Capítulo 42 - Telas com memorias

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- Filha, esta pronta?_Roseli perguntou atras da porta, apos dar batidas na mesma.

- Pode entrar mae_Carol diz..

Roseli abriu a porta vendo sua filha em frente ao espelho. Nos pes um vans preto e branco na sola branca havia um detalhe, que vinha o nome Day Lima em caneta preta, alem de desenho smile pelo tenis. Usava tambem uma calca jeans clara um cinto passava pela cintura, que tambem segurava a blusa azul claro por dentro do jeans.

- Esta linda_Roseli elogiou a filha ficando atras dela, pelo reflexo do espelho.

- Sua mae esta linda, assim como voce_A palavras doces sussurradas por Dayane, ao seu lado esquerdo, vestida com roupas casuais gotico.

Carol fechou os olho brevemente respirando, os abriu novamente vendo apenas sua mae.

- O que foi?_Roseli perguntou preocupado.

- Nada_Carol negou, ficou de frente pra mae_a senhora esta linda 

- Mulheres, vamos?_Renan apareceu na porta do quarto.

- Vamos_Carol diz_podem ir descendo, eu so vou pegar minha bolsa

- Ok, nos encontramos la me baixo_Roseli diz.

Apos irmao e mae se retirarem do quarto. Carol caminhou ate o celular na tomada, o recolhendo alem de pegar carteira. Antes de sair do carro, olhou brevemente para a carta da Day.

Eu te amo
           Voce consegue
  Nao ligue para os comentarios
                                   Voce e o meu amarelo

Palavras, falas doces de sua falecida amada. A confortaram naquele momento. 

[...]

Ao lado de fora da galeria de artes, havia aglomerado de pessoas amantes da arte, pessoas importantes no mundo artistico, jornalista (A maioria "conhecia" a familia Lima por grandes fatos grandiosos).
A BMW branco, se aproximava estacionando em frente a galeria.. 

Carol olhou pelo vidro escuro vendo muitas pessoas pelo lado de fora. Um guardador de carro vestindo terno preto se aproximou do Rafael assim que saiu da BMW.

                 Respire fundo

Carol respirou fundo, enquanto Rafa abria a porta do passageiro. Sorriu para a irma, dando a mao para ajudar a descer. 

Carol foi a primeira a por os pes dentro da galeria, vendo varias pessoas admirando as obras. Tudo estava lindos, as paredes brancas, colunas preenchidas por quadros com pituras cheias de cores.

- Esta lindo os quadros_Roseli elogiou.

- Sim_Carol concordou estava feliz por ver tudo a sua volta tao belo.

- Vamos buscar algo pra tomar_Rafael diz e saiu junto do seu irmao Renan.

- Carol_Alguem a chamou.

Olhou na direcao, vendo o advogado que cuidava dos bens da Day.

- Boa noite, nao pensei que viria_Carol diz. O convidou para vim pra galeria, no comeco o doutor pareceu com receio.

- Bem, cancelei alguns compromissos_Jao diz. Vestia um terno azul escuro.

Carol sorriu.

- Pelo pouco que nos conhecemos, tenho certeza que a Day lhe convidaria para esta noite especial_Carol diz.

- Com certeza ela faria isso_Jao diz_bem, eu vou ver os quadros

- Fique a vontade_Carol diz.

- Obrigada_Jao agradece antes de caminhar pelo salao.

- Carol!_Desta vez Bruno a chamou vindo em sua direcao usando terno preto.

- Bruno, tudo bem?_Carol diz o abracando brevemente.

- Estou sim, e voce?_Bruno perguntou carinhoso, tocando seu ombro.

- Bem_Carol responde_chegou que horas aqui?

- Cheguei no fim da tarde, o voo atrasou um pouco_Bruno diz, colocando as maos no bolso da calca social.

- Irma, aqui_Rafael diz chegando com uma taca_e champanhe

- Obrigada_Carol agradece pegando a taca com cuidado.

- Oi, Bruno ne?_Rafael diz ao Bruno esticando sua mao, Bruno sorriu meio sem jeito concordando enquanto apertava a mao do irmao velho Biazin_quer alguma coisa pra beber?

- Nao, obrigada_Bruno negou.

- Tudo bem_Rafael diz, tocou a parte de tras das costa do Bruno dando dois tapinha antes de se retirar. Carol franziu achando estranho a interacao do irmao.

- Entao, voce quer ver os quadros?_Carol convidou.

- Vamos_Bruno concordou.

Bruno e Carol lado a lado enquanto andavam pelo salao olhando os quadros, parando e analisando, as vezes saia algumas conversas paralelas.

- A Day escreveu algo sobre a mansao no testamento?_Bruno perguntou.

- Sim_Carol diz_ela me disse sobre que eu poderia fazer o que quiser com ela, colocar a venda, demolir, ela deixou bem frisado que nao era para eu me mudar pra la

- E o que pensa em fazer?_Perguntou Bruno.

- Nao sei, sinceramente nao sei_Carol diz.

Carol encarou a pintura a sua frente. O quadro era sobre a mansao, em tons escuros de marrom, cinza, preto, vermelho vinho, de modo que faca o quadro ser escuro e sombrio.

- Com licenca_Um homem pediu. Carol olhou pra ele_me chamo Dreicon_esticou a mao. Carol apertou a mao do jovem em seguida Bruno_eu faco parte da associacao de artista ocultos, por alguma pesquisas fiquei sabendo que voce foi psicologa de Dayane Lima

- Sim_Carol diz_eu fui namorada dela, tambem_continuou.

Nao tenha medo de contar nossa historia de amor que jamais pode ser representada.

- Isso e incrivel_Dreicon diz_podemos marcar um cafe e conversarmos mais afundo, posso mostrar meu trabalho

- Me desculpe, voce faz o que com essa associacao?_Carol perguntou.

- Sou cineasta, planejo filmes com artista que sao menos conhecidos, afim de promovelos para o mundo_Dreicon diz_um dos projetos meu e a série Dickinson, sobre a poeta Emily Dickinson, creio que já tenha ouvido falar

- A Dayane adorava muito os poema dela_Carol diz. Dreicon sorriu.

- Ela tinha ótimos gostos_Dreicon diz_eu sei que a morte da senhorita Lima foi recente, como um amante de toda história dos Lima, quando soube dessa exposição arte das telas pintada por ela, fiquei surpreso confesso ao ver um Lima no lado artístico, ninguém nunca imaginava que a última herdeira dos Limas tinha um dom tão_olhou em volta_lindo, poderoso, artístico e que foi escondido ao mundo em uma mansão no meio do nada

Carol sorriu concordando, Bruno ao seu lado observava tudo atento e sério.

- Enfim, eu sei aqui não é hora e dia de negócios, mas posso deixar meu cartão com você?_Dreicon perguntou.

Carol olhou para o Bruno pedindo socorro com os olhos. Com certeza não iria se acostumar tão fácil. E bem ainda não estava emocionalmente bem, para tratar de assuntos fora toda papelada da mansão e herança.

- Tudo bem_Bruno diz mudando sua cara de sério para simpatico. Dreicon então esticou seu cartão preto fosco.

- Bem, me ligue quando estiver livre, podemos conversar mais sobre esse assunto_Dreicon diz_tenho várias proposta

- OK, ligo sim_Carol diz.

- Obrigada, com licença_Dreicon diz e apenas acena para Carol, em seguida apertando a mão do Bruno.

Carol respirou fundo.

- Está tudo bem?_Bruno perguntou.

- Sim, eu só, tem tanta coisa na cabeça_Carol diz, e olha pra ele_e não sei se consigo focar em tanta coisa ao mesmo tempo

- Champanhe?_Um garçom diz oferecendo educadamente no automático.

- Obrigada_Carol diz pegando a taça de Champanhe.

A maldição do sobrenome LimaOnde histórias criam vida. Descubra agora