You're a bitch, Gary Goodspeed (Garycato)

.11.

O humano foi jogado sobre o sofá, logo sentindo um peso sobre ele. Avocato beijava seus lábios desesperadamente, dificultando para Gary acompanhar seu ritmo. Durante o beijo feroz, o ventrexiano começou a arrancar a camisa do menor, que se separou do beijo por um instante para a vestimenta ser retirada. O mais velho começou a distribuir beijos sobre o peito do loiro, que não fazia o menor esforço para conter seus murmúrios de prazer. Embora, pudesse ter sito uma boa ideia...

- O que está acontecendo aqui? - O ventrexiano mais novo perguntou, parado em frente a eles.

- Ca- Cato?! Não é o que parece... - O humano gaguejou a pior desculpa de todas.

- Então você não estava prestes a foder com o meu pai?! - Ele disse, enfurecido. O loiro abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompido pelo outro - E você! Seu velho desgraçado! - Disse, se dirigindo ao pai.

- Não venha reclamar para mim. Não é minha culpa que seu namorado é uma vadia que abre as pernas para qualquer um. - O mais velho disse, sem um pingo de empatia. Entretanto, ouvir estas palavras ofendeu o humano.

- Filho da... - O mais novo deu um soco no rosto do pai, que não demorou revidar. Gary queria fazer algo, mas ele era nada comparado ao ventrexianos.

- P- Por favor, não briguem. - O loiro gaguejou.

- Não vamos... - Cato disse quando chutou o pai contra a parede e dispara contra sua cabeça, matando-o imediatamente.

- Por quê? - O humano olha desamparado para o corpo inerte de seu amante. Ele nunca esperou que tudo fosse chegar a esse ponto.

- Por quê? - O ventrexiano mais novo repetiu, virando a arma em sua direção. - Porque você é uma...

Tiro...

- Aaaahh!! - O loiro gritou, levantando a cabeça rapidamente da escrivaninha onde havia dormido.

Ele olhou em todos os lados, com expressão assustada, lentamente relaxado ao perceber que estava em seu quarto. Em sua mão estava o lápis parcialmente mordido por ele e seu dever de língua inglesa. Ortografia e gramática, enfim, palavras, nunca foram seu forte, fazendo com que o tédio o deixasse cair no sono.

- Gary, eu notei um aumento nos seus batimentos cardíacos. - HUE alertou o humano.

- E daí? - O loiro resmungou, esfregando os olhos, tentando se acostumar com a claridade do quarto.

- Você teve outro pesadelo, não é? - A IA sugeriu, surpreendendo o menor. - Eu te disse para não dormir sobre a escrivaninha, pois poderia ocorrer essa consequência.

- Bem, se você me passasse as respostas das questões, eu não teria pegado no sono. - O humano repreendeu a inteligência artificial.

- Você sabe que minha diretriz apenas permite corrigir as questões e orientá-lo, nada mais que isso. 

- Enfim... - O loiro coçou a nuca, tentando se lembrar com o que ele havia sonhado.