Último dia na casa
- muito obrigado pelos seus servicos_Escutei a voz da Day vindo da varanda_ja sabe mantenha em segredo..tchau
Me levanto da cama, e caminho ate a varanda vendo ela inclinada sobre a grade, olhando pelo horizonte.
- Bom dia_Desejo a assustando. Day olhou mim e relaxou os ombros sorrindo_nao quis te assustar_falo me aproximando do seu corpo
- Voce quer me matar do coracao e?_Day pergunta divertida. Sorriu negando com a cabeca.
- A unica coisa que quero fazer com o seu coracao, e encher ele de carinho_Falo, fico na ponta dos pes lhe dando um selinho, leh abracando pelo pescoco_e bastante amor
Day sorriu pequeno, e olhou no fundo dos meus olhos. Sentia sua mao tocar meu cabelo o colocando atras da orelha.
- Eu te amo_Day disse num sussurro.
- Eu tambem te amo_falo, recebendo um selinho longo.
Como da se fosse a primeira vez que eu sentia seus labios. Eu suspirei boba apaixonada por aquela morena tatuada. Abro a boca entrelacando minha lingua na sua ainda, sentindo os mesmo arrepios do nosso primeiro encontro, nossa primeira troca de olhares. Sentia o toque na minha cintura apertar, como se quisesse ter certeza que era real. Antes de voltarmos pra casa, escutamos batidas na porta do quarto.
- Eu atendo_Day disse, me afastei pra ela ir em direcao a porta.
Olhei pra frente, me fazendo ter a vaga lembranca do dia em que notamos o sumiço de Victor e conseguente encontramos o corpo dele.
- Ele esta a horas sumido_Day disse ando de um lado pro outro.
- Fique calma, e pode ter ido, ao centro_Eu falo_a chuva esta caindo la fora
- Tem algo errado_Day disse_eu, eu sinto
- Vou pegar uma agua pra voce_Eu aviso, vendo ela sentar na poltrona perto da lareira
Caminho ate a cozinha vendo os empregados normalmente fazendo seus afazeres na cozinha. Ja voltando com o copo com agua gelada, entro na sala da lareira falando
- Sera que alguns dos.._Paro de falar ao nao ter ausencia da_Day!?_chamo olhando para os lados.
Deixo o copo da mesinha baixo, e sigo pela casa chamando pelo seu nome. Atravesso o corredor vendo a porta dos fundos aberta, e a chuva la fora alta Cruzo os bracos pelo vento olhando pra mata, o cheiro da terra molhada. Volto pra dentro de casa fazendo uma segunda revista chamando pelo seu nome esperando ser respondida. Entao volto a olhar a mata, a chuva nao parecia tao forte, mas os pingos ainda caiam. Pego um guarda-chuva e abro caminhando pra dentro da floresta naquela tarde.
- Day! Day!_Eu achava andando na floresta.
Andando por um bom tempo, a vista da mansao so visivel o telhado. Ate escutar um grito alto, e entao o chorro sofrido. Olho na direcao sigo rapidamente, para ver Day ajoelhada no chao chorando e repetindo o nome "Victor", meu corpo gelou a notar outra corpo ali, caido na terra da floresta .
- Day?_A chamo me aproximando.
- Carol?_Sinto ela me chamar, e uma mao no meu ombro.
Volto pra realidade vendo Day na minha frente.
- Sim?
- Esta pensando no que?_Day perguntou_estava te chamando e voce nao respondia
- Desculpa_Falo_quem era na porta?
- Bruno, avisando que o cafe estava pronto_Day disse.
- Entao vamos descer_Falo juntando nossas maos.
- Estao todas aqui_Day disse sobre os quadros para exposicao, embaladas para protecao da viagem.
- Todas? nao esqueceu de mais nenhuma?_Pergunto enquanto arrumava minha mala para ir embora. Day fez cara de pensativa.
- Uh tem mais uma no meu quarto_Day disse e saiu apressada do meu quarto.
Escuto meu celular vibrar na cama, pego e atendo levando a orelha.
- Filha
- Oi mae_Eu falo.
- Ja saiu da mansao?
- Nao, terminei de arrumar a mala agora_Falo, fechando a mala com uma mao, com dificuldade.
- Quando estiver saindo me avisa por mensagem_Minha mae fala.
- Aviso sim, eu vou chamar um taxi daqui a pouco, preciso ir um pouco antes tenho bastante bagagens
- Mas nao e so uma mala? ou a Day vai vim aqui com a gente de novo?_Minha mae perguntou.
- Nao, A Day nao vai comigo, sao os quadros dela para exposicao_Eu falo.
- Rafael esta animado para ver esses quadros, esta tudo certo o local pra esposicao, so falta os quadros, pra confirmar_Minha mae disse.
Vi Day entrar no quarto com um quadro embalado, e colocar sobre a cama com cuidado.
- Ela chegou aqui no quarto_Eu aviso a minha mae, coloco no viva voz vendo a Day me olhar.
- Ela ta me ouvindo
- Sim
- Oi filha_Minha mae disse.
- Oi Rosa_Day disse, a mesma apelidou minha mae de "rosa".
- Voce esta bem?_perguntou.
- Estou sim
- Que bom, olha te espero aqui em New York viu, pra ver sua exposicao e pra jantar com a sua familia_Minha mae disse, Day sorriu.
- Esta bem_Day disse.
- Vou ter que desligar meninas, beijos, me manda mensagem quando estiver vindo filha
- Ok mae, beijo_Eu falo.
- Beijo_Ela diz, e encerra a ligacao.
- Vou chamar o taxi ja, ele demora pra chegar aqui_eu comento.
- Ok, Vou chamar o Bruno pra ajudar a descer os quadros_Day disse.
- ei mor, vem ca_Peco sorrindo. Day veio ate mim.
- o que foi?
- Quero um beijo_Peco.
Day sorriu e se aproximou me dando um selinho longo. Toco seus cabelos e faco carinho.
- Eu nem fui ainda ja estou com saudades
- Nao fique, eu sempre estou perto de voce, mesmo longe_Day disse_agora chama esse taxi, por que demora pra chegar nessa parte da cidade
- Ok mandona_Eu brinco.
Recebo um ultimo selinho antes dela sair do quarto indo procurar pelo Bruno.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A maldição do sobrenome Lima
FanfictionCaroline Biazin parte para avaliar o estado psicológico de Dayane, única herdeira viva dos negócios da família. O sobrenome Lima já causou muita tragédia, hoje Dayane acredita ver espíritos zangados, para se comunicar e ajudá-los a se libertar...