CAPÍTULO 10

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Hunter continuava olhando para a pequena loira na sua frente.
Estava na borda, pronto para liberar seu lado assassino e por em prática tudo que vem aprendendo nos últimos anos.

Entrou no quarto, trancou a porta e se encostou nela; A loira continuava lhe encarando e ele viu um vislumbre de medo passar em seus olhos.

Ele havia passado os dois últimos dias no limite, queria pegar a garota de novo e fazer tudo que veio imaginando. Tirou a chave da porta e pôs em seu bolso, não deixaria ninguém os interromper.

Ele passeou os olhos pelo quarto e suspirou, teria que tampar a boca da mesma ou escutariam seus gritos. Caminhou a passos lentos até a garota e a encurralou entre seu corpo e a cama.
Ela se sentou e engoliu em seco, depois do que passará com Hunter esperava qualquer coisa do mesmo.

Ele se aproximou mais do rosto da garota e a olhou, estava a centímetros de sua boca e ele imaginou como seria beija-la, deu um sorriso de canto quando se lembrou que a mesma era virgem, não devia saber beijar direito.

— Gostou de dividir um cigarro com Tymon ? — Tentou conter a raiva que estava sentindo.

Se lembrou do por que estava ali e se controlou para não matar Melissa.

— Do que está falando ? — Se fez de sonsa.

Ele sorriu, um sorriso maquiavélico e sarcástico.

— Não minta pra mim boneca — Ele segurou em seu maxilar e apertou suas bochechas.

Um arrepio passou pelo corpo da loira e ela ja estava esperando pelo pior.

— Eu... — Ela gaguejou.

Suspirou ainda sentindo o aperto em suas bochechas.

— Ele... — Começou. — Somos amigos!

Hunter riu.

— Não, Não são! — Ele empurrou seu corpo na cama e soltou seu rosto.

A loira se encolheu na cama e ficou de costas para Hunter, queria que o mesmo fosse embora para ela poder respirar melhor, mas isso não aconteceria tão facilmente.

Hunter pegou dentro do bolso de sua calça um faço de cigarro, tirou um da pequena caixinha e acendeu. Deu uma tragada e olhou para o corpo pequeno encolhido na cama.

— Entenda garota... — Ele se aproximou da cama. — Ninguém é amigo de ninguém aqui! Somos pequenos monstros sendo ensinados a fazer oque vinhemos ao mundo para fazer... — Ele travou a mandíbula e subiu em cima da garota. — Matar pessoas, tortura-las até a morte, mostrar pra elas que pessoas ruins existem.

Ele gruiu, apertou o maxilar da garota e tirou o cigarro que estava entre seus dedos. Uma raiva tremenda se apoderou de seu corpo, ele lembrou dos dedos de Tymon perto dos lábios da garota, lembrou de Otávio castigando a mesma, lembrou do momento que tiveram no banheiro, lembrou dela desmaiada em seus braços.

Ele colocou uma mão em seu pescoço, forçou seu pescoço pra baixo e apertou sua garganta, ela levou suas mãos ao pulso do garoto e segurou em desespero, estava ficando sem ar e com uma forte dor em sua cabeça.

Ela abriu a boca a procura de ar mas nada acontecia, Hunter olhava pra ela com um brilho negro no olhar e ela sabia que agora seria seu momento de morrer.

Ele segurou o cigarro com o polegar e o indicador e aproximou do rosto da garota, estava cego de raiva, tinha ficado na borda por muito tempo e agora liberaria sua raiva
A loira olhou para o cigarro perto de seu rosto e suplicou com o olhar, outra imensa dor que carregaria antes de morrer.

Hunter riu mais uma vez e deu continuidade a seu ato, apertou mais os dedos no pescoço da garota e encostou o cigarro na pele pálida. Melissa queria gritar mas nada saia de sua boca, estava sem ar, sentiu seus olhos queimarem e logo viu tudo embaçado.

A dor era insuportável e ela sentia como se tivessem arrancando um pedaço de si mesma, estava sem forças para lutar, sem forças para gritar, a verdade é que ela havia perdido as forças a tempos mas ninguém havia notado.

Ele viu a pele clara ganhar um tom vermelho vivo e sorrio maquiavélico mas ainda não estava satisfeito, aprofundou um pouco mas o cigarro e escutou o pequeno som de algo fritando, era a pele da garota.

Hunter olhou nos olhos da fantasminha e viu que a mesma estava perdendo as forças, logo ela cairia em completa escuridão e ele n poderia mais se divertir, tirou o cigarro do rosto da garota e jogou em qualquer lugar do quarto, com a outra mão aproximou do local e encostou um dedo em cima da carne queimada, com a unha arrancou a pele morta queimada vendo o pequeno circulo em carne viva.

Melissa não conseguiu ser forte, a dor a venceu e ela caiu em seu escuro abismo, se entregou a enorme dor que estava sentindo e fechou os olhos, o escuro nunca fora tão bem vindo quanto agora, e sorrio internamente por estar protegida de tudo a seu redor.

Hunter saiu de cima do pequeno corpo e olhou para a garota, não a matou, ainda, mas percebeu que a levara ao limite da dor e sentiu seu peito se aliviar com tal ato, a fantasminha fora sua primeira vítima e ele nunca gostou tanto da dor como agora.

Ajeitou o corpo da garota na cama e a cobriu, focou seu olhar no ponto queimado e um pequeno remorso o atingiu, fez um pequeno estrago no rosto da garota e agora ela não séria tão bonita quanto antes, Tymon não olharia mais para ela, pensou.

Pegou as chaves e abriu a porta, olhou mais uma vez para a cama e saiu do quarto, pensou ter passado um pouco do limite mas não ligou, ela era dele, e precisava entender de uma vez que ele sempre estaria ali para castiga-la quando fizesse algo errado.

Sentiu olhares em suas costas quando passou pelo corredor indo em direção ao elevador, poucos eram corajosos ao ponto de desrespeitarem as ordens de Otávio e ele era um desses. Saiu do prédio feminino e seguiu para o masculino, a adrenalina ainda estava em suas veias e ele precisava relaxar, torturar alguém lhe daria mais adrenalina, socar alguém lhe faria lembrar da cena que vera mais cedo e sua fúria voltaria, sobrou apenas um banho.

Entrou em seu quarto e pegou uma toalha, dormia sozinho já que a maioria dos alunos eram bundões demais para dividir um quarto com ele. Saiu e foi para o banheiro, assim que entrou os olhares foram para ele, alguns abaixaram a cabeça e focaram apenas no que estavam fazendo, outros se retiraram do local.

Tirou suas roupas e entrou em uma das cabines, sentiu a água gelada em contato com sua e respirou aliviado, gostava de banho gelado, era ótimo para relaxar e deixar a mente aflorar.
Passou o sabonete no corpo e quando estava ensaboando seu pau se escorou na parede.

Deixou a água caindo e olhou para a parede de mármore que separava uma cabine e outra, continuou tocando seu pau e fechou os olhos, lembrou da mão da fantasminha ali e entre abriu os lábios, um tesão absurdo o invadiu e sentiu seu pai duro como rocha.

Continuou os movimentos e lembranças de estar dentro dela veio em sua mente, queria mais, precisava de mais, ansiava por mais. Precisava dela ou enlouqueceria.

Não esqueçam da estrelinha

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Não esqueçam da estrelinha. 🌟
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