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Clara •

• 1 mês depois

Esses dias tava sendo correria máxima pra tudo, fim de ano tinha vindo com tudo. Hoje já era primeiro de dezembro eu já estava super ansiosa pro natal. Queria passar o natal na casa da minha mãe mas ela ia passar com as amigas, não quis estragar o momento dela então nem rendi.

Nem tava tendo tempo de sentar direito a loja não parava um minuto e olha que só é primeiro de dezembro, quero nem ver quando tiver lá pro dia vinte e quatro, aproveitei o tempinho livre que eu tava e parei pra postar no instagram algumas novidades que tinham chegado na loja. E eu achando que vida de dona de loja era fácil!

O resto do dia foi a mesma coisa de sempre, parei pra almoçar, voltei pra loja cuidei de tudo e fui pra casa, tava super cansada, mas se me chamassem pra sair eu super aceitava. E foi isso que eu fiz, tava rolando um pagode na quadra aqui perto mesmo, chamei a Duda pra ir comigo, nos arrumamos e chegando lá os meninos estavam todos lá numa rodinha lotada de macho.

Me sentei do lado do Th, que nem fez questão nenhuma da minha presença já que o mesmo estava com uma cara de quem comeu comeu e não gostou, nem rendi também não se ele quer vira a cara e achar que eu vou atrás perguntar o que aconteceu ele que acorde desse sonho dele!

Na mesma mesa que a gente, tava um cara que puxou assunto comigo e ficou conversando vários assuntos. O meu espírito de tagarela quase nem gosta, né! Ele se apresentou pra mim com Peixinho, achei ele gatinho demais, infelizmente ou felizmente não chega aos pés do Matheus, mas ele era super gostoso e gente boa. Fiquei toda sem graça quando ele começou a jogar umas piadas pra gente ficar e tals e eu só pagando de maluca, até que depois de um tempo uns meninos chamaram ele que foi, mas disse que voltava pra gente terminar a nossa conversa.

Th: Tu sabe que a gente tá ficando sério, né? - Falou quase perto do meu ouvido.

Tava ouvindo a voz dele pela primeira vez na noite depois que quase duas horas sentada do lado dele.

Clara: Ah tamo?! Que dia você me falou isso. - Falei debochando. - É que eu não lembro!

Th: E precisa falar? Olha o tempo que a gente tá se pegando, já é quase um namoro filha.

Clara: Se é então por que você não me pediu ainda? - Olhei pra ele.

Th: Cê entendeu o jeito que eu quis falar, não entendeu?

Clara: Aposto que você deve pegar várias por aí Matheus e agora tá pagando de doido falando que a gente fica sério.

Th: Te juro que eu não tô pegando ninguém. - Olhei pra ele e franzi a testa semicerrando os olhos. - Se eu peguei foi só umas duas, te juro! Pode botar fé.

Clara: Duas né?! - Falei sem olhar pra ele.

Th: A coé pô? Tu não pegou ninguém nesse tempo não?

Clara: Fiquei só com um menino num baile que teve aí.

Th: Com o Ws né?

Clara: Não! foi com o Soares.

Th: Caó, que eu fiquei sabendo que tu pegou a Ws esses dias o filha da puta. - Falou em tom de brincadeira. - Tu pegou quem dos dois?

Clara: Digamos que eu peguei os dois, mais foi só os dois, sem lero, agora!

Th: Boto fé. Mais sem caô vamo ficar sério e se der certo a gente assume o nosso romance criminoso pra geral. - Falou rindo enquanto passava a mão na minha coxa.

Clara: E se der errado?

Th: Aí a gente vai tentando até dar certo, se ligou? - Beijou meu pescoço.

Clara: Se pega logo no meu ponto fraco né.

Th: Tô a fim de fuder contigo, como que nós faz? - Falou no meu ouvido e eu já fiquei todo fraca.

Clara: Então parece que você leu meus pensamentos, vamo sair daqui?

Ele nem falou mais nada apenas levantou e foi me puxando.

Lá no MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora