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Carla estava sentindo como se ela e Namjoon nunca tivessem tido alguma rivalidade, e na verdade eles não tiveram!

Talvez o típico amor dos dois, sejam resumidos em amor e ódio.

Ela decidiu deixar tudo acontecer com naturalidade, por quê querendo ou não, sabia que seu coração estava se entregando pouco a pouco à ele.

Estavam os dois agora, sozinhos naquele restaurante.

Namjoon parou a dança e a puxou pela cintura, passando os dedos atrás de sua orelha, Carla não tirava os olhos de seu rosto, queria dizer alguma coisa, mas não conseguia.

Ele sorriu genuinamente, aproximando seu rosto do dela, beijou sua testa simbólica mente, lentamente afastando seus lábios, se aproximou beijando a ponta de seu nariz.

A afastando em seguida, a girou e a trouxe para si, com suas mãos segurou sua cintura e a levantou.

_ Você tem uma chance

A desceu lentamente junto ao seu corpo, Carla tocou seu peitoral ainda fixamente olhando seus olhos, ela o tocou nos lábios, desenhando com seu dedo, Namjoon obviamente não conseguia resistir ao desejo de beija la, ele chupou seu dedo o que a pegou de surpresa.

Carla já tomada pelo desejo, o beijou, como se já quisesse fazer isso a muito tempo, mas logo afastou os seus lábios do dele, encostando sua testa na dele, ainda um pouco ofegante.

- Vamos devagar...eu não quero te machucar e nem que você me machuque, ok?

Disse e o encarou novamente.

Namjoon assentiu sorrindo com a iniciativa, afinal era um ponto para ele certo?

Pegando sua mão, a beijou suavemente como um cavalheiro, logo deslizando os dedos entre os fios de cabelo da moça a sua frente.

_ Isso será difícil, mas eu aguento tudo, se posso tê-la comigo

Ficou em silêncio por um momento

_ Mas ainda quero retribuir seu beijo

Aproximando seus lábios dos dela, timidamente os tocou tão rápido, que ela sorriu da situação, porém logo ele voltou a toca los, uma, duas, três vezes, sorrindo bobamente.

- Ok, agora vamos tá?

Ela o afastou virando se para a mesa para apagar as velas, mas ele a virou de volta, beijando - a com desejo.

Seus lábios se moviam em sintonia, suas mãos deslizavam sobre as costas de Carla, a agarrando firme contra ele, ele a pegou no colo e a sentou sobre o espaço na mesa.

Deslizou suas mãos até suas coxas, as apertando, era como se tudo que tivesse ouvido ou dito, tivesse sido esquecido por ambos.

Seus corpos arduamente se atraiam, cada toque do Kim Namjoon em seu corpo, a deixava em êxtase, Carla também retribuia a ele, o prazer que estava sentindo.

Namjoon afastou seus lábios dos dela, e os desceu para seu pescoço, beijando cada pedacinho dele, a seguir beijando sua clavícula.

_ Vai ser tão difícil, eu me controlar amor

Ele se ajoelhou segurando as pernas da moça, deslizou seus dedos sobre elas, deixando um gemido baixo escapar de seus lábios inchados, Carla sentia arrepios pelo o seu corpo, mas ambos se contiveram para não ultrapassar o famoso limites.

- Vamos embora peixinho dourado

Lhe deu um último beijo o puxando para saírem do restaurante.

Carla e Namjoon chegaram em silêncio, de mãos dadas e ele segurava os seus sapatos, por conta da bebedeira.

Carla entrou para o seu quarto após trocar mais alguns beijos com Namjoon e se jogou em sua cama, estava cansada e feliz, se levantou, tomou um banho e foi dormir.

Namjoon após deixar Carla em seu quarto, apenas sorriu minimamente, recordando de alguns momentos anteriores, apenas trocou de roupa e foi dormir, mas teve o seu sono perturbado por um maldito pesadelo.

Mais uma vez sonhou que testemunhava um assassinato,  aparentemente ele não via o rosto, somente o físico feminino jogado no chão.

Seu coração queimava, sentindo todo seu mundo desabar.

Ele se levantou, lavou o rosto e se encarou no espelho.

- É apenas um sonho ruim

Disse para si mesmo, e voltou a se deitar.

No outro cômodo, os dois Kim's apertavam a moça de pijama listrado, na cama, os três dormiam serenamente, até acordarem com barulho de choro.

Os dois coçaram os olhos e a olharam, Charlotte fungava e chorava como uma criança, enquanto ainda dormia.

Eles a apertaram em forma de reconfortação, e não tentaram a acordar, só iriam lidar com aquilo assim.

E assim o restante da madrugada se passou, raiando um lindo sol no dia seguinte, aonde todos ainda estavam cansados o suficiente para se levantarem.

Minha Segunda Vida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora