aquela bendita Calçada

3 0 0
                                    

Eu e você,
sentados na calçada da lua,
espantados em como o tempo continua,
eu encantado, por cada fala sua,
um peito dilacerado,
vôo pra sua rua,
minha cabeça flutua,
monto o origami que é gostar de você,
isso é tão imprevisível,
como posso prever? se devo aparecer ou te esquecer, sentados olhando pra janela mas onde esta você?
será que um dia a gente vai se encontrar? o frio na barriga vai te fazer me abraçar e ficar,
mas pelo bilhete acho que a gente nunca mais vai se encontrar.

Cautela, sonhos são imprevisíveis,
apenas histórias de ilusões,
embates imprevisíveis,
contextos sem soluções.
como os incontroláveis deslizes,
como seremos felizes?
Sentimentos, todos são invisíveis,
como algumas cicatrizes.
Tenho receio de ninguém me ouvir
talvez eu não saberia mentir,
quando o futuro é incerto de medir,
inseguro ou incerto,
o importante é ir.

Lá estaremos pra sempre na calçada sentados encostados, de almas juntas.
esquecer é detalhe, lembrar é motivo, o tempo não para, incentivo a se manter vivo.

Suco de limão, misturado a um notável teor alcoólico,
Sabor de ansiedade com um toque melancólico,

Olho no olho, ate que os mesmo se fechem,
Respiração ofegante, enquanto o abraço entretem.

A apneia lenta e provocada de forma intencional,
Cabemos em instantes longe de todo mal.

Sobre o que amei e sua imensidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora