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Charlotte P.O.V

Era meio dia do próximo dia, pois é, eu estava entediada e com a mente vazia.
Isso era péssimo para mim, pois meu humor estava sendo afetado.
Eu já havia mandado convites para minha única amiga, enquanto estava aqui vir me visitar.
Mas ela não me respondeu e óbvio que isso não me incomodou, mais deixou meu ânimo cansado.
Pelo o menos queria alguém para conversar, mas aí está, eu não tinha ninguém.
Escuto batidas na porta e peço para entrarem.

_ Trouxe uma canja para você.

Apenas o ignorei.

_ Está quente, deve tomar cuidado.

Ele disse ao se aproximar, e colocar a bandeja ao meu lado.
Eu fiquei amanhã sozinha, pois ele havia saído e acabado de voltar a minutos atrás com essa canja.
Sinceramente, ele era a última pessoa que eu queria ver, talvez fosse só meus sentimentos ou os dos bebês.

_ Está de mau humor de novo?

Perguntou indo até a poltrona, eu não o respondi.
Ele suspirou se sentando, e deitando-se com olhos fechados.

_ Irei esperar você comer.

Engoli em seco, mastigando minha própria saliva de raiva.

- Não preciso que espere Park Jimin! Por favor se retire do meu quarto.

Afirmei desgostosa com a situação, e ele nem se moveu.

- Não vai sair?!

Me levantei indo até ele, que agora abriu os olhos, e me olhou ternamente.

_ Está enjoada de mim?

Me pegou desprevenida a pergunta, mas respondi com outra.

- Por que? É o alecrim dourado, não posso sentir? Ah por favor!

Me virei voltando a me sentar na cama.

- Fiquei trancada na merda deste quarto, todo o dia! Sem nada para fazer, sem minha amiga para conversar! Meus bebês estão cansados e a mãe deles também!

_ Cansados de mim também?

Por que ele estava assim? Não estava ajudando, eu estava tão brava sem motivos, eu achava que tinha motivos.
Era o universo, era só o dia, era tudo e todos.
Mas Park Jimin estava insistindo, e eu estava começando a ter consciência de novo.

- Estou um pouco.

_ Hum, aham.

Ele veio até mim e só me puxou para um abraço.

_ Irei a deixar em paz, me chame se precisar.

Me soltou velozmente e se foi sem eu poder argumentar, olhei aquele caldo com raiva mas ainda senti o desejo por ele, e o peguei sentindo seu aroma.

- Muito bem! - Provei um bocado. — Mais o que ele está fazendo tanto? Ele não deveria sair assim!

Reclamei como sempre fazia, não sei, mas o Park Jimin era essencial para mim e as crianças e sua presença me era bom e sua ausência era sufocante.
Eu me via com ciúmes dele, mesmo quando não queria estar.

Comia lentamente já que não parava de pensar, e finalmente o som de meu celular toca, para meu azar ou sorte era os únicos caras que eu Charlotte não estava afim de conversar.

Parece que foi para meu dia!

- Oi — Atendendo sua chamada de vídeo.

_ Desculpe Charlotte, mas eu queria conversar com você.. sobre isso, e tudo.

- Hum, eu entendo, se querem saber quem é o pai eu vou ser direta — Suspirei. — É dos dois, enfim se querem reconhecer Bora e U-jin apenas..

_ U-jin e Bora, eu gostei — Seok disse-me sorrindo fofo o que não era comum.

Minha Segunda Vida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora