15 - Borboletas na barriga

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Laura era só alegria depois da segunda sessão de tatuagem, levou pra casa a pílula que mudaria sua relação com a namorada e quem sabe sua vida completamente.

Márcia explicou o melhor que pôde e a mandou pra casa pra não forçar ainda mais o seu autocontrole com aquela ninfeta em chamas.

Avisou pra Neusa que tinha pego a pílula e logo mostraria a cobra mas pensou então – Será que vou ficar maior que ela?

No táxi, pesquisava coisas pra alimentar sua curiosidade: Como será que crescem? O que comem? – Encontrando todo tipo de golpe e enganação, recorreu à sua conoisseur de futanari , Liane.

Passou na mesma loja natureba que Alicia havia comprado aquele monte de coisas naturais e suplementos acreditando na receita que Liane passou prometendo que ficaria tão grande e suculenta quanto Tati e por consequência Márcia, a única que tinha visto de perto.

A vendedora agradeceu e anotou a receita, desconfiada que fosse alguma moda nova mas comissão é comissão, a loirinha saiu feliz da vida com o saco de compras cheio e entrou no táxi saltitando de alegria.

Na cozinha só tinha o liquidificador com um copo grande o bastante pra mexer aquela coisa toda e como não gostava de leite de soja, decidiu usar leite em pó integral mesmo e bater tudo antes de jogar a pílula, adoçando com umas colheres de mel.

A mistura ficou levemente rosada se tornando fluorescente e borbulhando quando a pílula do futuro se misturou.

– Nossa, parece até uma bruxaria... Mas dane-se, agora eu vou ser a dona do meu próprio pintão monstro e vou cobrir a Neusa de leite quente... – Laura pensou, virando a mistura na goela, bebendo tudo até perder o fôlego, saciando sua sede.

Sentiu uma euforia só, como se estivessem lhe fazendo cócegas dentro do estômago, soltando risadinhas entre arrotos de miss – Tá funcionando! Viva!

Depois de uns minutos a euforia passou e um calor estranho inflamou seu corpo, ainda excitada com a sensação boa, decidiu tomar um banho e descansar do dia agitado, antevendo a primeira noite que passaria como futanari ao lado de sua namorada.

A noite chegou e a encontrou já ninando de shortinho e babydoll no quarto escuro, ronronando tranquila enquanto a receita fazia seu trabalho.

Neusa chegou e sem fazer muito barulho beijou a bochecha da sua princesa.

Observou a tatuagem brilhando no escuro e admirou-se, mesmo debaixo do shortinho dava pra ver.

Tentou acariciar a borboleta e sentiu a mão de Laura acariciar seu braço, sussurrando – Safada... zzz... vou te comer todinha... zzz...

– Ficou com tesão depois da sessão, é? – Neusa passou a mão na tatuagem, estranhando a textura rígida da pele. – Ela usou alguma tinta estranha?

– Oi? Não, ainda tem duas sessões pra terminar o desenho e... ué, tá brilhando... – Laura acordou sorrindo com sua amada a encoxando na cama, notando a borboleta no escuro.

– Nunca vi uma tatuagem brilhar assim no escuro, deve ser por isso que foi tão cara – Aproveitou a deixa e logo enfiou os dedos na beiçudinha depilada, encontrando o grelinho inchado entre os lábios molhados.

– Não, você não acredita que foi pra pílula pra eu virar futanari, né? – Laura sentiu um fogo lhe incendiar assim que Neusa começou a massagear e provocar sua xaninha, enchendo a outra mão com o seio esquerdo da loira.

– Isso é conversa fiada, eu li que futanari é coisa de travesti, tem nada de realidade nisso, ela te enganou mas eu gostei desse brilho, viu... – Neusa partiu pro ataque, beijando sua ninfeta no pescoço e dominando de uma vez a cena com a mão já veloz na grutinha encharcada.

Paradoxo Sexualmente TransmissívelOnde histórias criam vida. Descubra agora