Capítulo 7

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Não preciso de permissão
Tomei a decisão de testar meus limites
...
Algo em você
Faz eu me sentir uma mulher perigosa

Estou inquieta, o Kerem e eu gravamos mais algumas cenas, já anoiteceu e ainda estamos no set, a diferença é que estamos no trailer novamente e parece ter um bichinho em mim que está me deixando agitada

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Estou inquieta, o Kerem e eu gravamos mais algumas cenas, já anoiteceu e ainda estamos no set, a diferença é que estamos no trailer novamente e parece ter um bichinho em mim que está me deixando agitada.

Eu olho para ele e me lembro da loucura que fiz, de como me deixei levar e busquei minha libertação. Agora eu me sinto envergonhada, na verdade constrangida! Eu não sou assim, não sei o que deu em mim, mas vou culpá-lo por isso.

– Você parece inquieta. – Uau, ele descobriu o mundo.

Ok Hande, não seja assim. Ele nem sabe o que está se passando na sua cabeça.

– Uhum, sim, eu estou. – Opto pela sinceridade, ele ainda é meu amigo acima de tudo.

– Posso saber por que? – "Na verdade não", penso comigo mesma e ele parece perceber. – Se for pelo o que aconteceu hoje...

– Eu não quero falar sobre isso.

– Vai fingir que não aconteceu? – Ele arqueia as sobrancelhas e me encara, agora além de constrangida eu me sinto intimidada. – Hande não somos crianças, me diga o que te incomoda e vamos resolver.

Eu odeio que ele seja tão seguro de si, tão confiante e aberto a tudo. Não é algo com que estou acostumada. Mas ele tem razão, eu não devo agir como uma criança, está na hora de encarar a situação.

– Eu só estou constrangida com o meu comportamento de mais cedo. Eu não sou daquela forma...

– Constrangida por que Handemy? Por ter se mostrado uma mulher segura de si e que estava em busca do seu desejo? Constrangida por estar no poder? – Fico em silêncio. – Não se sinta dessa forma. Toda vez que essa sensação te dominar lembre-se do quanto eu a desejo, recorde como eu a olho e tenha a absoluta certeza de que essa é umas das formas em que eu te admiro mais ainda.

Ele fala e eu percebo que ele não está errado. Não é ruim estar no controle, é bom, é ótimo na verdade. Eu me senti segura de mim mesma como nunca, empoderada e sedutora, uma mulher despudorada que pode tudo. Lembro-me do seu olhar de luxúria e percebo que é esse olhar que me deixa a sensação de ser desejada e imbatível. É ele que me deixa no poder, é esse homem que me deixa incrivelmente poderosa. A forma como ele fala, age e abdica do seu controle apenas para me ver no domínio, para me admirar e me venerar me deixa do extasiada. Com ele eu tenho uma segurança que surge aos poucos e me deixa desacreditada, ou melhor, impressionada. É como se outra pessoa tomasse conta do meu ser e se mostrasse capaz de tudo. A Hande fofa, delicada e gentil não existe quando se trata dele. Com ele existe apenas a Hande que gosta de estar no poder, a Hande sem pudor ou sem medo de testar seus limites, uma mulher perigosa.

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