Então ele avançou feroz contra ela que esperou uma agressão que não veio, o que lhe chegou foi um beijo faminto, desses capazes de rouba-la de si.
A boca do ruivo tinha capturado a sua em uma tormenta de desejo furioso, a língua dele, sequestrado a sua, em uma dança intensa que a fez sentir o mundo girar.
Gaara a segurou tão forte que pensou que talvez fosse quebra-la como uma boneca de porcelana. Beijou frenético tentando faze-la perceber o que tinha lhe feito até se dar conta que sua esposa era ainda uma mulher inexperiente, mas não havia modos de se segurar, não que ele conhecesse e sentiu-se um traidor miserável por isso.
Hinata enterrou a mão direita nos cabelos ruivos que tanto adorava, numa mistura de paixão arrebatadora e ciúmes latentes, o Duque desejava Maeve e levava a insossa esposa de brinde. Odiou o personagem que tanto amava, odiou que não fosse capaz de atraí-lo por ela mesma, odiou o amor que fazia deseja-lo a ponto da loucura, mesmo com todos os poréns da união dos dois.
Sentiu as mãos deles soltarem os cordões do vestido, entregando-le um gemido como aprovação do feito, e sentiu-se pequena por não ser capaz de refutar as carícias ousadas que a deixavam entre o céu e o inferno.
Sem forças pra lutar contra a própria necessidade, se entregou por inteiro a ele, puxou-o para si, como se tudo aquilo fosse pra ela e somente pra ela.
O vestido foi ao chão entre os dois, revelando o corpo curvilíneo dela, sob a camisa fina, Gaara analisou estupefato, claro que tinha estado com a esposa, mas sempre sob os lençóis, a curva perfeita dos seios que sempre tinha sido sua perdição durante os shows, que sua esposa ocultava tão bem em vestidos recatados, era um vislumbre.
Terminou de despi-la, e percebeu que não eram apenas as bochechas delicadas que agora estavam tingidas de uma vermelho intenso, mas todo o corpo belíssimo nu, diante dele.
Hinata queria correr e esconder seu corpo escandaloso cheio de curvas, não era a mulher alta e longilinea de curvas discretas que a sociedade exigia, era toda voluptuosa, como só o eram as mulheres de vida fácil.
Quantas vezes tinha sido alvo de comentários maldosos desde muito moça até aprender a esconder seu corpo farto. E agora ali nua diante dos olhos do marido queria correr para a segurança das cobertas.
Gaara sustentou o olhar dela que vacilava, despiu-se, sem abandonar os olhos de prata líquida que pareciam ferver, e desejou saber se estava com ela naquele enlace.
Hianta manteve os olhos nos dele sentindo-se ridículamente poderosa, e ao mesmo tempo assustada, eles eram casados a semanas tinha se deitado com ele, mas tê-lo tocado não significava te-lo visto nu a luz da lareira, pronto pra fazer amor com ela. E viu-se incapaz de controlar os olhos a passear pela nudez dele, e muito menos controlar o corpo que reagia a visão, fazendo sua intimidade doer de necessidade.
E os dois tinham avançado pra um beijo ardente, corpo febril, a pele buscando se fundir, Gaara temeu o que faria com sua esposa, não era possível ele sendo sempre um homem controlado e sensato perdido daquela forma, mas ao ergue-la, fazendo-a rodear sua cintura com as pernas soube que estava perdido e em um gemido dolorido se perdeu em sua insanidade temporária.
E já não houve questionamento quando ao invés de levá-la até a cama, ele a prendeu contra a parede fazendo-a a receber toda sua masculinidade em uma estocada longa, os dois tinham se procurado como mais afinco que ao oxigênio para continuarem a respirar, e cada gemido de ambos fome e a necessidade de ambos se elevava.
— Gaara... Ela choramingou, sem sequer perceber que era a primeira vez que usava o primeiro nome do marido. — Oh céus Gaara...
O ruivo entregou o que sentia mais uma vez. — Oh minha pequena, vai matar-me. Nada mais delicioso que meu nome em seus lábios.
E ela repetiu infindáveis vezes, sem controle das reações que seu corpo tinha, e então, tudo se acumulou em seu baixo ventre, uma dorzinha firina que ameaçava fazê-la ruir por dentro.
— Oh, oh, oh...— Ela choramingou antes de do prazer toma-la.
Gaara a segurou com dificuldade, enquanto ela o segurava dentro de si, quase a estrangulando, e então derramou-se dentro dela, o prazer entregando um urro alto.
Manteve-a presa entre ele a parede, suados, ainda dentro dela. Moveu-se sem vontade de sair de dentro dela, e seu corpo parecia concordar em não querer solta-la, mas era necessário.
Hinata estava em choque total, os resquícios de prazer ainda percorrendo seu corpo suado grudado no do marido, que ao sair de dentro de si, a vez se sentir vazia, e um muxoxo lhe escapou dos lábios. E Gaara sorriu genuinamente feliz.
O ruivo colocou sua esposa na cama gentilmente, pegou uma toalha macia e molhou um pouco, abriu um pouco as pernas dela, e a limpou carinhosamente, ela era linda de todas as formas.
Jogou a toalha de onde estava, e desabou ao lado dela, puxou-a para si, junto com as cobertas, e logo dormia com ela presa a si.
Gaara que sempre madrugava, acordou sentindo a bunda dela contra si, as formas generosas da esposa, que ele tinha prendido com muito gosto junto a si.
Hinata sentiu a masculinidade dele contra seu corpo, sentiu todo seu corpo recém desperto, já queimar de necessidade, e a vergonha cobrir-le por inteiro.
Deixou-se moldar ao corpo do marido, não havia nela, forças para jamais negar-se a ele. Não quando as mãos habilidosas a tocavam, não quando os lábios macios a beijavam, não com ele dentro de si como naquele momento.
Deixou-se seduzir, deixou-se amar, deixou-se sonhar com dias realmente dignos de nota, com manhãs repletas de esperanças pueris.
Entregou a ele o prazer que tanto almejava, e recebeu dele a mesma sintonia de emoção.
Horas depois despertar finalmente de seu enlace matutino, já não encontrou o marido a seu lado, nem o viu por todo o restante do dia nem a noite que se seguiu, e quando despertou no dia seguinte, ele tinha saído com os primeiros raios de sol, e triste porém resignada, ela cuidou dos afazeres pertinentes a ela como duquesa, no fundo sabia o motivo da fuga do marido.
Gaara não tinha conseguido encarar com racionalidade seu primeiro de muitos mistérios, e se recriminava por ter feito com ela as coisas que gostaria com Maeve Léa, a cortesã.
Ela tinha ciúmes dele e Maeve desde que o descobriu na platéia completamente embevecido por ela, ou melhor pelo personagem que ela interpretava.
Tinha ciúmes de vê-lo enamorado por uma representação e não por ela, suas amigas diziam da loucura que era sentir ciúmes de si mesma.
Mas ela não era Maeve, ela não era a mulher ousada, que se orgulhava de si e de seus atributos, ela era uma menina lutando pela sua sobrevivência arriscando-se até mesmo a prisão. Uma cortesã poderia cantar, mas atuação era vedado as mulheres.
A mágoa que lhe corria era precisar dizer ser amante do próprio irmão, por que um amante poderia cantar, uma irmã bem nascida e bem criada seria um escandalo e estaria arruinada.
O mundo de injustiça para as mulheres nunca tinha fim.
Já Gaara tinha finalmente usado os clubes com a qual gastava uma pequena fortuna. Não conseguia manter as mãos longe da esposa nem pra esclarecer as coisa que ela tinha feito e que tanto o deixavam nervoso.
Não havia coisa mais bela catalogada que sua esposa nua, entre os seus lençóis, com um sorriso travesso estampados na boca pequena que tinha sabor de figo ao vinho.
Queria tê-la de todos os modos, e naquela semana desde a primeira vez que tinha finalmente se entendido, pelo menos entre os lençóis, não tinha conseguido ter com ela nem uma meia dúzia construtiva de palavras.
Os dois estavam embevecidos de amor, ao mesmo tempo que ressentidos um com o outro. E ele se sentia um menino estúpido refém das suas partes baixas incapaz de se controlar, de ser coerente, quando tentava pensar se perdia de ciúmes em conjecturas absurdas já que ela era uma donzela quando se casou com ele.
E então depois de muito protelar, sendo já bem tarde, ele partiu para a casa que agora tanto o assustava. Ao passar pela porta deu de cara com seu valet e todos os empregados perfilados nervosos, e sem que eles tivessem dito uma palavra ele sabia.
Sua esposa tinha partido. Tinha mais uma vez fugido dele.
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Mistério revelado
FanfictionA situação era terrível, e ela tinha feito, uma escolha arriscada. A paixão era avassaladora, e ele tinha feito, uma escolha prudente. E assim os dois rumaram juntos pra um futuro, cheio de silêncios constrangedores. AU /Gaahina