Sobre o que amei e sua imensidão

Tristão

Alguns elos fracos,
Evitam forçar laços,
Testar abraços que necessitam decisão,
Eu sou um fraco e aceito o fato,
Que respeito demais coisas do coração.

E quando sigo escrevendo a forma como penso,
Eu sei como isso pode ser intenso,
Infeliz a vida me põe num vazio imenso,
Mas respeitar a tempestade faz parte de bom senso.

De que não se pode lutar,
Por coisas que ainda não sabemos entender,
Como podemos dizer que queremos sempre estar,
Quando na real não sabemos se há um lugar real pra nos receber.

Eu fui louco o suficiente pra te chamar pra ir,
Você me respondeu surpreendentemente: sim eu quero ir.
Queria ter esperado ser mais maduro mas mal podia me ouvir,
Porque depoisbde tudo, fui entender que sentir é mais que se despir.

Mas ela vai entender, meu jeito de enfrentar a vida,
De alguma forma vai saber,
Que era mais que querida,
Vai lembrar quando chover, do ponto de partida,
Que o medo vai desaparecer,
Com o combo vontade e bebida.

Tristão, mas vivão,
Entendendo a missão,
Não é hora de aposentar por um Não.
Todas as coisas do coração.

E assim Tristão,
Com o ceu cinza,
Deturpada a visão,
Demore mas não espere,
Quando tudo sinaliza pra que se altere.

Não é sobre pedir pra ficar todo dia,
Nem sobre te convencer só com alegria,
De certa forma nesse jogo não há garatia,
Se existe é a vontade, o mínimo que já se deveria.

Não há nada que mantenha a vida inalterada,
Que a junção não vai ser de forma atribulada,
Se precisar vou sentar olhar pra sua calçada,
Quando mais nada importar e Brindamos a madrugada.

Não posso querer ser motivo da sua mudança,
Me pregunto se tenho uma real importância,
Quero que viva por você, mas saiba da relevância,
Que é eu querer que nós dois demos vida a essa esperança.

Que se a vida é passageira,
Embarquemos juntos nessa viagem,
Que seja aonde for entendam nossa mensagem,
Que não importa se é diferente a perspectiva lá do final,
Teremos brindado e caminhado acreditando no que for real, leal é de fato imortal.