3 - O Paradoxo

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"Márcia, oi, olha, eu arrumei um remédio tiro e queda pra cólica," Carla mentiu descaradamente, trazendo um copo d'água e pondo uma das pílulas inteira pra dissolver, tornando o copo uma mistura rosa quase fosforescente.

"Quê? Tu não tinha ido com os rapazes fazer compras? Brigado mesmo, não aguento isso, é um inferno todo mês," Márcia virou o copo de uma só vez, desabando na cama novamente. "Escuta miga, sei que o Mauro não te merecia, mas você não me ouve, fica se desabando por cada zé ruela que nunca vi,"

"Ah, esquece ele, eu quero saber mesmo se você se importa comigo... Digo mais que amizade, sabe?" Carla sentou-se à beira da cama, olhando nos olhos da pequena beldade de cabelos cacheados.

"Você sabe que eu sou lésbica, por mim eu daria tudo pra ser feliz contigo, mas você gosta de homem e eu odeio, tolero o Tiago e o Alberto porque eles me tratam como igual, mesmo," Márcia sentia dor mas aos poucos só a tristeza ainda lhe abatia.

"Faria qualquer coisa pra ficar comigo, miga? Sério?" Carla riu-se de todas as vezes que se desmoronou e ela foi o ombro amigo pra encharcar de lágrimas.

"Qualquer coisa pra não te ver sofrer por causa de homem nunca mais," Márcia alcançou seu braço, olhando fundo nos seus olhos castanhos.

"Você já fez," Carla se aproximou e puxou Márcia num beijo quente, sentindo-se desinibida com as lembranças da visão de futuro.

Márcia sentiu-se tão bem que agarrou as ancas fartas da amiga, como se desejasse devorá-la com as mãos. "Miga, que foi que você me deu, tou sentindo um barato estranho, isso é balinha?"

"Depois eu te explico o que é, agora só me diz o que você tá sentindo," Carla se deitou, acariciando a amiga por debaixo da camisa frouxa.

"Eu não sei dizer, é um tesão tão grande mas assim do nada, nunca pensei que fosse querer tanto te comer toda, te respeito tanto..." Márcia agarrou os seios de Carla, desamarrando o biquíni com a face queimando de desejo.

"É mesmo? E vai me comer de que jeito? Você não tem uma rola pra fazer isso, vai cansar tua língua e dar câibra," Carla afagou as mechas de Márcia sorrindo, tentando imaginar como sua amiga iria resolver o problema.

"Eu sou boa nisso, não sabe o que está perden... Hnnghh! Nossa, alguma coisa tá acontecendo, que balinha foi essa que você me deu miga?" Márcia sentiu seu corpo se revirando, enrijecendo de maneira selvagem tal qual pós-malhação, um fluxo de calor e tremedeiras, arrepiando desde sua nuca até a ponta do dedo mindinho.

Carla casualmente faz cócegas na barriga chapada de sua amiga, surpreendendo-se entre risos com o volume que aparecia assustadoramente inflar a sua virilha.

"Você tem uma, Márcia? Todos esses anos e nunca me contou?" Carla agarrou o membro semi-rígido em êxtase, apertando pra sentir a rigidez vulcânica do falo venusiano.

"Mas... Essa porra de balinha fez isso? Q-que negócio é esse, meu deus, não pára de crescer... parece que vai explodir!" Márcia ajoelhou na cama, agarrando o mastro mutante espichando de seu short, Carla ainda apreciando o show.

"Você não entende nada disso, né? Deixa eu te ensinar como se usa," Carla definitivamente adorou o efeito da pílula do futuro, deixando Márcia perplexa.

Beijando a cabecinha inchada, lambendo o comprimento da base ao topo e dedilhando a encharcada gruta em sua base, espalhando o abundante furor pela grossura do membro, levou a lésbica à loucura, gemendo alto em sofreguidão.

"Nossa, você tá me enlouquecendo, deixa eu te comer, vou morrer de tesão," Márcia babava, instintivamente tentando segurar a insuportável pressão que borbulhava em seu corpo, o avantajado membro pulsando em suplício.

Paradoxo Sexualmente TransmissívelOnde histórias criam vida. Descubra agora