Capítulo VIII

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⚠️⚠️Gente, antes de lerem esse capítulo peço uma atenção aqui. No capítulo 2 se não me engano eu havia mostrado o Elijah lembrando-se de seus amores e na parte de Tatia havia lhe falado que ele lembrava-se dela sendo morta por sua mãe Esther para transformar ele e os irmãos em vampiro, isso porque de acordo com a série Esther apagou da memória de Elijah que o próprio havia tirado a vida da garota para lhe poupar do sofrimento, mas eu decidi mudar e fazer alterações. Aqui o Elijah irá sim se recordar que foi ele que matou a duplicata, enfim é isso, espero que curtam o capítulo e desculpem a demora. Abraços.⚠️⚠️

Capítulo VIII: Eu deveria ir ou ficar?

— Eu sou uma assassina, Elijah, uma assassina da pior espécie. — Zafira diz arrasada, encarando o nada e o original aproxima-se, entregando-lhe uma xícara contendo alguma bebida. Ela logo percebe ser chá.

— Está mesmo dizendo isso para mim? Um homem que matou tantas pessoas ao longo dos séculos que mal consegue contar? — demonstra tom divertido na voz, apesar da situação não ser a mais apropriarada para isso.

— Como foi quando você matou pela primeira vez? — A voz de Zafira soa em tom curioso e baixo, após beber um pouco do chá que Elijah havia lhe feito e o encara com atenção. Ela está se sentindo péssima desde que ceifou com a vida daquele homem e agora só buscava conforto. Elijah a olha, lhe enviando um olhar de acolhimento, entendendo imediatamente o porquê da pergunta.

— Doloroso. — Confessa. A verdade é que nunca havia conversado com  ninguém a respeito disso, de seus sentimentos, principalmente aqueles referentes às pessoas que havia matado durante sua vida, afinal foram muitas, milhares para ser mais exato. Percebendo ter a atenção dela sobre o que explicava, decide continuar: — Porque na primeira vez que matei alguém foi justamente a primeira mulher que amei em toda minha vida. — A encara com atenção, tentando entender suas reações e o que aquela revelação lhe havia causado.

O olhar de Zafira sobre ele não lhe revela nada, ele não conseguia entender o que se passava na mente dela após dizer aquilo, pois ela não havia demonstrado nada.

— Como ela era? — De todas as perguntas que ele esperava que ela fizesse, essa foi a única que não passou por sua mente. Não imaginava que a garota iria querer saber sobre uma moça que já havia falecido há mais de um milênio.

— Ela foi o meu primeiro amor, meu e do meu irmão Niklaus.

Zafira o encara com profunda confusão visível em sua face.

— Você e seu irmão se apaixonaram pela mesma mulher? — Demonstra surpresa e o vampiro assente, meio incerto.

— Quer dizer, o amor de meu irmão por ela não era real, fora apenas fruto de um feitiço de minha mãe e outra bruxa de nossa aldeia para que meu irmão não encontrasse sua verdadeira alma gêmea, mas essa é uma longa história. Enfim, nós nos apaixonamos e no final Tatia me escolheu, ao invés de escolher meu irmão. Pretendíamos ficar juntos, mas antes que isso acontecesse minha mãe transformou a mim e meus irmãos em vampiros. — Faz uma pausa — Fiquei dias sem poder vê-la porque não podíamos sair sob a luz do sol, pois nos queimávamos. Minha mãe resolveu esse problema fazendo para nós anéis que nos protegem dos raios solares e enfim pudemos começar a sair de casa. — Lhe mostra a jóia em seu dedo e ela assente, fazendo sinal para que ele continuasse. — Um dia Niklaus e eu estávamos adentrando a mata da nossa aldeia e ela logo que me viu veio atrás de mim, o que era compreensível, já que há dias eu não lhe dava notícia alguma. Mas foi a pior coisa que ela fez. Eu ainda era recém transformado, assim como meus irmãos não tinha quase controle algum, mas até então eu era o único que não havia matado alguém. Infelizmente naquele dia eu estava faminto, ela fugiu de mim depois que viu meu  irmão e eu cobertos de sangue, eu fui atrás dela para tentar explicar toda situação, mas então ela caiu e cortou sua mão. O cheiro do seu sangue foi captado por meu olfato apurado e me pareceu tão convidativo… — encara um ponto distante, como se todas as lembranças viessem como uma avalanche em sua mente. — eu pedi que ela fugisse, mas já era tarde demais, quando menos percebi já estava sobre ela, com minhas presas em sua carótida e sugando seu sangue como um esfomeado — a olha perdido — e então a matei. — suspira pesadamente.

Por mil anos | Elijah Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora