Capitulo 43

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BÁRBARA PASSOS

Já havia passado uma semana e voltan ainda fazia questão de não olhar na minha cara e isso me doía pra caramba.

E eu ignorava coringa de todos os modos, pois eu coloquei em minha cabeça que eu não iria ser feita de idiota por ele, e como se eu quisesse me livrar e deixar de ser atraída por ele.

- voltan, posso falar com você? - perguntei esperançosa ao ver ela passar por mim no corredor, dês de que a gente havia se desentendido eu não deixava de correr atrás dela nem uma única vez.

Voltan não me respondeu, apenas continuou andando.

Segurei a droga do choro.

- ih! Acho que seus amiguinha não quer mais saber de você... até que eu entendo ela.

- Victor... - revirei os olhos ao avistar ele, que se mantinha com as mãos no bolso.

- lindo como sempre - ele disse e eu fechei a porta do meu armário com força.

- não, idiota como sempre.

- Posso até imaginar o por que ela não quer falar com você - ele disse e riu.

- ah é? Então me diz o por quê - o desafiei.

- simples... eu e você - ele disse indiferente - vai lá e confie na sua amiga, conte para ela que nós transamos, que você é apaixonada por mim e que eu te proporciono muito prazer - eu ri debochada.

- não sonha - falei.

- mas é verdade, ou vai dizer que nunca transamos?

- vou dizer que nós nunca transamos, pelo menos para tentar ficar feliz... - coringa me olhou e riu.

- É incrível como você mente para todos e para você mesma - ele tocou em minha ferida, aquilo me atingiu em cheia - pensei que você fosse mais inteligente... me ignorar, não vai fazer você se afastar de mim. Eu te tenho, entenda isso.

- não, você ACHA que me tem. É bem diferente. 

- É aí que você se engana... BABI - ele deu ênfase no meu apelido.

- Me deixe em paz, coringa. Eu estou apenas tentando ser quem eu era antes de você me sequestrar.

- ok, mas só para te avisar que: sua pureza não volta, eu não posso te devolver ela. Desculpe - ele disse implicante, como sempre, riu e saiu. Filho da puta.

Bateu o sinal e eu fui para a sala de aula sem vontade alguma.

A aula de inglês foi normal, tirando a parte que eu tive que ver minha melhor amiga rindo loucamente com thaiga como se elas realmente fossem íntimas, caralho, elas não eram, nunca foram.

Ridículo isso.

A verdade era que voltan me fazia muita falta, ela era praticamente minha única amiga, a única pessoa que eu podia confiar e não confiei.

- professora? - chamei e ela me olhou - será que eu posso ir tomar uma água?

- não está se sentindo bem de novo, Bárbara? Aham sei - Sabrina se meteu.

- garota, me responde uma coisa, eu te chamei no assunto? Ah claro que não, é que ser metida é sua especialidade.

- eu falo o que eu quiser - ela tentou se defender.

- Só fala o que quiser pessoas que tem conteúdo, e não, você não tem isso - Sabrina ficou quieta - ah, e eu tenho uma pergunta: como vai as coisas com seu pai? Fiquei sabendo que ele descobriu que havia um garoto em sua casa, alguma coisa assim... - fui uma verdadeira megera, admito, mas não mais que ela. Sabrina me olhou com uma cara do tipo "como você sabe? " e eu ri enquanto a turma cochichava - ah e se você quiser saber, não, eu não estou em sentindo mal, só estou com sede. Isso te incomoda?

O dono da máfia - babictor Onde histórias criam vida. Descubra agora