SK - Carta 1/2

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Precisamos falar sobre esse monstro,
Que pra onde foi apontado, feriu.
Me peguei preso a status,
Mas perpetuando esses atos.

Não há como, voltar,
Eu sei o que te fiz,
Ao te machucar.
Eu finalizei a forma,
A destruí mas também deformei o que tínhamos.

Me abrace, o mundo nos vê como relance,
E esse enlace,
Termina na sombra de uma transe.

Sequer posso te pedir desculpas,
Porque agora tu nem me escuta,
Já que minha atitude pra alma foi bruta,
Mas minha sanidade não estava em Disputa.

Me joguei errei acreditei em quem quis me usar,
E eu queria ficar sem enxergar,
Minha preta, perdoar não é o que espero,
Eu na real, apagar tudo isso de você eu quero.

Mas pra mim não é suficiente,
O modo alternado disso tudo ecoa na minha mente,
Tu sabe que agora eu sou assassino sorridente,
Matei o que sentia e escondi o deprimente.

Pare de tentar e siga em frente,
Eu não consigo,
Nesse cubículo é necessário algo reluzente,
Mas as láminas são o que me dão o tema recorrente.

Eu não sei como vou findar esses cristais,
De lembranças letais,
De coisas que morreram lá atrás,
Mas uso como adagas pra o que tenta me afetar ainda mais.

Mas quando houver um espaço,
Em que não faça sentido o tilintar do aço,
De vez eu me desfaço,
Mas de forma alguma re-apareço
Esse é o preço.

Sobre o que amei e sua imensidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora