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"O ambiente estava esplêndido, pessoas dos mais altos níveis estavam reunidas e vestidas dos melhores tecidos que podiam existir. Todos estavam aparentemente alegres, mas para Bae Ta Mi aquele lugar era apenas mais uma zona de guerra, tinha decidido que iniciaria com seus parceiros uma batalha direta para a independência do seu país, e as coisas estavam conspirando ao seu favor, afinal era um baile de máscara.

_ É impressionante como até de máscara você fica deslumbrante.

- Pare de me cortejar Jung Hoseok e fique atento.

Disse Bae rapidamente antes do seu pai a chamar.
Bae foi até ele, estava conversando com o imperador, com o sr.Kim e um outro rapaz também acompanhado de uma bela moça.

_ Aqui esta! é a minha filha, Bae Ta Mi.

Bae forçou um sorriso e ficou surpresa por ter encontrado novamente com o rapaz da joalheria.

_ Filha este é o imperador do Japão, o sr. Kim você já conhece.

- Sim, com certeza!

_ Este é o filho dele, Kim hee jun

- Oh Prazer! Não sabia que tinha outro filho sr.Kim.

_ Ah é porque ele passou anos estudando fora

- Uau

Disse Bae num tom quase debochado, mas contido.

_ Enfim...e essa a filha do Imperador, Aisaka Lotte.

Concluiu o seu pai.

- O sr. tem uma linda filha imperador

_ Digo o mesmo da senhorita, seu pai fala muito de você.

- Eu imagino que sim, mas agora senhores, vou me retirar por um momento.

Hee jun não poderia e nem deveria demonstrar, mas a presença inesperada da jovem que ode intrigado á alguns dias, mexeu com ele, principalmente porque ele fingiu não conhece-lo, deixando o incomodado para saber se realmente só ele tinha saído atingido daquele encontro que a vida proporcionou, mas prefiriu conter-se apenas observando ela ir até ao quintal da casa.
Aisaka estava cansada de toda aquela conversa política, então também foi para o quintal buscar algum ar puro.

- Pelo visto você não gostou muito do meu pai

Disse ela simples, Carla tirou o cigarro da sua boca e abriu um sorriso leve.

- Não sei se devo falar mal do imperador na frente da filha dele.

- Não acho que oque vai falar seja mentira, mas acredito que nenhuma filha gostaria de ouvir coisas ruins sobre seu único pai

Aisaka sorriu olhando para dentro, e deu alguns passos para entrar.
Bae ta mi a olhou com satisfação e surpresa, pois não esperava uma personalidade tão marcante e sensata, vindo da semente daquele ser grotesco.

- Gostei de você

Disse e rapidamente e olhou para o relógio.

- Adoraria continuar conversando, mas preciso ir e se eu fosse você ficaria atenta ao que vai acontecer.

As últimas palavras de Bae ta mi, a deixaram confusa e curiosa. - Enquanto a moça ia a sua frente, Aisaka refletia sobre o que ouviu.
Ela amava seu pai, afinal era sua única filha, mas não tolerava certas atitudes dele.
Gostaria que um dia alguém o parasse.
Escondida Aisaka sempre ajudava o povo coreano com alimentação e com doenças, fornecendo remédios e curativos, atuando como médica, mesmo não tendo terminado a faculdade.

Finalmente chegou o momento três parceiros da Bae tinham se infiltrado na festa e estavam a postos, apenas esperando o momento do discurso. Bae Ta Mi ficou próxima de seu pai.

- Pai, daqui a pouco vamos precisar sair as pressas.

Sussurrou em seu ouvido

- Do que você está falando minha filha?

Falou baixo entre os dentes, mas ela não o respondeu.

- Devo constatar que todo o discurso era inspirador, mas bastava comparar a realidade dos menos abastados e ver todas as suas palavras caindo por terra.

No final de seu discurso, foi apagada todas as luzes do salão e apenas uma bem forte ficou acesa na direção do imperador e de repente tintas vermelhas estavam caindo sobre ele, nesse momento Bae Ta Mi fez o sinal para que a gás e os tiros fossem disparados, assim foi feito, deixando todos desesperados e começando a correr com o seu pai.
Depois de alguns minutos correndo, ela chegou em casa com o seu pai. O mesmo entrou e bateu forte a porta, desafrouxando a sua gravata.

- Sério?! Bae Ta Mi, minha filha?! Isso está longe demais! Tem noção que hoje e seus aliados colocaram vidas em perigo??

Ela permanecia em silêncio, não sentia culpada, mas algo a incomodava e era a incerteza de saber se a garota que ela havia conhecido e sentido uma ligação tão forte estava bem ou sofreu as consequências dos atos de seu pai.

- Pai....sinto muito mais não está nem começando, agora é que nós vamos mostrar para aquele opressor quem somos  de verdade. O nosso povo já sofreu demais.

"Disse ela já entre lágrimas.
Seu pai apenas a encarou por um instante e saiu, não aguentava ver a obstinação de sua filha, sabia que era por algo nobre, mas já havia perdido a sua amada esposa, não queria perder a sua filha."

O dia no trabalho não foi dos melhores, Carla tinha várias coisas a fazer e se sentia culpada em não ir se despedir de seus pais.
Namjoon e Jin passaram na sala dela para irem embora.
Assim que chegaram, estava Taehyung e Hoseok na cozinha, de maneira bem confortável por assim dizer, pois estavam sem blusa. Carla sorriu levemente e Namjoon viu e a catucou, Jin riu da situação.

- Essa paisagem só não está melhor porque Jin e Nam não estão aqui

Disse se aproximando da pia e lavando suas mãos

- Concordo plenamente.

A voz de Ji soo surgiu na cozinha. Ela a olhou de cima a baixo.

- Carla, agora eu entendo por que esses dois andaram brigando quando você não estava.... Parabéns! Que saúde!

Disse Ji soo apontando para Hoseok e Nam.

Carla os olhava surpresa e eles estavam claramente desconcertados.

- Vocês brigaram?

_ Hã? Vou tomar banho ok?

Disse Nam saindo da cozinha e subindo as escadas de pressa.

_ Eh....Taehyung vou ir arrumando a mesa.

Disse Hoseok

E os dois simplesmente ignoraram a pergunta feita, então Carla apenas subiu para tomar banho também, pois sentia como se um trator a tivesse atravessado.

Minha Segunda Vida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora