que esse seria um dos poucos momentos que deixariam Shakespeare sem palavras. - ele disse
As mãos dele começaram a acariciar meus cabelos.
- Acho que ele escolheria o som do silêncio, realmente! - eu disse
- Precisamente... - ele disse
Então, assim, dormimos.
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Acordei... E quando abri os olhos, Lysandre estava deitado de lado, apoiando sua cabeça com sua mão e me olhando.
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100% VOCÊ
FanfictionPersonagens do jogo Amor Doce, mas se você não conhece, não há problema nenhum. Se você sabe que está gostando da pessoa... Porque não admitir logo? Simplesmente eu não consigo. Eu gosto dos mistérios, dos jogos e não gosto nenhum pouco de me ap...