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Ela parecia tão perturbada enquanto se mexia sobre a cama, Charlotte estava desenquieta e Park Jimin estava ao seu lado, sem a entender e tentando a acorda-la, ele a ouviu chamando seu nome de forma vaga e mexeu um pouco mais nela o que não adiantou.

_ Charlotte, Charlotte.

Enquanto ele a chamava com a preocupação aparecendo, em seus sonhos Charlotte estava sendo puxada para fugir mais uma vez.
Ela estava o olhando e fugindo sobre seus cuidados, olhando para as mãos que segurava a dela.

_ Charlotte! Acorde.

Jimin tentou mais uma vez, porém o que ouviu ao final foi seu nome sendo dito, e sua mão sendo apertada e então ali ele verificou o pulso da moça.
Charlotte soltou a mão do Park Jimin e o encarou em suas lembranças do passado, como lótus.

_ Você poderia ter morrido!

- O que você é? Porque está fazendo algo assim?

_ Senhorita, recobre a consciência.

Ele a segurou pelo os ombros e tentou acorda-la de qual fosse sua dúvida, pois na cabeça dele, a senhorita em sua frente não estava em seu estado normal e isso não era aceitável.

Depois da morte de seu marido, e de tudo que aconteceu, ele esteve por um tempo do lado dela e cuidando dela a mando de seu pai, ele sabia sobre os problemas da família e sobre o caráter da mulher a sua frente.
Caráter esse que ele não entendeu a princípio, mais chegou a admirar com gratidão e humildade.

Aquele senhor que a segurava pelo os ombros, pensava seriamente com carinho sobre ela, durante todos esses meses ela estando sobre sua guarda e proteção.
Ele a soltou devagar e continuou.

_ Vamos encontrar seu pai, precisamos sair antes que nos achem.

- Eu prefiro ser morta!

_ Senhora!

- Não me chame assim! Eu odeio que me chame assim.

E ela se afastou para um canto naquela mata, sentando-se aonde ela viu que daria para sentar, ela ficou ali por um tempo até vê-lo pelo o canto do olho, vindo até ela e se juntando a ela.

- Jimin?

Ele a olhou mais lhe disse algo.

_ Porque me chama assim? Esqueceu meu nome?

Ela virou seu rosto e ele soprou um riso, por achar que sim, ela o havia esquecido e ele não a culpava por isso. Ele não era nada, comparado a ela e por isso, ele apenas decidiu que lhe falaria seu nome.
Ou melhor, ele decidiu não lutar por isso e só a deixar chamar como quisesse.

_ Apenas me chame como quiser.

E ele focou nas árvores, e ela nele até ele a olhar.
Eles se olharam por um tempo, e mesmo sem entender aquela sensação, havia algo dentro de ambos de forma inesperada, algo que lhes lançava um tipo de feitiço sobre o olhar.
Em seus corações, mesmo que fosse incompleto e Charlotte sabia que não era ela ali.

_ Eu preciso pegar alguma lenha, já que ficaremos por aqui.

- Ficaremos aqui?!

Ela se levantou batendo em suas roupas.

_ O que espera? — Ele lhe parecia irônico — Não quer voltar ao seu pai, e está escurecendo.

A moça negou o vendo se levantar com um sorriso de lado, extremamente igual ao seus jogos de flerte em sua vida atual, e agora ela percebeu que ambos não eram tão diferentes.

Sendo nesta ou em outra vida, eles tinham o mesmo sorriso e lhe traziam a mesma sensação das duas vidas.

_ Então me diga, o que espera de mim senhora? Estou fazendo o que posso para a proteger, não tenho nada a fazer agora.

Minha Segunda Vida (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora