Mistério revelado

XI- Últimos momentos

E então, as feições suaves abriram um sorriso, sacando a arma, apertou duas vezes contra o peito, do homem, e saltou longe dele gritando, enquanto caia sem entender o que se passava ela correu a depositar a arma e sua mão direita, e se afastou, caindo sentada no chão de costas para o corpo, ao ouvir passos se aproximando.

Lee o capataz, se abaixou diante dela, que chorava. — Minha lady, estás machucada.

— Eu…eu...ele... atirou, atirou eu não sei. Não consigo me mexer, estou grávida, por Deus. — Se agarrou ao braço do homem. Por Deus me ajude. — Desabando.

Ela era um boa atriz, sim ela era, mas quando a adrenalina passou, ela realmente desmaiou. E quando acordou, estava cercada pelos empregados da casa. E preparou a nova cena.

Um grito se fez ouvir dos lábios de Hinata e lágrimas fartas inundaram o rosto. — Meu filho….meu Deus…meu filho…

Sakura tinha cortado um dobrado pra manter Sasuke na espera, devido a animosidade que havia entre eles, uma das criadas ia dar o sinal da hora certa para eles se aproximarem.

E quando a hora chegou foi Sasuke quem se surpreendeu com a capacidade de atuação das mulheres, enquanto olhava a mulher que tanto lhe dava pesadelos se perguntava onde diabos o conde tinha arrumado a esposa, e a dama de companhia da irmã.

Sakura entrou correndo na casa, se agarrando a Hinata. — Por que vieste aqui, o plano era outro, íamos trazer seu marido, por que vieste?

— Era tudo minha culpa, a rainha odiará para sempre nossa família, por que um de seus prediletos foi sequestrado, por nossa culpa. — Bradou ouvindo o medo se instaurar nas pobres criaturas. — E meu marido Saky?

— Não sabemos ainda, o magistrado Uchiha foi em busca dele, e logo virá para cá, investigar os responsáveis. — Sakura afirmou. — Vamos para casa. Preciso de uma carruagem, a Lady Hyuuga precisa de uma condução.

E já na carruagem, as duas se mantinha abraçadas, enquanto Tenten guiava a carruagem diante do Uchiha mais novo estupefato, e na privacidade as amigas conversavam.

— Hina, não imaginei que seu plano fosse mata-lo? — Sakura encarou a morena serena. — Toda a história de suicídio que os outros tinham comprado tão rápido, não enganavam a Haruno.

— E por que não? Se eu não fosse molenga, ele não teria ferido Naruto, nem as senhoras, e moças e rapazes, nem aquela menina que ele matou. — Ela se culpava todos os dias por isso. — Ele estava de joelhos na floresta, eu com sua arma e espada, ele de joelhos. Eu poderia fazer parecer acidente simplesmente. Mas eu tive compaixão, por que em minha cabeça tola, meu pai era o único monstro. — E um soluço sincero irrompeu.

— Oh, Hina. Vais conseguir viver com isso? — Sakura a prendeu em um abraço caloroso.

— Tenho de viver, não é? — pensou se havia nela algum remorso, e se surpreendeu por não haver nenhum. — Eu vou ficar bem. Pode ter certeza que as coisas que ele fez, me assombram mais do que qualquer coisa que eu tenha feito a ele.

A distância não era grande, e logo ela estava em casa. Dava para ouvir toda a alegria que irrompia na casa. Hinata subiu os degraus seguidos por Sakura, Tenten e Sasuke.

Sasuke encarou o irmão ao lado de Gaara, e o mais velho logo estendeu a mão para deter o ruivo. Hinata se deteu um momento encarando seu grande amor. Virou-se e sem palavras subiu as escadas, enquanto Gaara chamava por ela, e as outras mulheres subiram com ela.

Sasuke caminhou para a multidão na sala.

— O que está acontecendo, Sasuke? — Itachi questionou.