Não fui para casa por três dias. Atendi minhas ligações na cama de Alfonso, gloriosamente nua enquanto o observava. Às vezes, ele ficava ao meu lado, um bloco de desenho no colo enquanto trabalhava nos desenhos para as minhas próximas tatuagens.
Não importava quanto pensava sobre isso, não conseguia superar. Como era do meu eu habitual: fria, quebradiça, não-foda-comigo-enquanto-eu-me-autodestruo, para esta Anahí. Esta que estava bem em deixar alguém vê-la completamente nua. Completamente vulnerável.
Senti Alfonso em todas as fibras do meu ser. E não foi assustador.
Não foi estranho. Isto estava certo. Parecia certo.
— Adoro quando você cheira minha calcinha, querido, — eu disse e a cabeça de Alfonso ergueu-se, testa levantada, um sorriso brincando nos lábios. Revirei os olhos para ele e ele voltou a desenhar. Não me questionou sobre o trabalho. Não achou estranho ou pervertido ou uma maneira terrível de fazer meus fins se encontrarem. Ocasionalmente o ouvia resmungar ou rir quando eu precisava dizer algo especialmente incomum, mas ele guardou suas opiniões para si mesmo.
— Sim, minha buceta está tão molhada, — eu disse e vi Alfonso no canto do olho, colocando seu bloco na mesa de cabeceira e vindo em minha direção.
Ele ficou na beira da cama, me encarando por um longo tempo e eu lhe mandei um olhar confuso. Então, ele agarrou meus tornozelos, me puxando para ele e me abriu. Um sorriso tocava nos lábios quando ele manteve os olhos nos meus. Seu dedo escorregou entre minhas dobras e tive que morder meus lábios para não gemer.
— Sim, — falei no meu telefone, minha voz soando ofegante. — Estou tocando meu clitóris, — eu disse e a mão de Alfonso se moveu, roçando o botão sensível. — Sim. Parece tão bom, — disse, retorcendo-me contra Alfonso, abaixando-me para empurrá-lo para longe. Mas ele apenas deu uma bofetada em minhas mãos e continuou sua tortura. — Acho que estou pronta para você, — divaguei, e o dedo de Alfonso escorregou profundamente dentro de mim, fazendo-me arquear. Ele acenou com a cabeça, puxando o dedo para trás e quase morri de vontade rir, trazendo uma mão na minha boca e pressionando.
Na outra extremidade do telefone, o meu interlocutor parecia ofegante. — Você quer um pau no fundo agora, né? — ele perguntou.
Respirei longa e lentamente. — Mmmhumm. Eu quero tanto, — murmurei, observando Alfonso pegar um preservativo. De jeito nenhum. Não mesmo, ele me foderia enquanto eu estava no telefone com um cliente. Isso era tão pouco profissional.
Balancei minha cabeça para ele que sorriu e assentiu. — Como vocês estão fazendo isso? — ele sussurrou e eu corei.
— Como você me quer, amor? — perguntei, sem ter que fingir o desejo na minha voz.
— Sim, adoro estar por cima, — eu disse, vendo Alfonso encolher os ombros e deitar-se na cama, dando um tapinha no colo. Ele era tão adoravelmente sexy às vezes. Subi nele, cruzando sua cintura. Sua mão segurou a base de seu pênis, segurando-o no lugar para que eu pudesse engoli-lo. — Oh, — eu gritei, deslizando lentamente sobre ele. — Oh, isso é tão bom, — gritei, sentindo meus quadris caírem nos dele.
As mãos de Alfonso deslizaram pela minha barriga e agarraram meus seios, apertando-os nas mãos grandes enquanto eu começava a mexer-me de um lado para o outro. — É tão... profundo, — gemi, para Alfonso. O telefone estava quase esquecido na minha mão. Os dedos de Alfonso atravessaram meus mamilos e seus quadris bateram no meu, fazendo-me ofegar e cair para frente, uma minhas mãos contra a cama, a outra ainda segurando meu celular.
Levantei-me levemente, mantendo-me imóvel enquanto ele empurrava para dentro de mim uma vez e outra, até que eu estava gemendo carente e frenética. Eu podia ouvir meu cliente gozar, fazer um som confuso, me agradecer e então só havia silêncio.
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For a good time, call...
FanfictionAlfonso está fugindo de um passado que quer esquecer. Ele se instala em sua nova vida, em uma nova cidade, com uma vizinha nova e sexy que sai para beber todas as noites e parece ter muito sexo safado e fantástico todos os dias. Anahí tem mais do qu...