Página 16 - Alucinação? Ou não?

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{...}

- Você pode me beijar_Day pediu, nossos conectados.

- Posso_Eu respondi. Day colocou a mão no meu rosto, sue polegar fez carinho na minha bochecha.

- Pode me beijar, sem ser por dó, e que..

- Eu nã.._Minha frase parou, pela Day por delicadamente seu dedo nos meus lábios, pedindo silêncio.

- E que pense não pense que isso que estamos fazendo é errado, pois não é, por favor não me trate com se nada tivesse acontecido_Day dizia em tom calmo.

Eu aproximei meu rosto lhe dando um selinho curto, mas nosso rostos continuavam colados.

- Eu não vou fazer isso contigo_eu disse_agora me beije

{...}

Nós estávamos em silêncio, no relógio marcava 22:57. Estávamos apenas curtindo a presença uma da outra. Eu quase cochilava em seu ombro, com o seu carinho no meu cabelo. Ouvi Day suspirar.

- Acho melhor eu ir embora_Day disse em sussurro. 

- Não pode dormir aqui?_Perguntei no mesmo tom.

- Não dá, você sabe_Day disse. Suspirei me desencostando da cabeceira na cama e de seu corpo.

- Ok, tudo bem_Eu disse olhando pra ela, e sorri pequeno. Day pegou o chinelo slide na mão, suponho que para não fazer barulho. Fomos juntas até a porta, destranco a porta mas antes de abrir, Day me deixa um beijo na bochecha, olho pra ela e sinto seu lábios colar no meu, sua mão no meu pescoço. Depois do longo selinho, nos despedimos com sorrisos.

{...}

Me desperto aos poucos, abrindo os olhos devagar. Me sentei na cama meio sonolenta. Olhei todo o canto do quarto escuro. Olhei pro relógio ao lado da cama vendo que era meia noite e cinco. Tirei o lençol de cima de mim, pegando o roupão. Coloco meu chinelo e saio do quarto, os corredores estavam poucos iluminados, pela janela extensa na frente do meu quarto dava pra ver os trabalhadores fazendo seus serviços sem parar.

Começo a andar calmamente pelo corredor. Indo em direção aonde sei que Day estaria. Desço as escadas segurando no corrimão, vendo alguém ali sentado de frente para a lareira acesa. Abri boca pra chamar pela Day, acreditando ser ela. Mas escuto um barulho no andar de cima. Rapidamente olho pra cima parando de descer as escadas. Ficou um silêncio pela mansão, apenas o barulhos da construção era ouvido.

Olho pra frente levanto um susto enorme ao ver um homem parado no fim da escada me olhando, vestindo uma roupa militar, levo a mão no peito, minhas respiração se tornou ofegante, em poucos segundos ele desapareceu na minha frente. Ok, o que foi isso? Fecho os olhos por um breve momento respirando fundo. OK, isso deve ter uma alucinação, estou como sono, minha mente está pregando peças em mim. Ou o vinho ainda fazendo efeito sobre meu corpo. 

Termino de descer as escadas, tentando voltar a respiração normalmente. Atravesso aquele espaço entrando no corredor que dava em direção ao estúdio da Day. Abraço meu corpo sentindo um pouco de frio, aquela madrugada estava frio, tenho a certeza que amanhã vai chover. Viro o próximo corredor continuando a andar, passando por várias portas fechadas. Já um pouco mais próxima da porta do estúdio que estava entre aberta, por algum motivo ali estava ainda mais frio. Uma porta se abre devagar, gemendo assustadoramente.

Continuei a andar, passei por ela. Por algum motivo não identificado sou lançada para a porta de frente com força. Bato minhas costas e caio no chão gemendo de dor. A porta na minha frente começou a abrir devagar, totalmente aberta, encaro o escuro dentro do quarto. Até começar a escutar passos vindo de lá de dentro, passo devagar, o barulho no piso.

- Carol?_Escutei a voz da Day em um chamado confuso. Olhei para a porta do estúdio aberta. Ela veio até mim e se ajoelhou na minha frente_o que aconteceu? o que faz aqui?

- Eu, eu acordei e sabia que estaria acordada_Eu disse intercalando o olhar entre ela, e a porta ainda aberta. Mas os passos pararam.

- Aconteceu algo pra ter acordado?_Day perguntou, neguei com a cabeça.

- Eu te atrapalhei?_Perguntei.

- Eu ouvi um barulho no corredor e vim ver o que era, e vi você aqui_Disse Day_você caiu?

- Eu não sei_Eu disse e franzi a testa_não sei como mas alguém empurrou com força

- Está sentindo alguma dor?_perguntou Day preocupada, colocando sua mão no meu rosto.

- Só minhas costas, mas nada de mais_Eu disse. Day ficou me olhando e então vi ela negar.

- Eles estão começando a te machucar isso não é bom_Day disse quase em sussurro.

- Day? Carol?_Escutamos Victor nos chamar gritadno. Olhamos na direção vendo ele andando até a gente com uma pistola na mão_eu escutei um barulho aqui em baixo, vocês estão bem?

- Está tudo bem_Day disse_eu sem querer acabei assustando a Carol, e ela caiu_omitiu.

- È, eu me assusto fácil_Eu disse, me levantando com a ajuda da Day. Sentindo minhas costas doer por do impacto forte na parede.

[...]

- Bom dia_desejei entrando na sala de jantar pela manhã. Minhas costas estavam doloridas como previsto.

- Bom dia_Day desejou. Bom ela já estava na mesa, o que me deixou surpresa_ Ainda sente dor?

- Sim_Concordei me sentando_minhas costas estão doente tanto parece que um elefante dormiu em cima de mim_Victor deu uma risadinha pela minha graça. Day sorriu me olhando.

- É precisamos conversar_Day disse, olhei pra ela_Hoje na consulta

- Ah claro, ok_eu apenas concordei.

A maldição do sobrenome LimaOnde histórias criam vida. Descubra agora