- Verão

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O ar quente invade minhas narinas, me faz lembrar do porquê que estou aqui, viva, com os braços em volta do tesouro precioso. A cor do ouro e a mesma do mel me faz ver que a joia mais rara pode ser encontrada desde do lugar mais simples até no grande salão. Eu gosto da energia que vem das matas, do verde misturado com o marrom das árvores. Do sol brilhante que resplandece os corações puros e amáveis.

A pureza não vem da inocência, a pureza vem do amor. A justiça não tem cor, ela é todas e nenhuma, é sim e não ao mesmo tempo. O pico da estação é celebrar o crescimento da bela maciera que agora da frutos para matar a fome. O fogo das velas me remete as longas danças sozinha na catedral do homem santo que não é puro. O homem a qual se deixou sucumbir o inverno, a qual não quis celebrar o verão comigo. Mas quem sou eu pra lamentar? Quero estar comigo em primeiro lugar, estar no meu lugar de conforto, a quem e qual eu chamarei de lar. Eu te vejo e então te toco, sabendo que somos um só, belo resplendor e reflexo você me traz, modelo. A doçura não é conseguida sem trabalho, a beleza não é apreciada sem sofrimento, o entedimento não é conseguido sem experiência. Eu sou a minha maior e central estrela, e eu dou a luz a quem souber colher, apenas.

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