Datas

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Eu já não sei mais como controlar essa vontade voraz,
Aliás quando te vi ali,
Na minha frente,
Toda essa história recorrente,
De fé amor, vidas com elos lá atrás,
Existe dor, não é tanto faz.

Queria ter encontrado uma forma de não ir,
De mostrar que todo meu medo era de não te fazer sorrir,
De não te fazer sentir, que eu sou bom o bastante,
Ao invés disso pedi pra seguir adiante.

Me vi ali, calado a sentir,
Você a se despedir,
Eu só conseguia te ouvir,
No limbo de guardar sua voz,
De marcar na minha memória.

Horas e minutos se combinam,
Abraços absolutos nos rebobinam,
Surtos nos ensinam,
Que não são os impulsos que determinam.

Nada é a esmo,
Vivemos, sofremos,
Vezes poucas realmente entendemos,
Mas sempre há aqueles momentos que não mais revivemos.

Existe sim a questão do fim,
Evolução de Darwin?
Não, revolução de nós sim!
Esperar não é o que cabe a mim.

Plantar pelo caminho,
Seguir mesmo que sozinho,
Colher flores respeitar espinhos,
Viver amores livres como passarinhos.

Sou um apaixonado,
Mas sigo alertado,
Parece o meu destino fadado,
A tudo dar errado,
O fim caminha sempre ao meu lado.

Assim meu sentidos
Emotivos e alusivos,
Sobre as paixões que me mantem vivo,
Desconcentrado olhando pra todo lado,
Se tenho te encontrado,
Meu peito palpita nessa cronologia composta,
De negar a mim mesmo que você é a resposta,
Mas me apertar o peito se perguntado.
"De quem você gosta?".

Sobre o que amei e sua imensidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora