Day abriu a porta do quarto, e me deu passagem para entrar, entrei logo depois ela entrou fechando a porta. Observei ela ir até algumas prateleiras na parede, preenchidas com livros. Espiei ela, forçar a parte de baixo na prateleira, arqueio a sobrancelha ao ver a mesma abrindo, revelando o fundo falso, mas surpreendente ver um revólver preto e uma pistola atual. Ela foi para o próximo e abriu, revelando uma espingarda.
- Aí estão elas_Day disse dando alguns passos pra trás. Me aproximei dela.
- Por que tem arma em casa?_Perguntei, olhando cada arma.
- Proteção, sei que tem além de espíritos, querendo me matar_Day disse, olhei pra ela_já tentaram invadir a casa muitas vezes, querendo pegar algo de valor, para lucrar_concluiu, e me olhou_por que você precisa de arma?_perguntou.- Eu ia falar que era um pouco estranho, mas depois que passamos, com certeza não é_Eu disse, lhe olhando_hoje mais cedo no escritório eu tive, uma lembrança do meu pai, lembrança do dia que ele estava no hospital na beira da morte, ele já estava a algumas semanas lá, mas ele parou de lutar, e morreu de madrugada_senti meus olhos marejar_enfim, quando o Omar apontou o rifle na nossa direção, de algum jeito eu não enxergava nada, e então eu escutei uma voz na minha cabeça, era do meu pai_funguei_ele disse, que eu podia matar ele, a bala que quase me matou, é um instrumento da morte_vi Day franzir a cabeça
- bala que quase te matou? como assim?_Perguntou totalmente confusa.
- Eu, já tentei me matar_Eu confessei. Day arregalou minimamente os olhos_chocante eu sei
- eu não sei o que falar_Day disse.
- Não precisa_eu disse, Day me puxou me abraçando. Ficamos assim, senti ela se afastar um pouco e beijar minha testa_eu guardei comigo, a bala que usei pra me matar_continuei, Day me olhava com carinho.- Você acha que essa bala, pode ser o instrumento que seu pai mencionou?_Day perguntou. Concordei_eu acho que faz um pouco de sentido, um instrumento que foi usado para a morte, tem uma ligação forte com o outro lado
- O que poderia ter me matado, pode ser usado para salvar_Eu disse.
- Aonde está essa bala?_Day perguntou.
No meu quarto, fui a mesinha ao lado da cama. Abro a gaveta, pegando uma caixa quadrada de madeira. Me sentei na cama, Day acompanhando meu gesto. Tirei a tampa da caixa, lá tinha algumas fotos dos meus pais, pego a caixinha menor ali dentro, e abro. Pego a bala prata na mão, eu mandei renovar ela depois do acontecido. Entreguei pra Day que observou.- Você tem certeza que isso pode matar ele?_Day perguntou.
- Tenho_Eu disse confiante. Day me entregou novamente.
- Ok, vamos acabar logo com isso_ela disse. Concordei.
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A maldição do sobrenome Lima
FanficCaroline Biazin parte para avaliar o estado psicológico de Dayane, única herdeira viva dos negócios da família. O sobrenome Lima já causou muita tragédia, hoje Dayane acredita ver espíritos zangados, para se comunicar e ajudá-los a se libertar...