Não irei deixar você falar comigo como se eu fosse idiota
Serei firme com isso, nada irá escapar– No que você está mexendo? – Pergunto enquanto faço um cafuné em seus cabelos.
Ele está deitado no meu colo, estamos no trailer, hoje é um daqueles dias intensos de gravação e estávamos estudando nossos textos. Hoje nós não temos cenas juntos, mas aqui está ele. Meu namorado simplesmente não se desgruda e isso de longe é uma reclamação! Eu amo ser tão amada por ele, amo o fato dele fazer parecer que sente a minha falta o tempo todo.
– Você tem muitas fotos minhas. – Diz avaliando a galeria e depois parte para o Instagram.
– Sim eu tenho, agora me dá o telefone. – Quando eu ia voltar a acariciar seus cabelos ele se levanta com tudo e eu o encaro completamente chocada ao ver que ele começou a gravar.
– Hande. – Chama e eu chego a conclusão que ele ainda vai me causar um infarto.
Se não for pela boca solta vai ser por essas ações completamente inesperadas.
– O que aconteceu? – Pergunto tentando disfarçar os desespero que me assolou. – Kerem por que você está estragando o seu cabelo?
– Eu não estou estragando.– Ri sacana e eu sei que é porque gosta de me ver assim.
– E esse cardigã? – Pergunta e eu começo a rir.
– É o cardigã da depressão.
Assim que o vi vestido com o cardigã, foi inevitável não pensar o quanto ele parecia um velho de 80 anos de idade. Caçoei com ele e com razão. Ele por si só, em relação a personalidade e maneira de agir já parece uma pessoa com idade avançada, aí me colocam esse homem dentro de um cardigã da depressão...
– É como se eu tivesse 85 anos.
– Acho que corresponde ao espírito de longas horas de trabalho. – Digo.
– Acho que corresponde ao meu espírito. – Concorda comigo e começa a explicar o porquê de não gravarmos mais stories e fazermos live.
Não é proposital, estamos realmente com muito trabalho pela frente e é difícil nos mantermos ativos nas redes sociais. Tentamos do jeito que dá e sabemos que nossos fãs compreendem, ou pelo menos a maioria.
– Tenho que ir. – Informa me roubando um beijo.
– Kerem. – Repreendo, mas no final eu gosto dos seus beijos repentinos. É como se ele não estivesse se aguentando.
– Não me repreenda syn. – Pede roubando outro beijo.
– Você sabe que é perigoso, só quero nos preservar...
– Uhum, eu sei, mas eu não consigo me controlar.
Me olha intensamente e eu até fico sem graça.
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Aşk Yok
Romance|CONCLUÍDA| Destino¹ substantivo masculino 1. Tudo que é determinado pela providência ou pelas leis naturais; sorte, fado, fortuna. 2. O que há de vir, de acontecer; futuro. "Ninguém sabe o seu destino." Kerem não sabia o dele. Apesar de ter pla...