Aşk Yok

Capítulo 8

Você é uma benção e uma maldição
Tem jeito com as palavras...

Poucas vezes na vida nós sentimos a tal sensação de paz, algo como explendor e satisfação "espiritual".
Nossa mente nunca está tranquila por completo, sempre tem algo para pensarmos ou nos preocuparmos e isso é inevitável, faz parte de nós, não importa se foi um dia tranquilo ou agitado, nós sempre vamos estar planejando o dia seguinte e pensando "olha o tanto de coisa que eu tenho para fazer", nossa cabeça não para, ela funciona sem pausa e isso é normal do ser humano.

E podem me pegar como exemplo, estou agarrada a um corpo grande e delicioso, o abraçando e sentindo o conforto que ele me passa, mas nem por isso estou deixando de pensar até quando isso vai durar ou se eu fiz certo em vir aqui.
Tipo??? Eu podia calar a minha consciência e todos os meus medos, voltar a dormir e ser feliz, mas é difícil, é realmente difícil.

E esses pensamento devem estar tão altos que acho que até acordaram o Kerem, finjo dormir e ele tenta se livrar do meu aperto em seu corpo.

"Onde ele vai?"

"Onde ele pode ir Handemy? Ele está na casa dele, se quiser ir dormir em pé na porta ele pode" Ai que raiva, eu só queria dormir.

Agarro ele novamente e o aperto ainda mais em meus braços fazendo ele rir. O som é música para os meus ouvidos e eu poderia ficar ouvindo ele a manhã toda.

– Onde você vai? – Pergunto sonolenta e deitando a cabeça entre seu ombro e pescoço.

– Malhar. – Quem acorda para ir malhar? Quem faz esportes?

– Você bebeu? – Até levanto a cabeça para observá-lo e misericórdia, quem acorda bonito assim?

– Não, mas é uma rotina minha. –Rotina estranha.

– Que horas são?

– Cinco.

– Puff. – Ele bebeu! Ninguém acorda esse horário para praticar esportes. Se você é uma pessoa assim, meus parabéns.

Ouço ele rir e deito novamente para tentar dormir, mas o inimigo meus amigos, ah o inimigo. O cão é ardiloso, ele nos provoca, no atiça, ele faz a gente sair do foco, nos tira do caminho do bem e faz a gente pecar.

Digo isso porque ao tentar voltar a dormir, o Kerem se deita praticamente em cima do meu corpo, beija meu pescoço, passa as mãos pela minha cintura e deixa um beijo no canto da boca antes sussurrar com a voz rouca no meu ouvido:

– Bom dia syn. – Eu gemo e arrepio, fiquei com Deus literalmente. – Não me provoca Handemy.

Olha que filho da mãe, me provoca, eu reajo e depois ele se faz de sonso. Só de raiva eu rebolo contra a sua ereção e ele se levanta da cama rapidamente como se ela estivesse pegando fogo. Sorrio. Provoca quem quer, resiste quem consegue Kerem Bürsin.