os caminhos do tempo

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O tempo, essa é a questão desde o longo sofrimento ou a solidão que te definha em um alçapão, um momento de euforia, imensurável proporção de alegria e não ninguém que facilmente a descreveria, quem não à desejaria de forma longa todo dia? somos os 20 minutos de tempo pra uma alimentação, espera horas e horas por uma notificação, se passam horas mas essa espera é em vão, pois em um abraço de segundos cabe a junção de corações, as conversas inundadas em sensações, geração fala em vão que ama mil milhões,  mas é montada em ego e ilusão de quebrantados corações, de que preferem um rosto em duas camadas de mentira, as indefinições de quem nem uma boa companhia admira, um bolso cheio de um coração vazio, olho como esse povo sucumbiu... viu? a certeza do incerto é absoluta, manter-se indiferente é uma complicada luta, onde o desejo domina a conduta, perco meu tempo se fizer disso uma disputa.

Eu te levo no peito,
esse afago de lembrança é intenso.
me tornar sem jeito,
quando falo pouco e muito penso.
verifico que estamos bem,
conferindo as sensações de quando você me abraça também.

Não tenho certeza alguma,
mas fico a planejar, qualquer poesia noturna pode circular.
se a chance for só uma preciso me arriscar,
o dia passa rápido e é notório,
que o que sentimos não cabe em um relatório,
iminente provisório, sofrimento irrisório, perto da chance de algo tão satisfatório,
seja o amor, uma notícia boa ou estrela cadente,
seja a flor, viagem a toa ou um riso presente.

Sobre o que amei e sua imensidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora