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Magrinho 

Magrinho: Qual foi Th, olha pra mim pô! Olha pra mim, os cara tão vindo aí te pegar, fica acordado porra.

Th: Eu vou descer pô, o tio Lúcifer tá me chamando. – Falou fraco.

Magrinho: Para com essas ideia errada caralho, tem ninguém te chamando não pô.

Th: Cadê o Pk?

Magrinho: Tá no postinho, ele tomou um tiro no braço, mas acho que não foi grave não.

Th: Faz um favor pra mim... – Falou devagar. – Fala pra Clara...

Magrinho: Para pô. – Interromper ele. – Eu não vou precisar fala nada pra ela irmão, cê vai sair dessa e vai falar tudo que você quiser falar pra ela. Agora fica acordado os manos tão chegando aí.

Foi tudo rápido demais, eu cheguei e ele tava jogado no chão e o Jacaré morto do lado dele.

Olhei prós cara que pegou ele é colocou ele no carro, e ele já tava desacordado. Desci atrás de moto e fui pro postinho aonde tava lotada de gente, quanto bandido quanto morador daqui que não tinha nada a ver com o assunto, mas se feriu.

Entramos com o Th que passou na frente de geral que estava ali, um porquê o caso dele era o mais grave e dois porquê ele era dono daqui. Perdi a noção de quanto tempo ele ficou lá ninguém dava notícia de jeito nenhum do que tava rolando lá dentro.

Liguei pra Duda e dei a notícia pra ela, não ia saber como dar a notícia pra Clara então pedi pra ela falar porque ela tinha o jeito certo. Não deu nem dez minutos e ela chegou, doida atrás de notícia dele.

Clara: Como ele tá? Eu posso entrar pra ver ele? – Falou desesperada.

Magrinho: Ele tá lá dentro pô já rodei isso aqui tudo atrás de notícias dele, mas ninguém fala nada.

Duda:
E o Pk?

Magrinho: Ele já tá bem, só tá terminando de fazer o curativo no braço e já vai poder ser liberado.

Duda:
Pelo menos uma notícia boa.

Magrinho: Aí, o Matheus vai sair dessa. – Abaixei perto dela que estava sentada de cabeça baixa. – Ele já passou por coisa pior cara. – Olhei pra ela que começou a chorar igual uma criança.

– Vocês são parentes do paciente Matheus? – Levantei olhando pra ela.

Clara: Eu posso ver ele? – Limpou as lágrimas do rosto.

– Calma, eu só vim avisar que ele vai ter que passar por uma cirurgia pra retirada da bala que está alojada do lado esquerdo do peito dele.

Duda: Mas a cirurgia tem algum risco, sei lá?

– O estado do paciente e grave e a cirurgia é de risco. Vamos fazer de tudo pra salvar ele. Com licença. – Falou e saiu andando.

Aqui no postinho tinha altas parada pra cirurgia e outros bagulhos do tipo, Th investiu demais nessas parada, tanto prós moradores e tanto pra gente caso acontece algo de grave, a gente não ter que corre pro hospital que era perigo na certa de nós sair de lá só preso.

Olhei a Clara que se sentou de novo e a Duda que tava sentada com uma cara estranha.

Magrinho: Cê tá bem?

Duda: Tô, só tô um pouco tonta, mas deve ser minha pressão que tá baixa. – Passou a mão no rosto.

Magrinho: Que alguma coisa? Uma água, sei lá.

Duda:
Não precisa, daqui a pouco passa. – Falou calma.

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