Capítulo 23

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Bem, eu encontrei uma mulher
Mais forte que qualquer pessoa que conheço
Ela compartilha dos meus sonhos
Eu espero que um dia eu compartilhe seu lar.

Bem, eu encontrei uma mulherMais forte que qualquer pessoa que conheçoEla compartilha dos meus sonhosEu espero que um dia eu compartilhe seu lar

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É curioso como não conseguimos encontrar nossos erros na hora do ato. Nós só percebemos depois que passa e já não tem muito o que fazer para consertar.

Nas sexta-feira eu e o Kerem nos desentendemos. Foi o nosso primeiro desentendimento e foi por culpa de ambos.

Dele por me esconder algo que, segundo ele, não é tão grave, mas que desencadeou uma insegurança gigante em mim e minha que não soube escutar e agi de forma irracional.

Quando eu fui embora da casa dele, eu torci para que ele viesse atrás de mim ou que no mínimo ele me pedisse para ficar, mas ele fez o contrário, ele facilitou a minha ida e quando eu cheguei em casa, fiquei devastada. Eu não soube decifrar se aquela atitude que ele tomou foi para me dar espaço ou se foi uma forma de afirmar que realmente estava me enganando.

Mas isso durou pouco, no sábado, quando eu estava mais calma, eu avaliei o meu comportamento e percebi como fui injusta com ele e errei feio.

A começar pelo fato de ter ouvido algo que não significava nada. Alma era um nome e a minha mente me enganou acreditando que era um apelido, um apelido como Syn. Me enganou tanto que quando ele disse essa pequena palavra eu não suportei e pedi para ele não me chamar daquilo. Minha mente voltou no tempo em que eu era enganada e ficou lá, de forma que cada palavra que saia da boca do Kerem, eu entendia como uma mentira, uma manipulação.

Eu gritei sem motivo, bati sem motivo e o machuquei sem motivo. Disse coisas que agora me arrependo, principalmente pelo fato de tê-lo comparado com o insignificante do meu ex. O Kerem sempre foi respeitoso e compreensivo comigo. Até mesmo no dia da discussão ele se manteve calmo, ficou neutro e respeitou as minhas vontades enquanto eu gritava e o acusava de coisas que ele não fez.

Hoje já é domingo e estou inquieta por saber que fui infantil. Eu não me orgulho disso, uma das coisas que ele tinha me avisado quando anunciou o nosso namoro, foi que não haveria espaço para inseguranças e imaturidade, que eu teria que agir como uma mulher forte ao seu lado. Mas eu agi como uma garotinha de cinco anos, não deixei ele se explicar e tirei conclusões precipitadas.

São praticamente dois dias sem o Kerem e eu percebi como ele me faz falta. Também percebi que ainda tenho inseguranças que não posso tentar passar por cima e fingir que está tudo bem. Minhas atitudes machucaram alguém que me aprecia e agora eu apenas não sei como consertar.

Me desculpa, eu... – É a primeira coisa que falo quando atendo meu telefone sem nem olhar quem é, apenas na esperança de que seja ele.

Filha?

– Ah, é você.  – Murcho na hora. – Oi pai.

– Tudo bem meu amor? Sua voz está meio triste.

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