Lá no Morro

49

• Pk •

Paty: Você não tem ideia do quanto eu te odeio Patrick. - Falou jogando o vaso de planta na minha direção e eu me abaixei vendo ele parar na parede..

Pk: Tu vai quebrar a casa todo porra.

Ela me olhou putassa na hora, só vi ela vindo na minha direção e começar a me dar vários tapas.

Paty: Eu queria era tá quebrando você no meio, seu filho da puta. Eu confiei em você cara... Eu entreguei a minha vida pra você. Eu abandonei a minha família, os meus estudos por você. O tanto que eu te odeio não tá escrito Patrick. - Falou chorando.

Pk: Eu errei pô, eu tô ligado...

Paty: Você me traiu com a minha amiga, aliás ela nunca foi né porque pegar o meu marido e ainda me chamar de amiga. Tão falsa que se fosse pro inferno, o capeta confundiria ela com Judas.

Pk: Fui eu quem dei em cima dela. - Segurei as mãos dela. - Me escuta... Ela não queria, mas aí eu fiquei de ideia com ela e rolou...

Paty: Para de falar com se fosse a coisa mais normal do mundo, porque não é! - Falou tentando se soltar. - Tira a mão de mim. - Me olhou e soltei a mão dela. - Eu te odeio!

Pk: Eu tentei me separar de você várias vezes porra, você sabia que a gente não tava mais dando certo. E você fez o que? Me ameaçou, falou que se eu te largasse você ia levar o Lucas.

Paty: Patrick ela me falou que tá grávida de você seu desgraçado, o filho que ela tá esperando é teu! - Falou batendo a mão no peito.

Pk: Ela mentiu maneiro pra tu. Cê é louca não é nem possível isso

Paty: Eu fui taxada de corna e ainda por cima você engravida ela... Eu coloquei ela dentro da nossa casa, virei a cara pra varias pessoas e a única que eu confiei em colocar aqui dentro era a sua amante. Ela disse que pode provar que a criança que ela espera é sua.  

Olhei pra ela tentando administrar as ideias dela enquanto eu ela falava. A Jessica tinha me falado pô, ela tinha me garantido que a cria que ela tava esperado não era minha. E eu acreditei!

Voltei à realidade e vi que a patrícia não tava mais ali na sala.

Fiquei até com medo pô, conheço bem ela e com o ódio que ela tava ali era capaz dela me dá umas facada legal ali.

Escutei o choro dela vindo do quarto e fui lá vê o que ela tava fazendo. Entrei vendo ela arrumando as malas.

Pk: Tá fazendo isso aí pra que?

Paty: Tá óbvia a resposta né... Eu vou embora e vou levar o meu filho junto.

Pk: Nosso filho! Independente de qualquer parada que eu fiz contigo tu não tem o direito de afastar o meu pivete de mim, com o Lucas você não vai... Eu vou sair dessa casa, tenho outra aqui no morro vou morar nela você fica aqui com ele que é mais confortável.

Paty: Eu não quero nada seu.

Pk: Você não sai daqui com ele Patrícia! Eu vou pra outra casa. Tô de olho em você, nem tenta fazer gracinha, eu tomo o meu moleque de você.

Paty: Eu te odeio. - Jogou um bagulho que eu nem sei o que era em mim.

Sai dali a milhão e fui pra casa da Jessica, a maluca tava toda machucada, já fiquei bolado entrei xingando ela pra caralho por ter engravidado por gracinha.

Jessica: Eu fiz por amor Pk, eu amo você cara.

Pk: Ama o caralho, você acha que com esse pivete na barriga tu vai me segurar?

Jessica: Você não pode me largar assim. - Falou chorando.

Pk: A gente vai fazer o exame pra vê se essa criança é minha mermo e quando nascer à gente vai fazer outro pra confirmar mermo, se for meu eu vou fazer todo o meu dever de pai, agora ficar contigo eu não fico não.

Sair dali batendo a porta e fui pra minha outra casa. Tava no ódio, passei a madrugada toda também usando droga.

Ela me garantiu porra! Ela jurou que o filho que ela tava esperando não era meu há um tempo atrás e agora vem de caô pro meu lado.