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Depois de um longo dia, Namjoon foi tomar banho, para relaxar um pouco. Os dias também estavam difíceis para ele,  pois tinha que conciliar o clima de casa com as suas obrigações na empresa, por sorte como o seu pai estava na cidade, o ajudava, mas ainda assim era difícil.
Assim que ele saiu apenas enrolado na toalha, Carla se levantou um pouco desorientada, ele se aproximou da mesma.

- Sinto que se eu te vê mais vezes assim, vou acabar ficando imortal.

Namjoon riu fraco.

_ Não sabia que você era tão tarada.

- Deve ser porque você vivia me enchendo o saco.

Ele concordou com a cabeça e foi se vestir.

- Os meninos estão bem?

_ Vão ficar...

Respondeu colocando a bermuda.
Carla abaixou um pouco cabeça e Nam se sentou ao seu lado, colocando uma mecha do seu cabelo para trás.

_ Não é a primeira vez que eles passam por isso, tá tudo bem. Mas é a primeira vez que você fica sem a sua irmã, então vou garantir que você também fique bem.

Ela o olhou genuinamente e o abraçou.

- Eu te amo

Sussurrou em seu ouvido

_ Eu também, mas agora vai tomar banho.

Ela o soltou e foi se arrastando.

- Você é tão chato!

Disse e fechou a porta.

_ E você tá fedendo

Ela lhe deu o dedo do meio, e assim que tirou toda a sua roupa, entrou no box e ligou o chuveiro, se sentou no chão e enquanto a água ia lavando o seu corpo, as lágrimas iriam lavando a sua alma.

Brazil.......

Era cinco em ponto, assim que Charlotte saiu de seu vôo acompanhada pelo o belo rapaz alto, ela avistou seus pais ali.
Sem exitar ou pensar duas vezes, ela só correu na direção deles, soltando sua mala que por sorte o garoto foi mais rápido em pegar.
O coração dela batia freneticamente, seus olhos transbordando a emoção de os rever em lágrimas.
Parando na frente deles, com uma distância mínima.
Sua vista embaçou-se e tudo a sua volta começou a girar, as vozes de seus pais enquanto a chamavam, estavam ficando distantes e seu enjôo repentinamente havia voltado o que a fez tampar a boca.

- Charlotte? O que tem? Querida?

Sua mãe soava preocupada, e seu pai a segurou de lado, enquanto Park Jimin se aproximava rapidamente.
Ele soltou as malas e pediu licença para se aproximar, devido aos seus pais ali.

_ Olhe para mim, ok?

Então ela o encarou bem.

_ Quantos dedos tem aqui?

Ela o respondeu com dois dedos, e estabeleceu sua visão aos poucos.

_ Ok, vamos ao banheiro

Ele voltou seu olhar aos pais dela, claramente sorrindo.

_ Irei a levar ao banheiro, ou vocês não tem alguma sacola?

One hour later

O caminho para casa foi cheio de perguntas, sua mãe começou com uma pequena investigação sobre o enjôo de sua filha, e seu pai estava carrancudo por imaginar várias coisas que ele não gostaria.

- Acho que estou bem! Sempre fui assim, normalmente vivia em hospitais quando criança lembra?

Aquilo era verdade, a rotina da Charlotte era essa, desde sua infância.
Por isso ela não tolerava a idéia de ir ao hospital, e também tinha pavor de injeções.
Principalmente quando era em lugares que ela não poderia ver, que estava sendo aplicado.

Minha Segunda Vida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora