CAPÍTULO 11

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— Mel ? — Alana balançou o corpo da loira mas não obteve resposta.

— Mel ? — chamou de novo.

Ela estava preocupada com a garota, chegou no quarto e a encontrou desfalecida na cama. Percebeu o ponto extremamente vermelho e inchado em seu rosto e notou logo que era uma queimadura.

Entrou em desespero e gritou o nome da amiga. Havia deixado a mesma sozinha no jardim, tivera visto dois policiais ali e sua curiosidade falou mais alto; deixou Melissa dormindo e foi saber o que tinha acontecido.

(...)

A morena andava de um lado para o outro desesperada, com toda força que reuniu do inferno, pegou sua amiga de qualquer jeito e foi para a enfermaria.
Deixou a mesma com duas enfermeiras e saiu da sala, queria ter ficado com a garota mas a enfermeira a expulsou.

Se sentou em uma das cadeiras e suspirou, tinha certeza que tinha dedo de Hunter nisso. Ela não ia com a cara do indivíduo, percebia que suas intenções eram as piores e notou como o mesmo aparentava ser o Satã em pessoa.

Sentia uma energia ruim quando chegava perto do mesmo e queria distância dele, e faria de tudo para o mesmo não se aproximar mais de sua pequena. 

— Como ela tá ? — Escutou uma voz conhecida e abriu os olhos.

Era Danielle.

— Não sei! Não disseram nada ainda. — Respondeu baixinho.

— Hum. — Resmungou.

— Por que está aqui ? — Perguntou franzindo o cenho e olhando para a garota.

— Não sei! Fiquei curiosa sobre o que aconteceu. — Respondeu fingindo desinteresse.

Alana não retrucou, voltou a fechar o olho e encostou a cabeça na parede.

— Foi ele, não foi ? — Perguntou quebrando o silêncio.

Alana abriu os olhos e olhou para a morena a sua frente, havia um enorme ponto de interrogação imaginário em cima de sua cabeça.

Danielle riu sem humor.

— Hunter. O filho da puta dessa escola. — levantou o dedo indicador e rodou no ar.

Alana revidou os olhos diante do palavrão e assentiu com a cabeça, ela não tinha total certeza mas algo a dizia que tinha dedo do fulano nisso.

Danielle gargalhou.

— Cretino! — Ela praguejou.

Se tinha uma coisa que Danielle odiava era homem violento e abusivo.

— Se serve de consolo, ela vai ficar bem! Ja passou por coisa muito pior!  — Suspirou revirando os olhos.

— Coisa pior ? — A morena perguntou interessada.

— Nada de importante. — Respondeu percebendo que falou demais.

Mais alguns minutos se passaram e a enfermeira saiu do quarto.

— Ela vai ficar bem! Foi apenas um desmaio. — Disse rápido e saiu.

Alana revidou os olhos e Danielle bufou, as pessoas do Instituto eram insuportáveis.

Alana entrou no quarto da loira e foi até a cama.

— Meu Deus! Eu fiquei tão preocupada!
— Alana choramingou assim viu Melissa.

A loira havia acordado a alguns minutos e seu rosto doia por toda parte, principalmente sua mandíbula. Correu seus olhos pelo quarto e deu com Danielle.

Instituto Benfol - Melissa e HunterOnde histórias criam vida. Descubra agora