CAPÍTULO 15

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Demorei porque eu queria que essa cena ficasse do agrado de vocês. Espero que gostem ❤️

JOÃO DARCY

Eu estava beijando-a.

Beijando uma mulher que eu nunca pensei que fosse beijar, mas caramba, no minuto em que eu pensei, ou melhor, deixei de pensar, eu já estava tocando sua boca com a minha.

Quando eu percebi que ela não estava me beijando de volta, até me afastei, mas quando ela voltou e abriu a boca tocando sua língua com a minha, foi como se um mundo explodisse e só tivéssemos eu e ela ali. Unidos.

Ela tinha gosto de vinho e algo mais doce, eu não sabia o que, e quando nossas línguas dançavam, eu me aproximei mais dela, puxando seu corpo de encontro ao meu até que ela estivesse no meu colo, seu corpo colado ao meu do jeito que eu queria. E eu queria tudo. Queria sentir cada parte daquele corpo que tem tentado a minha mente por semanas.

Nossas línguas duelavam como se estivéssemos em uma batalha, e talvez estivéssemos mesmo. Eu percebi que nós queríamos demais, bem, eu queria ela com tudo o que eu tinha, por isso devorei a boca dela com toda a sede que eu tinha que nenhuma água podia matar.

Uma das minhas mãos estava na sua nuca enquanto a outra se encontrava no seu quadril, apertando seu corpo de encontro ao meu, que ela sentisse cada parte minha.

Nos separamos um pouco em busca de ar, mas eu tinha tanta fome por ela que desci meus beijos pelo pescoço dela, tentando impregnar minha marca nessa mulher que me deixava louco! Minha ereção tinha crescido tão rápida e tão dura que eu pensei que fosse criar vida própria e se libertar. O gosto dela, o cheiro dela, tudo dela me deixava louco!

- João... - Ela murmurou baixinho e eu apenas continuei descendo meus beijos do seu pescoço até o colo do seu peito. Eu queria tocá-los, mas sabia que tinha que parar um pouco, prestar atenção nela.

Levanto minha cabeça e a encaro ali, com os olhos semicerrados e os lábios inchados dos meus beijos e eu fico tentado a beijá-la novamente e ignorar qualquer coisa que ela tente dizer . Mas eu precisava agir diferente com ela, ela era diferente.

- Isso... isso é loucura! - Ela leva uma mão até a boca como se estivesse em choque e eu faço uma coisa que eu estive doido para fazer a semanas! Levanto uma das mãos que estava na coxa dela para acariciar seu rosto, fazendo com que sua mão caia. Aliso o lábio inchado com o dedão um pouco hipnotizado pela boca deliciosa e o lábio gordinho que ela tinha.

- Eu acho que você lutou contra isso tanto quanto eu.   Acho que nenhum de nós pensou que isso um dia fosse acontecer, eu com certeza nunca pensei. - Ri um pouco chocado. - Mas aconteceu, e caramba se eu não quero que aconteça mais.

- Mais? - Ela arregala os olhos e eu acho isso fofo. Ela era fofa.

Fofa? Caramba, essa mulher realmente me deixou maluco de vez.

- Mais. E por mais louco que isso pareça, porque caramba, eu desejo você e penso em você de formas que eu nunca pensei que fosse pensar. Eu não pensei que fosse me interessar por você assim, tão forte e...

- Você não pensava que podia se interessar por mim não é? Vai falar alguma coisa ofensiva que eu não sou o seu tipo ou algo assim? Por que se for, eu juro que dane-se esse contrato, eu vou te dar um tapa! - Ela me olha com os olhos queimando de raiva e droga, eu fiquei mais duro ainda.

Eu comecei a rir antes de jogar a minha cabeça para trás e depois voltar a encara-lá.

- Você que acha que isso não é um sinal o suficiente do quanto eu te quero? - Eu esfrego rapidamente minha ereção no seu centro coberto pelo tecido e nós dois gememos. Foco! Foco! Foco! - E não venha dizer que é reflexo masculino, porque nem sempre é assim que funciona. Eu acho meio louco querer você porque você me odiava e eu claramente não comecei com amores com você. Mas eu te conheci e você passou a me conhecer e agora eu não penso em outra coisa que não seja em você. Consegue entender isso?

- Consigo. - Ela fala baixo como se fosse doido até para ela revelar isso. E era doido. Era maluco e possivelmente insano, mas eu queria ver onde essa doideira iria.

- E então? O que você me diz? Vamos dar uma chance a seja lá o que for isso, carrancuda? - Sorrio de lado.

Ela me olha por um tempo, meio pensativa e com certeza desconfiada e eu não paro de toca-la, querendo que essa conexão não acabe.

- Eu topo, mulherengo. - E ela me dá outro sorriso estonteante que me deixa igual a um idiota antes de me beijar novamente e eu penso que mesmo que tudo de errado, valeu a pena cada segundo de cada beijo delicioso dela.

ELISABETH

Caramba...

Eu não entendia a loucura que eu tinha cometido, mas quando ele saiu daqui uma hora depois, eu já sentia falta do corpo dele colado ao meu. Eu sentia falta do toque dele e sentia falta até da voz descarada dele.

Tínhamos combinado nos ver amanhã, levar as coisas devagar e ser algo mais íntimo também, já que nem ele e nem eu queríamos ser descobertos pela mídia e a gente nem sabia que droga era isso. A gente sabia que era arriscado, a gente sabia que era doido demais.

Mas eu estava muito curiosa, muito excitada com esses sentimentos novos e tinha decidido ir com ele nessa loucura.

Toquei meus lábios chocada com tudo isso e lembrando como era divertido essa emoção.

Uma emoção que eu não tinha com o Antônio.

Antônio!

- Eu tenho que desmarcar com ele. - Murmuro um pouco chateada.

Como eu faria isso com um cara tão legal? Um cara que eu sabia que era mais a ver comigo do que o Darcy...

Mas o Darcy era... ele era estranhamente compatível comigo. Ele me fazia sentir coisas que ninguém mais fazia. Ele me fazia bem, e era isso que importava não é?

E era nisso que eu tinha que arriscar por mais louco que fosse.


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UMA CONSELHEIRA (NADA) AMOROSAOnde histórias criam vida. Descubra agora