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Alguns minutos atrás.

Assim que Namjoon e Seokjin saíram de casa, Carla recebeu uma ligação do seu pai, e antes de atender respirou fundo.

📞: Olá papai, tudo bem?

📞: Uma das minhas filhas não está comigo, como posso estar bem?? O acordo não era que se algo acontecesse deveriam voltar juntas?

Carla não sabia o que responder, é verdade que as coisas não deram certo para sua irmã, mas para ela tinha.

📞: Sim, era! Mas eu me apaixonei pelo Namjoon papai! Amo a Charlotte, só que uma hora isso iria acontecer....

O sr.Vicent se sentia frustrado, a vida das suas meninas tinham virado de cabeça para baixo e ele não podia fazer nada. Começou a se questionar se realmente forçar essa aliança do passado foi uma boa ideia.

📞: Eu sinto sua falta minha filha...

📞: Eu também, mas enfim Charlotte chegou bem?

Neste momento Vicent ficou nervoso e perdido, sem saber se contava ou não, sobre a chegada de sua irmã e as notícias que chegaram com ela, então ele resolvou contar o básico.

📞: Siim, até pediu para começar a trabalhar na empresa...

📞: Sério?! Charlotte detestava ir a empresa e sempre reclamou das suas reuniões de emergência, mas fico feliz! Pai, não conte a Charllote da nossa conversa.

📞:Mas filha...! Tá, tá bom. Tchau meu pêssego.

Carla sorriu e desligou o telefone. Taehyung estava na cozinha lavando a louça.

- Taeh posso ir com você hoje para o restaurante?

_ Claro, vou só me trocar rapidinho

Em um curto período de tempo, Taehyung e Carla estavam indo em direção ao restaurante.

Charlotte estava agachada em um cantinho no quarto, suas mãos estavam trêmulas, e seus olhos ardiam devido ao choro.
Sua mãe havia a chamado algumas vezes, depois da conversa que tiveram rápida e a moça se trancar cansada.

- Querida não é pra tanto, você sabe que não poderá trabalhar assim

Sim, a conversa havia sido sobre isso, como ela trabalharia estando de dois meses.
Principalmente por que tudo era novo, o bebê, o emprego o rompimento anterior.
Maya só estava preocupada, mas Charlotte mesmo sabendo disso, acabou se culpando por tudo e até mesmo se revoltando contra sua gestação.
Cogitando rapidamente a idéia de um aborto, mas logo aqueles pensamentos se transformaram em culpa e tortura.
Ela não queria ou teria coragem para fazer aquilo.

- Irei ligar para seu pai, mas saia daí minha filha! Está tudo bem? Não chore por favor

Embargando lentamente a voz, Maya estava prestes a chorar, ela sentia e sabia dos problemas de sua filha mais nova.
Mas nunca quis dar o braço a torcer ou demonstrar fragilidade na frente dela ou da outra.
Rapidamente se afastando da porta, pegou o seu celular e discou o número de seu marido.

One hour later

Uma hora se passou, e Charlotte estava mais tranquila, seu pai já sabia de tudo, sua mãe lhe contou através da ligação.
Eles estavam na sala, os três em um silêncio meio desconfortável.
Então ela iniciou;

- Eu pensei bem, acho que sobre a empresa eu posso trabalhar sim, pelo o menos por alguns meses..

A menor olhou para sua mãe de relance e voltou ao seu pai.

- Sobre a criança, eu, posso cuidar dela.

Forçando sua voz a passar firmeza, e sinceridade ela desviou o olhar para seu colo.
Suas mãos inquietas lhe entregavam.
Mesmo percebendo a situação difícil, os dois cujos pais da moça se olharam em conforto.

Minha Segunda Vida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora