Minha Segunda Vida (CONCLUÍDA)

13

Carla estava chegando na empresa com os meninos para seu primeiro dia, por ainda não ter terminado a faculdade de economia, tinha sido combinado que ela apenas ficaria auxiliando os meninos, em coisas aleatórias.

Assim que entraram, olhares curiosos se fixaram na mais nova integrante do "clã" dos Kim's, como eles gostavam de chamar, onde muitos gostariam de estar, mas poucos podiam ter o passaporte.

Carla se sentiu um pouco desconfortável e envergonhada, pois nunca sentiu tanta pressão de olhares em cima de si mesma, mesmo tendo uma beleza e uma presença notável, e claro que seu look moderno e elegante não colaborou para a esconder ali.

Kim Seokjin percebeu o desconforto da moça e tratou logo de agir, mesmo sendo de um jeito chamativo, o jovem chegou mais perto dela e envolveu sua cintura com uma mão, se inclinou para o seu ouvido, sussurrando algo que fez a moça sorrir de maneira leve e descontraída.

Nam observava aquilo atentamente, mas fingia que não.

Logo, eles atravessaram o longo corredor e entraram em uma das salas de reunião, para explicar tudo sobre a empresa, para Carla e falar que tipo de serviço ela iria efetuar, decidiram que ela iria ficar responsável pela agenda dos eventos importantes e organizar os mesmos, também iria auxiliar Jin, já que ele cuidava da administratativa, e ao Namjoon, mesmo ele sendo da parte jurídica.

Era um trabalho Aleatório no momento, em quê ela pudesse ajudar e estivesse livre para ajudar, assim faria.

No meio da tal reunião Jin lembrou que a noite ele teria um encontro com Carla, que ao saber, sorriu levemente e brincou de forma provocativa.
Ela estava até se divertindo, Carla era mais habita a mudanças que sua irmã.

- Para onde você está pensando em me levar?

Se aproximou arrumando o terno do Seok, com um pequeno sorriso em seus lábios.

Jin entrou na brincadeira, aproximando - se, dela.

- A pressa, é a inimiga da perfeição!

Tocou seus lábios com seus dedos, fitando seus olhos escuros nos dela.

Kim Namjoon observava toda a situação, segurando - se para não parecer desconfortável, mas ele estava!

A tensão parecia aumentar, então, Kim arranhou um pouco a garganta para eles lembrarem que havia alguém ali, e os dois voltaram a sua atenção para ele.

-Terminaram? Ainda tenho coisas mais importantes para fazer.

-  Oh, Namzinho!Deveria me ver mais como sua prioridade, afinal posso ser sua alma gêmea!

Disse ela manhosamente com um ar deboche, indo até ele.

- Com essa voz de bebê você vai fazer ele querer te matar

Brincou Seok rindo da situação.

Kim, Sorriu de maneira forçada, juntou suas coisas e saiu da sala, parando em frente a porta para respirar e murmurar sobre a Carla.

- Essa mulher um dia vai conseguir me tirar do sério! Inferno!!

Logo sua secretária se aproximou.

- Falando sozinho sr.?

- Não, apenas pensando alto. Vem, temos muito trabalho a fazer

Carla e Jin continuaram trabalhando, e Namjoon foi para os seus afazeres.

Uma vez ou outra Carla iria até o Nam, e seu dia seria assim, indo de um lado para o outro, mas com dois belos homens ao redor.

Charlotte estava em frente ao restaurante, criando uma coragem interna para entrar. Ela não gostava de lugares lotados, tão pouco de lugares que pareciam chique demais, para ela era como se um patinho entrasse dentro do mar e morresse afogado, e olha que era meio impossível e nem fazia sentido.

Criando coragem, finalmente entrou, perguntou sobre o Tae a primeira pessoa, que ela viu que trabalhava ali.
 
Dando lhe a informação, e a orientando a chegar até onde ele estava.

Ela finalmente entrou na cozinha, vendo muitas pessoas ali, e uma delas era o Taehyung.

Passando sem alarde, tocou o ombro do Tae que a olhou somente quando ouviu sua voz.

- Olá? Terra chamando Kim? Vim
ver como você prepara o bolo da sua namorada, e futura esposa.

Sua voz pode ter saído um pouco mais alta, já que todos pareciam ter parado o que estavam fazendo.
Os empregados olhavam para eles surpresos e curiosos, pois não sabiam que seu chefe tinha uma vida social, ele sempre se preocupou em preservar sua privacidade.

Taeh os olhava sem graça e sem constranger a moça, que tinha acabado de agarrar seu braço, sorrindo. Sussurrou em seu ouvido, a abraçando de lado e andando com ela, até seu escritório.

- Vamos conversar no meu escritório!

Eles entraram, Charlotte se sentou em uma cadeira juntando suas pernas, e Taeh ficou em pé a encarando.

- Afinal, o que te traz aqui? A meu humilde meu ambiente de trabalho

Disse lhe sério, cruzando seus braços, lendo - a um pouco com os olhos.

- Além de ver você, queria ver como era o seu restaurante!  Devo confessar que superou as minhas expectativas!

Ela se levantou e olhou em volta, os quadros ali, a pintura, até mesmo o porta retrato em cima de sua mesa, ela reparou na bela fotografia em família.

O jovem respirou fundo, relaxando - se um pouco, jogou os cabelos para trás e como aqueles segundos foram preciosos, o suficiente para hipnotiza-lá.

Ela o olhava como se estivesse olhando para uma escultura feita pelos deuses, Taehyung
percebeu isso e brincou.

- Só não baba!

Ele sorriu, a fazendo cair em si.

Mesmo ficando um pouco desconcertada, ela acabou caindo na graça e zoando com aquilo.

Afinal ele era o mais chegado a ela, o mais considerável como amigo.

Eles conversaram um pouco, e ela o pediu para ver todo o resto do restaurante, e assim ele fez, a mostrou tudo e ela pareceu gostar daquele lugar. Talvez sendo pela a primeira, ela gostou de um lugar daqueles.

- Precisa que eu te deixe em casa?

Argumentou Kim, enquanto eles iam até a recepção.

- Bem.. se você quiser..

Ela não esperava ser cortada abrutalmente, quando viu uma moça alta, de pele pálida, se jogar em cima do rapaz ao seu lado.

- Querido! Senti sua falta.

Aquelas palavras se repetiram em seu consciente, fazendo todos os segundos atrás de conforto, desaparecerem.

Ela olhou - a de cima a baixo, disfarçadamente, era visível sua beleza, pele pálida, rosto fino, cabelo negro curto, sua maquiagem bem feita.

Suas roupas sociais, lhe davam um certo ar de superioridade e elegância, apesar de sua forma de abordagem ter sido infantil, ela logo pareceu se recompor seriamente e a encarar.