Eu juro que cada palavra que você canta
Você as escreveu para mim
Como se fosse um show privado– Ei, bom dia Hande. Você chegou cedo.
– Você me chamou mais cedo. – Digo estranhando o comportamento da Venus. Ela tem um brilho travesso nos olhos. – Por que tem um carro de polícia estacionado lá fora?
– Peguei emprestado do Martin, só me esqueci de avisar.
– Roubou o carro do seu marido? – Pergunto segurando o riso.
A Venus como psicóloga é a profissional mais capacitada e disciplinada que eu já conheci, mas a Venus como pessoa é a mais descompensada e travessa que eu já conheci.
– Não, peguei emprestado e não me olhe assim, na nossa relação o que é meu é meu e o que é dele é nosso.
– Wow, um pouco tóxica não acha? – Digo irônica e ela cerra os olhos para mim. – Você não parece tranquila para quem só pegou emprestado. – Gargalho e ela joga uma bolinha de papel na minha direção.
Antes que eu possa retrucar algo, um homem extremamente alto e forte entra na sala parecendo um furacão. Ele é todo tatuado e tem uma cara de mau, completamente intimidante eu diria, mas ele é bonito, muito bonito. Não tanto quanto o Kerem, mas é.
– Venus, o que significa pegar meu carro e não me avisar? – Sua voz é forte como um trovão e apesar da expressão furiosa em seu rosto, seu tom de voz é ameno ao se dirigir a delicada mulher e eu entendo que esse é o Martin.
Ok. Estou impressionada.
Eles definitivamente contrastam muito bem. Ela é toda delicada e parece uma princesa, enquanto ele parece selvagem e pronto para bater em qualquer pessoa.
– Dê meia volta, bata na porta, peça para entrar, espere permissão, seja educado e então faça a sua pergunta. Aqui é o meu local de trabalho e eu quero que respeite. – Arregalo os olhos ao ver que ela não se intimida nenhum pouco e fico ainda mais chocada quando ele faz exatamente o ela manda.
Que máximo.
– Bom dia Venus, tudo bem? Eu posso entrar?
– Não. – Ela gargalha maquiavélica e eu continuo quietinha na minha. – Estou brincando, entre por favor.
– Vim lhe questionar o porquê de ter pego o meu carro sem a minha permissão. – Ele sorri sarcástico.
– Desculpe querido, eu estava atrasada.
– Mentira. – Eu juro que nem respiro direito, tamanha a tensão. – Não use jogos psicológicos comigo.
– Então não use seu faro de delegado comigo.
– É... oi. – Resolvo dizer algo e chamo a atenção dos dois. – Eu posso esperar lá fora se...
– Não, você fica. O Martin pode resolver o problema dele pegando o carro e indo embora. – Venus diz cortante como uma faca e o marido a encara completamente chocado.
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Aşk Yok
Romance|CONCLUÍDA| Destino¹ substantivo masculino 1. Tudo que é determinado pela providência ou pelas leis naturais; sorte, fado, fortuna. 2. O que há de vir, de acontecer; futuro. "Ninguém sabe o seu destino." Kerem não sabia o dele. Apesar de ter pla...