Capítulo 2

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Allana

Meu nome é Allana, tenho 22 anos de idade, moro sozinha atualmente, sai de casa aos 17 anos de idade, meu pai queria que eu me formasse em agronomia e a minha mãe queria que eu me formasse em direito e eu so queria ser DJ, eles me disseram que se eu quisesse morar debaixo do teto deles eu teria que ter uma profissão. Sai de casa e fui morar com a minha vó, comecei a trabalhar bem cedo e aos poucos fui comprando os meus equipamentos.
Não foi nada fácil chegar onde eu cheguei, agora que comecei a ficar conhecida, estou trabalhando muito, tocando em várias festas por noite, consegui comprar uma casa para a minha vó, e moro de aluguel em um apartamento no centro.
Hoje vou tocar em uma boate de um amigo meu, ele fez questão que eu tocasse em sua boate, nunca podemos dizer não a um amigo. Estou me arrumando para ir para a boate PUB, essa boate é muito conhecida nesta cidade. Acredito que vai estar lotada.

 Acredito que vai estar lotada

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Allana

Chego na boate, realmente está lotada, tiro foto com várias pessoas.

Jhon_ Oi querida, que bom que chegou, já esta tudo preparado para você.
Allana_ Oi gato, ótimo, já vou começar
Jhon_ Vai la e arrasa.
Allana_ Eu sempre arraso.

Subo no palco. Começo a tocar. A energia é ótima, o clima esta ótimo, ser DJ é curtir o som junto com as pessoas e é isso que eu faço.
Já vai fazer duas horas que estou tocando, aqui esta ótimo, não sinto vontade de ir embora.
De repente ouvimos uma explosão, as luzes se apagam o som para de funcionar, começa uma chama de fogo, as pessoas começam a sair correndo, o fogo rapidamente se alastra, as pessoas começam a sair desesperadas empurrando tudo que esta na sua frente, sou jogada no chão, em seguida meu equipamento de trabalho cai todo sobre as minhas pernas, sinto uma dor horrível, mesmo assim eu tento sair debaixo do equipamento, mas todo o esforço que eu faço é em vão. A fumaça toma conta do local. Os bombeiros entram na boate e começa a retirar as pessoas. Eu grito por socorro, mas eles não me ouvem.
Acho que hoje é o meu fim, não consigo me soltar, ninguém me ouve. Quando vejo um bombeiro passando próximo a mim, eu me estico e seguro na sua perna, nesse momento eu senti uma dor enorme nas minhas pernas, eu pedi que ele me ajudasse. Ele faz força para retirar os equipamentos de cima das minhas pernas. Esta muito quente. Eu não estou conseguindo respirar direito. O teto começa a cair, eu grito para que ele vá embora, mas ele não quis me deixar para trás, ele consegue retirar as coisas de cima das minhas pernas, mas eu não consigo me levantar, ele me pega em seus braços, a única lembrança que tenho é dos seus olhos azuis, os olhos azuis mais lindo que eu já vi na minha vida.

...

Acordo no hospital, estou usando uma mascara de oxigênio, a minha vó esta aqui me acompanhando.

Vó_ O minha filha que bom que você acordou. Fiquei muito preocupada.

Estou me sentindo fraca, eu apenas dou um sorriso para ela.

Vó_ Você teve algumas queimaduras, mas a doutora disse que você vai ficar bem. Vai ficar no oxigênio até os seus pulmões se recuperarem. A perna esta quebrada, então vai ficar um bom tempo de repouso.

Eu reviro os meus olhos.

Vó_ Eu vou ficar com você. O bombeiro que te salvou também está aqui no hospital. Ele retirou a máscara de oxigênio e colocou em você, se você tivesse inalado mais fumaça, talvez... Bom, depois quando você tiver condições você deve agradecer ele.
Luiza_ Oi Alana, sou a Dra Luiza, vou verificar como esta suas queimaduras.

Ela começa a me examinar.

Vó_ Doutora você sabe como esta o bombeiro?
Luiza_ Ele esta bem, acredito que amanhã ele já irá receber alta.
Vó_ E a Allana, vai receber alta que dia?
Luiza_ A Allana, vai ficar alguns dias em observação.
Vó_ Será que eu posso ver o bombeiro?
Luiza_ Claro, ele vai gostar da sua visita.
Vó_ Será?
Luiza_ Claro, o Oliver é muito simpático.
Vó_ Então eu vou ir la.
Luiza_ Pode ir, eu fico aqui com a Allana.

A minha vó sai do quarto e me deixa com a Dra. Luiza, ela começa a fazer curativos nas minhas queimaduras, ela tem uma mão leve, uma delicadeza, as dores são mínimas.

Luiza_ Mas alguns dias de tratamento adequado, a cicatriz vai ser mínima.

Eu dou um sorriso para ela. Entra um outro medico na sala.

?_ O Oliver é muito dramático.
Luiza_ Até eu seria dramática, depois da situação que ele passou.
?_ Ele enfrenta incêndios e não aguenta ver um corte na sua perna (risos)
Luiza_ Adam para de maldade.
Adam_ Você tinha que ter visto.
Luiza_ Vai trabalhar.

Ele sai rindo, eu fico olhando para a Dra.

Luiza_ O bombeiro que te salvou, o Oliver ele é meu cunhado, e essa peça que acabou de sair é o meu namorado, eles são igual crianças.

Eu esboço um sorriso. Minha vó entra no quarto.

Vó_ Minha filha, o bombeiro é lindo.
Luiza_ (risos)
Vó_ E ele é solteiro minha filha

Eu fico vermelha de vergonha.

Vó_ Os olhos são azuis, ele é muito lindo. Se eu fosse você....
Allana_ Vó
Luiza_ (risos) Você não deve se esforçar agora.
Vó_ Dra fala pra ela como ele é lindo.
Luiza_ Ele é.
Vó_ Viu
Luiza_ Vou indo, qualquer coisa é so chamar.

A Dra sai do quarto, eu olho como uma cara feia a minha vó.

Vó_ O que foi? Ele é bonito mesmo, a se eu tivesse esse rostinho bonito igual o seu, eu não ia perdoar.

Eu retiro o oxigênio.

Allana_A doutora é cunhada dele.

Coloco novamente o oxigênio.

Vó_ Essa que saiu daqui agora?

Eu balanço a cabeça em sinal de afirmação.

Vó_ (ri alto) coisa boa, agora ela conta pra ele.

Eu reviro os meus olhos.

O Bombeiro, Os Collins, Livro 5Onde histórias criam vida. Descubra agora